As mudanças em curso na área de transporte coletivo de Porto Alegre, não se limitarão às decisões sobre passagens de ônibus (leia nota a seguir).
O sistema atual de distribuição de linhas de ônibus, a malha viária existente e os meios de operações e de transporte dão mostras de fadiga extrema.
As mudanças chegam em boa hora.
6 comentários:
As condições atuais não foram definidas na licitação? Pode mexer assim depois do contrato assinado?
Complementando então assim fica muito fácil vencer uma licitação. A empresa aceita as melhores condições pros usuários só que pouco tempo depois se queixa dos "prejuízos". Aí lá vai o prefeito zeloso tirar direitos do cidadão pra, usando a expressão da moda, "viabilizar o sistema".
Porto Alegre tem uma malha de ônibus do tempo dos bondes. Fora linhas transversais da Carris que ninguém quer porque dá prejuízo, tudo que é linha foca o Centro, com raríssimas exceções de linhas nas mãos de empresas privadas como a lucrativa linha 520 (que não vai ao Centro). Então, há inúmeros casos de gente que precisa ir até o Centro para pegar outro ônibus para algum bairro. Perda de tempo com essa inutilidade, coisa de capitalzinha provinciana mesmo, a política da "baldeação". E mais: mesmo com esse cenário, o prefeito acaba com a segunda passagem gratuita.
Quando se trata de tirar direitos do povo ou do funcionalismo, ele é rápido, como em sua propaganda de Campanha.
Quando se refere a fazer uma sistemática de capina, recolhimento de lixo, oferecimento de horários e comodidade no transporte público, tapa-buracos em vias importantes, aí a coisa é bem mais devagar.
Marchezan não tem tino administrativo e está assessorado por pessoal inexperiente, vide indicações no DMAE, DEP, DEMHAB e outros.
Além disso, seria conveniente que ele escutasse seus subordinados e, não somente, às consultorias que rezam pelos paradigmas do mestre Milton Friedmann.
DIREITOS??? É fácil fazer passe-livre + meia passagem com o POVAO pagando
Marchezan e sua turma pretendem mudanças na Lei Orgânica do município. Uma delas a de número 10/17 pretende outorgar uma autarquia com superávit, como o DMAE, reestruturada em 2012, a um ente de Administração Pública Indireta, ou seja uma OSCIP.
Não foi capaz nem de prever um interessado via venda por leilão. Quer entregar diretamente a uma OSCIP.
isso é grave.
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