Homem de Dilma na presidência, José Ricardo Antoni, recebia R$ 25 mil por mês para ajudar agência Borghi Lowe, dona da conta da Caixa

O assessor especial da Presidência da República, José Ricardo Antoni, homem de Dilma Roussef que permaneceu no cargo, pediu demissão. Reportagem de VEJA desta semana revelou que o servidor repassava informação privilegiada a uma agência de publicidade que ganhou vários contratos milionários durante o governo da presidente Dilma Rousseff.  Antoni era pago pelas “consultorias” .

Informado da reportagem, o presidente Michel Temer pediu explicações ao servidor, que admitiu que prestava serviços à agência e pediu demissão.

A edição de VEJA que chega às bancas neste fim de semana mostra que Antoni recebeu 25 000 reais para ajudar a agência Borghi Lowe a vencer a licitação para cuidar da conta publicitária da Caixa Econômica Federal. E-mails trocados entre os diretores da agência revelam que o Palácio do Planalto achacava empresários durante a campanha presidencial de 2014. Em poder da força-tarefa da Lava-­Jato em Curitiba, a mensagem obtida por VEJA é a evidência mais contundente até o momento de que o Palácio do Planalto atuou como uma central de arrecadação de recursos ilegais para o caixa dois do PT e, para tanto, constrangia graduados servidores públicos a trabalhar como achacadores.

Um comentário:

JR disse...


Polibio, não consta da matéria de Veja que houve pagamentos mensais. Favor corrigir seu post. Obrigado.

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