Lobistas da Zelotes dizem que cobravam mais caro quando o caso ia direto para Lula

O Ministério Público Federal apresentou nesta terça-feira as alegações finais na ação penal sobre a suposta "compra" de medidas provisórias no governo federal, esquema investigado na Operação Zelotes. 

Os repórteres da revista Veja contam hoje que na peça, de 274 páginas, a procuradoria pediu a condenação de 14 réus por organização criminosa, corrupção, lavagem de dinheiro e extorsão.

Os procuradores da República no Distrito Federal sustentam que o principal lobista implicado no caso, Mauro Marcondes Machado, revelou qwue "livre trânsito" com o então presidente Luiz Inácio Lula da Silva e seu chefe de gabinete, Gilberto Carvalho, o que tornava mais alto o valor de seus serviços. O que ele denunciou:

-  O acesso direto ao então presidente da República possupia um preço 'diferenciado', ou seja, mais elevado, o que seria possíve.

Os  procuradores Frederico Paiva e Hebert Reis Mesquita sustentaram que um grupo de lobistas foi contratado por montadoras de veículos, especialmente a MMC Automotores (que fabrica veículos Mitsubishi), para conseguir a edição, pelo governo, e a aprovação, pelo Congresso, de duas medidas provisórias (471/2009 e 512/2010) que prorrogaram incentivos fiscais às fábricas instaladas no Norte, no Nordeste e no Centro-Oeste. Para viabilizá-las, o grupo teria pago propina a agentes públicos.

CLIQUE AQUI para ler toda a reportagem de Veja.

4 comentários:

Anônimo disse...

Tem alguma noticia se os investigadores do MPF investigaram alguma coisa sobre a Medida Provisória original editada pelo FHC, do PSDB, considerando que o Lula apenas reeditou a MP de FHC?

Anônimo disse...

A medida provisória 471 foi emitida por Fernando Henrique Cardoso, e depois reeditada por Lula. Na CPI do CARF.

O delegado da Polícia Federal, Marlon Cajado, não soube explicar por que o ex-Presidente Fernando Henrique Cardoso, autor de uma Medida Provisória para o setor automotivo sob suspeita, não foi chamado para prestar esclarecimentos no âmbito da operação Zelotes. O questionamento foi feito pelo deputado federal Paulo Pimenta (PT-RS) em audiência da CPI do Carf, nesta terça-feira (29).

Pimenta fez uma série de perguntas que ficaram sem resposta. “Você chamou o ex-presidente Fernando Henrique, como autoridade da época, para explicar porque foi editada e a importância dessa Medida Provisória? Você não entendeu que era importante chamar o presidente que editou a MP original, só quem reeditou?

Sem respostas, o delegado se limitou a ficar em silêncio e a responder “não”, seguidas vezes, aos questionamentos feitos pelo deputado Paulo Pimenta.

A investigação original da Zelotes surgiu para investigar 74 julgamentos suspeitos no Carf, o Conselho de Recursos Fiscais Administrativos, órgão ligado ao Ministério da Fazenda. A operação apurava sonegação fiscal, corrupção, tráfico de influência e lavagem de dinheiro em que grandes empresas, por meio de escritórios de advocacia, pagavam propina para os conselheiros do Carf anularem multas dessas empresas com o Fisco. O prejuízo estimado aos cofres públicos chega a R$ 20 bilhões.

Segundo Pimenta, houve uma mudança de rumo no meio do caminho da Zelotes. “Não se escuta mais falar nas investigações das empresas. Não se ouve mais falar na máfia do Carf. E as investigações passaram, agora, a se deter na venda de Medida Provisória?”, questionou.

Para Pimenta, “houve um corte ideológico” no episódio em que o delegado Marlon Cajado chamou o ex-Presidente Lula para prestar esclarecimentos. “Se era para as autoridades falarem sobre a Medida Provisória, todas elas deveriam ter sido chamadas. Se o presidente que reeditou tem com o que contribuir, imagina o presidente que editou a Medida Provisória, esse tem muito mais”.

Ao final da audiência, Pimenta reforçou que a Zelotes abandonou a linha de investigação contra as grandes empresas suspeitas de sonegação. Já o deputado Hildo Rocha (PMDB-MA) criticou o trabalho de investigação da operação Zelotes. “Um ano e até agora nada”, disparou contra o delegado da Polícia Federal.

http://www.conversaafiada.com.br/politica/pimenta-desmoraliza-delegado-da-pf

Anônimo disse...

Essa gente do PT, age de forma fascista, comunista, nazista. São todos iguais. A doutrina é a mesma. São assaltantes do dinheiro público. O Brasil, tá já está perto de um confronto de rua. Com o Temer isso não será resolvido. Ele vai enfrentar os Stediles da vida.

Anônimo disse...

Por favor mande o Rogerio G Dreyer devolver tudo que ele tirou das empresas do Vale dos Sinos e quando investigado saberão que sua área de trabalho era a nivel nacional, quando participava dos julgamentos "eletivos" do Carf e então conselheiro que ali prestava de forma "gratuíta", seus pareceres como relator

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