Engenheiro monta relatório de denúncias contra terceiro escalão da Petrobrás.

Esta reportagem é assinada por Daniel Fraiha e foi publicada na respeitadíssima newsletter Petronotícias desta segunda-feira.

As denúncias reveladas mostram que a Petrobrás está contaminada por dentro e por fora, buscando urgente devassa.

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A crise de credibilidade da Petrobrás já deixou de ser uma questão apenas de marca para a empresa há tempos e vem afetando fortemente milhares de funcionários qualificados da companhia. Muitos deixaram de ostentar os crachás verdes com o mesmo orgulho do passado e passaram a guardá-los apenas para os momentos necessários, como na própria jornada de trabalho. É uma consequência inevitável dos desdobramentos da Operação Lava Jato, que descobriu grandes esquemas de corrupção em diversas diretorias da empresa, mas, ainda assim, a forma como a Petrobrás tratou denúncias internamente tem um grande peso neste ponto. O caso do engenheiro aposentado João Batista de Assis Pereira, que serviu por 42 anos à estatal, sendo 12 como consultor terceirizado, é emblemático em relação a essa situação.

Desde a década passada ele vinha criando atritos com gerências superiores por questionar pleitos indevidos, com todo o embasamento técnico para provar seus pontos, mas a sua luta por preservar os cofres da empresa só lhe ajudou a perder posições na companhia. As investidas para apurar por conta própria as irregularidades acabaram, por fim, custando-lhe o emprego, segundo alega, e agora ele tenta de todas as maneiras contar às autoridades os detalhes dos desmandos e das irregularidades que presenciou na companhia.

Assis Pereira enfatiza que é extremamente importante a extensão das investigações também para o terceiro escalão da Petrobrás, e conta um problema que teve em 2007 com o então Gerente de Implementação de Empreendimentos para o Espírito Santo, Engº Marco Túlio Pereira Machado, que na época era subordinado ao Gerente Executivo Pedro Barusco, e que hoje o substitui. Assis Pereira diz que questionou um aditivo pedido pela Engevix numa obra da Unidade de Tratamento de Gás em Cacimbas (UTGC), mostrando à área jurídica com argumentos técnicos a razão da negativa, o que foi ratificado pelos advogados da empresa, mas incomodou o gerente Marco Túlio, que teria reclamado com Assis e o afastado de licitações importantes a partir dali. Hoje, passados alguns anos do episódio, a Engevix teve seus principais executivos presos por conta de negócios escusos com a Petrobrás e agora negocia com as autoridades um acordo de leniência para tentar se salvar. Já o engenheiro Marco Túlio Pereira Machado é um dos nomes mais fortes da área de engenharia da estatal e ganhou notoriedade por mandar para a China as construções de algumas plataformas que seriam feitas em estaleiros brasileiros.

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20 comentários:

Anônimo disse...

Apenas uma solução: PRIVATIZAÇÃO (se achar alguém disposto)

Anônimo disse...

Como em qualquer organização, pública ou privada, o exemplo vem de cima. Em um país onde a impunidade reinava (espero que o tempo do verbo esteja certo) é natural que uma gigante estatal virasse um paraíso para espertalhões com ou sem grife. E a FUP, que sempre vigiava, locupletando-se com os "cumpanhero" ladrões. Em nome de uma causa ???

Anônimo disse...

Polibio, quais cidades do RS estão envolvidas na nova fraude de construções de casas ?

Anônimo disse...

O câncer vermelho deu guarida a todos os corruptos de plantão, o exemplo vem de cima e há uma cumplicidade tácita dos tubarões vermelhos com os lambaris dos escalões inferiores .

Anônimo disse...

UM GOVERNO QUE CONSEGUIU QUEBRAR UMA EMPRESA COMO A PETROBRAS TEM QUE SER BANIDO DO PAÍS,TEM QUE LEVAR TODOS OS PETISTAS AO CAIS DE UM PORTO,COLOCAR TODOS ELES DENTRO DE UM NAVIO OU UMA EMBARCAÇÃO E DEIXAR A DERIVA NO MAR COM O NAVIO EM CHAMAS.OU BOTAR ELES NUMA NAVE,COMO FIZERAM COM O HOMER DOS SIMPSONS,RUMO AO SOL,COITADO DO HOMER.MAS COM OS PETISTAS SERIA UM PRESENTE PARA O POVO DO BRASIL.ESTA ESCUMALHA CORRUPTA.

Anônimo disse...

Estatal e MONOPÓLIO, pra isto só uma solução, PRIVATIZAÇÃO!

Anônimo disse...

A justiça disse que não é só na Petrobras, pois os tentáculos vermelhos estao tb em outras estatais,lembrando correio está agonizando, Petrobras em apenas 5 anos perdeu 800 bilhões pois caiu no ranking d valor,despencou ,a dívida atual é de cerca de 520 bilhões ,mensalao continua no petrolao um é continuação do outro e o cabeça é o Dirceu esquema iniciou em 2003 governo lula e veio até 2014 conforme a justiça

Anônimo disse...

O funcionalismo federal também está uma lástima, tomada por oportunistas e incompetentes...., essa é a regra. Funciona muito o toma lá da ca´....

Anônimo disse...

Políbio,

Aprovar uma fatura de serviço, na Petrobras, era fazer a Via Sacra com umas 2 ou 3 cruzes.

Agora, liberando .... ficava facinho, bem facinho.

JulioK

samuel disse...

O que pode já ter sido montado pelo PT é a venda da PETROBRÁS. Sempre haverá aquele bilionário “flexivel”como o Belga da Astra, para quando chegar o ponto de quase falência, se poderá montar uma oferta hostil, porém “salvadora”, pelos papéis da PETROBRÁS. Ahi vende-se para o bilionário e seus associados bilionários não visíveis, ex-petistas. Lembrem-se que pelas novas regras do PréÇal feitas pelo governo Dilma, de concessão para partilha a Petrobras tem 40% de todo óleo do PréÇal, isto é; junto vende-se também o PréÇal. Alguns dirão que os petistas não tem capacidade para montar um esquema desse porte; sim, é verdade mas, eles têm outras qualidades, são canalhas, ladrões … e acima de tudo nenhum senso de pátria. Ao contrário daqueles inocentes que batiam continência à bandeira e cantavam o hino nacional, eles não são otários, são mais espertos e os seus sócios na empreitada têm $$$ e tarimba de sobra.
E NÓS? NÓS FICAMOS CHUPANDO O DEDO E CANTANDO, ao contrário daqueles inocentes, A INTERNACIONAL SOCIALISTA. KKKKK (humor negro kkkk)

Leandro Arona disse...

Privatizem: Petrobras, Eletrobras, Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, Corag...

Leandro Arona disse...

Privatizem: Petrobras, Eletrobras, Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, Corag...

#privatizemacoragja

Anônimo disse...



Por tudo que acabei de mencionar, acredito que o encerramento de minhas atividades na PETROBRAS, na RBG, foi uma demissão planejada e truculenta, considerando a forma desconexa que foi efetuada a minha exclusão da equipe de profissionais com quem trabalhei por anos seguidos na Petrobras, por ter denunciado uma boa parcela de corrupção que presenciei na PETROBRAS, que foram relatadas nesse documento.
É estarrecedor constatar que a Regional Baia de Guanabara dos Serviços Compartilhados pugna por humilhar, isolar e perseguir o prestador de serviço no local de seu trabalho e quando não for mais de seu interesse, ou por motivos obscuros, o substitui, por ordenamento do aparelhamento político engendrado na Petrobras, por ter denunciado a roubalheira que lá testemunhou.
Ao denunciar atos de improbidades e corrupção, nada mais fiz que atendesse a comandos de minha consciência de cidadão e, sobretudo a um “apelo midiático” da ex-presidente Graça Foster que no momento derradeiro de seu Comando na Estatal exortou a todos os petroleiros a não se omitirem e denunciar improbidades e desvios de condutas:

“....não se omitam não se calem, nesse grave momento pelo qual passa a Petrobrás”, diante das denúncias que estão vindos à público, para se evitar aquele lamentável agravante de que ninguém “nunca viu nada, nunca ouviu nada e nunca soube de nada...” “Graça Foster”

Anônimo disse...



Por fim, essa oportunidade, nunca foi concedida pelo Gerente que, finalmente, não fez questão de reconhecer meu importante trabalho. Sem ter mais o que fazer, os documentos que compunha meu trabalho foram arquivado junto as minhas pastas de trabalho nos meus “pen drives” particulares os integro a esse documento como (Anexo 33).

Com essa decisão, o Gerente abdicou de introduzir no processo de aquisição de bens e serviços da Regional, de um procedimento adequado para contratação de suas obras, com modelagem mais adequada para ida ao mercado sob o ponto de vista de observância aos procedimentos corporativos da companhia, aliada as melhores técnicas de modelagem licitatória e, sobretudo, do aperfeiçoamento do processo de orçamentação para elaboração de estimativa de custo mais eficiente, pontos extremamente falhos da Regional.

Não tardou muito, o processo de isolamento passou a descambar para o desrespeito e afronto a moral, sem nenhuma motivação, a ponto do Engenheiro Fejoli, um dos coordenadores da equipe do Engº Ruy Fausto, passar a me tratar com falta de respeito e consideração, passando a fazer reclamações indevidas e com insistências, chegando a ponto de em determinadas situações de caminhar em minha direção com dedo em riste a bradar acintosamente e na presença de todos:

Você faz tudo errado, vai ter que ser do meu jeito ou te demito.......

Quando eu falar, você me ouve calado, senão eu te mando para o olho da rua...

Anônimo disse...


Não tardou muito, a partir de Janeiro de 2015 dei conta que algo de errado estava acontecendo em relação ao tratamento concedido pelo novo Gerente da RBG/SAO, Ruy Fausto de Moura em não me passar novas demandas de serviços, nem tão pouco definir minhas atribuições naquela gerencia.
A partir de então, fui posicionado em uma nova estação de trabalho, sem ar condicionado nem ventilador e fui deslocados dos antigos companheiros de trabalho, ficando praticamente sem nenhuma atividade.
Por conta própria, passei a desenvolver novos procedimentos e melhoria nos processos de modelagem licitatória, Estimativa de Custo e Orçamentação, fundamentos em que a Regional era e continua sendo bastante deficiente.
Esse trabalho, por ser extremamente importante para correção de rumo da RBG quanto a resolução das não conformidades que observei ao longo dos três anos que passei na Regional. Uma vez concluído, haveria de ser reconhecido e aprovado pelo Gerente Rui Fausto, de forma a viabilizar o inicio do processo para apresentação as demais gerencias envolvidas para sua implementação na Regional.
Ao concluir esse trabalho, por diversas vezes procurei o Gerente da RBG/SAO, Engº Ruy Fausto de Moura para dar conhecimento do trabalho, com vista a sua aprovação e posteriormente apresentação as demais gerencias da Regional .
A resposta era quase sempre a mesma: vamos aguarda o momento ideal para apresentação do seu trabalho, espere mais um pouco.

Anônimo disse...


Seja uma hipótese ou outra, fui avisado, por diversas vezes, inclusive por empregados da Petrobras, que estava sendo observado, há tempos por pessoas ligadas aqueles que promoveram o aparelhamento político na Petrobras.
No momento em que a Graça Foster mandou vir do Compartilhado Paulista o Engª Orlando e sua equipe para assumir a Gerência Geral da RGB e intervir nesse órgão que estava sendo investigada pelo departamento de controle interno da Petrobras, por vários motivos, presente e pretéritos.
A minha sorte foi decretada na empresa, tão logo essa nova Gerencia deu inicio as atividades na Regional dos Serviços Compartilhado, comandada pelo GG Orlando Simões e, a partir daquele momento, não me foi mais passado nenhum serviço, tarefa ou atribuição no que me reservaram um total isolamento, até o desfecho final com minha demissão sumária, comunicada no dia 19 de Maio de 2015.
Com a troca da Gerencia Geral na RBG no ano de 2014 houve a substituição da maioria das gerencias setoriais e constatamos um estado de plena inércia em relação as atividades da RBG, ocasião em que ocorreram mudanças nas Gerencias e Equipes que foi finalizado por volta do fim do ano de 2014.
Ate aquele momento, não observava nada de anormal, a menos da inquietação da Equipe a nova Gerencia. Ate então, estava prestando serviços a RBG/SAO (Serviços Administrativos de Obras da Regional) com a função de prestar consultoria a modelagem dos processos de contratação, verificação dos documentos para o processo, apoio e assessoria a Orçamentação e Estimativa de Custos.

Anônimo disse...


O que mais incomodou a direção da Petrobras foi quando denunciei expressamente a Direção Estatal em 2012 (Anexo 34) referente a negociata da PRSI (Refinaria de Pasadena) quando solicitei informações da transação a Presidenta Graça Foster através da LAI que foi por ela negado.
Acredito que as minhas investidas recentes na mídia quanto o aparelhamento na PB foram positivas no sentido de subsidiar as investigações em curso pela operação lava jato e que uma entrevista concedida ao Jornalista Thiago Herdy da sucursal São Paulo do Jornal “O Globo” http://oglobo.globo.com/brasil/petrobras-nao-cumpre-requisitos-da-lei-de-acesso-informacao-15433551#coments (Anexo 37) tornou-se o marco decisivo para a minha demissão da Petrobras.
Foi exatamente o que ocorreu, quando fui perseguido, isolado e demitido sumariamente da Petrobras pelo engenheiro Orlando Simões, Gerente Geral dos Serviços Compartilhados da Regional Baia de Guanabara, após trabalhar 42 anos ininterruptos na Estatal, como especialista em Orçamentação, Formação de Preços e Contratação de Grande Porte e pelos fatos ocorridos que antecederam minha demissão na RBG, leva ao entendimento de ser bastante provável que a minha demissão ocorreu a mando direto da ex Presidente da Petrobras, Eng.ª Graça Foster, que embora demitida da Petrobras, ainda não havia desencarnado da Estatal (Anexo 44) e continuava a determinar as ações em unidades operacionais e de Pesquisa da Petrobras, onde havia constituído seus Gerentes Gerais e Executivos antes de se demitida.
Foi no Centro de Pesquisa da Petrobras que a Graça Foster passou a maior parte da sua vida como profissional da Petrobras e lá deixou como preposto o Engº Orlando Simões que o nomeou como Gerente Geral da RBG, antes de sair da Petrobras, que passou a atuar sob seu comando e permanece nesta condição ate os dias atuais, sem que o Presidente Bendine tenha se incomodado com essa situação.
Uma segunda hipótese fica por conta do comando do processo demissional ter partido de elementos pertencentes à força políticas do Governo Federal e sua base aliada incrustada na Petrobras que instituiu o aparelhamento político na Petrobras, como punição conferida aquele cidadão que, ao irresignar-se contra atitudes corruptas que presenciaram na empresa, se dispuseram a denunciar os fatos que testemunharam, fosse à Ouvidoria, mídia, ou órgão de controle do Governo Federal.

Anônimo disse...

DA MINHA DEMISSÃO:

No dia 19 de Maio de 2015, fui dispensado de minhas atividades na Petrobras, na Gerencia de Obras do Compartilhado RBG, pelo Engº Ruy Fausto da RBG/SAO, concluindo um processo de perseguição implacável na Petrobras, que foi iniciada a partir de 2005 quando atuava na Gerencia de Implementação de Empreendimento para o Espírito Santo (IEES), passando pelo Comperj e finalizado no Serviço Compartilhado da Regional Baia de Guanabara RBG, após 42 anos de trabalho contínuo, sendo 30 como primeirizado e os 12 últimos como terceirizado.

Ao ser informado da minha demissão pelo Engº Ruy Fausto, Gerente da SAO - Serviços de Administração de Obras da Regional Baia de Guanabara quis saber os reais motivos da minha demissão. O Gerente da SAO informou-me que minha dispensa estava fora de sua alçada e que nada poderia fazer, já que havia recebido determinações expressa do Gerente Geral da Regional, Engº Orlando Simões.

Na verdade, desde o momento que a Gerência da Regional Baia de Guanabara do Serviço Compartilhado, comandada pelo Eng.º Orlando Simões que tomou posse no final de 2014, não sei propriamente o que é atividade laborativa na PETROBRAS.
Antes mesmo do surgimento da operação Lava Jato da PF que deu inicio a apuração dos mal feitos decorrentes da corrupção generalizada e improbidade administrativa de toda ordem promovida na Petrobras pelo aparelhamento político do PT na Estatal em 2003, fui insistentemente perseguido por diversas gerencias que havia trabalhado anteriormente por questionar diversas improbidades administrativas com indícios relevantes de corrupção na Petrobras.
Desde 2005 venho sistematicamente denunciando as improbidades administrativas na PETROBRAS com indícios relevantes de corrupção, e nesse período postei centenas de texto alertando a políticos, jornais, blogs, MPF, sem que observasse qualquer resultado concreto, a menos da minha demissão sumária da PETROBRAS ACIMA INFORMADA.
Questionei a Ouvidoria da Petrobras e Graça Foster quanto a negociata que fizeram na aquisição da Refinaria de Pasadena (Anexo 34). Não obtendo êxito, recorri ao Ministro Jorge Haje da CGU (Anexo 35) que deu a mesma resposta que havia combinado com a Graça Foster. Não me dei por vencido, recorri à CMRI - Comissão Mista de Reavaliação da Informação da Informação do Governo Federal (Anexo 11) que negou provimento ao acesso da Informação no mesmo diapasão da Graça Foster e Jorge Haje.
Ao TCU e MPF, denunciei improbidades na Petrobras que sempre tive como resposta um texto Padrão: agradecemos seu contato e o assunto em questão será analisado posteriormente.
OU SEJA: No Brasil, as instituições não funcionam como deveriam funcionar de forma que assino embaixo da frase proferida pelo General Charles de Gaulle “Le Brésil n’est pas un pays serieux” (Anexo 36).

Anônimo disse...

O RENATO DUQUE ENCONTRA-SE EM DELAÇÃO PREMIADA NO ÂMBITO DA LAVA JATO. O QUE DEVE ESTAR FALANDO AOS INVESTIGADORES ACERCA DOS SEUS EX-COMANDADOS QUE PARTICIPARAM, DIRETA OU INDIRETAMENTE, EM AÇÕES CRIMINOSAS QUANDO OCUPAVAM CARGOS NO TERCEIRO ESCALÃO?

Devemos ter em mente que o Renato Duque, não poderia abster-se desses gerentes, sem os quais não conseguiria atingir a performance que teve no Petrolão.

Os técnicos de reconhecida seriedade, valor e competência que foram designados para a gestão dos negócios na Estatal na atual Gestão, são em sua maioria os mesmos que trabalharam, lado a lado com o Pedro Barusco da Engenharia e do Diretor Renato Duque no auge do esquema denominado de Petrolão.

Se não participaram diretamente da quadrilha que assaltou a Petrobras sob Direção de Renato Duque e Pedro Barusco, atuaram como coadjuvante e de forma passiva, sabedores do esquema fraudulento que fluía na estrutura a qual pertencia na Estatal, obtendo extrema vantagem em ocupar e manter, por longo período, cargos relevantes na Diretoria de Serviços da Petrobras.

Uma boa parte desses gerentes encontram-se no exercício de cargos relevantes na Estatal na atualidade, protegidos que são do corporativismo reinante. A Ouvidoria Geral e Diretoria de Governança Risco e Conformidade fingem que nada de anormal esta acontecendo.

ATE QUE PONTO O CORPORATIVISMO REINANTE NA PETROBRAS PODE ATRAPALHAR AS INVESTIGAÇÕES DE DENÚNCIAS QUE CHEGAM À OUVIDORIA GERAL DA ESTATAL?

https://www.linkedin.com/pulse/ate-que-ponto-o-corporativismo-reinante-na-petrobras-pode-pereira?trk=pulse_spock-articles

NÃO RESTANDO ALTERNATIVA, NA CONDIÇÃO DE ENGENHEIRO APOSENTADO DA PETROBRÁS COM PROFUNDO CONHECIMENTO DOS FATOS, MONTEI EXTENSO RELATÓRIO DE DENÚNCIAS E ESTOU SOLICITANDO INVESTIGAÇÃO DO TERCEIRO ESCALÃO DA ESTATAL.

Em 06/10/2015, na condição de engenheiro aposentado da Petrobras compareci no Edifício Sede da Petrobras no Rio de Janeiro e em atendimento presencial efetuei apresentação de denuncias de atos de improbidades administrativas com sérios indícios de corrupção que presenciei na Petrobras de 2003 a 2015.

Na mesma oportunidade, compareci ao MPF sediado no RJ e formulei denuncia com o mesmo teor que havia formulado a Ouvidoria da Petrobras.

Fiz naquela oportunidade uma apresentação ao Coordenador de Denuncia Sr André D’Oliveira Seidel, representando a Ouvidoria Geral da Petrobras.

No final da apresentação com duração de cerca de duas horas, deixei com o coordenador um “pen-drive” contendo 391 arquivos (206Mb).
A denuncia que efetuei recebeu o Protocolo Ouvidoria-Geral Nº 13178/2015.

No MPF foi protocolada sob nº (PR-RJ-00068670/2015)

Decorridos dois meses e sem nenhum resultado prático ou qualquer informação, a dúvida que resta é saber se as denúncias às quais empenhamos a fazer à Ouvidoria Geral da Petrobras são averiguadas e tratadas com seriedade.

J. B. Assis Pereira
Engenheiro aposentado da Petrobras

Anônimo disse...

O CORPORATIVISMO REINANTE NA PETROBRAS NA ATUALIDADE DESRESPEITA TANTOS A LEGISLAÇÃO BRASILEIRA, O SEU CÓDIGO DE ÉTICA E AS LEGISLAÇÕES ESTRANGEIRAS QUE DEVERIA RESPEITAR NA CONDIÇÃO DE SIGNATÁRIA.

A Lei Sarbanes-Oxley SOx foi criada nos Estados Unidos da América para inibir as fraudes e escândalos contábeis nas corporações que tenham ações listadas na SEC (Securities and Exchange Commission). A criação desta lei foi em consequência das fraudes e escândalos contábeis que atingiram grandes corporações nos Estados Unidos (Enron, Arthur Andersen, WorldCom, Xerox etc). Tem como intuito tentar evitar a fuga dos investidores causada pela insegurança e perda de confiança em relação as escriturações contábeis e aos princípios de governança nas empresas.

A SOx torna os Diretores Executivos e Diretores Financeiros explicitamente responsáveis por estabelecer e monitorar a eficácia dos controles internos em relação aos relatórios financeiros e a divulgação de informações.

Com essa legislação, as empresas de auditoria e os advogados contratados ganham maior independência, mas também aumenta muito o grau de responsabilidade sobre seus atos. Também aumenta muito a regulamentação sobre as modalidades de contratação de tais serviços (auditoria, legais etc...), sobre o relacionamento entre empresa e prestadores de serviços e sobre os limites de atuação (serviços que podem e não podem ser prestados) e a gestão de eventuais conflitos de interesses.

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