1. Os números fazem parte da Pesquisa Nacional
por Amostra de Domicílios (Pnad) contínua, que substituirá a tradicional Pnad
anual e a Pesquisa Mensal de Emprego (PME). A população desocupada cresceu 7,9%
em relação ao trimestre de março a maio e chegou a 8,8 milhões de pessoas. Já
em relação ao mesmo trimestre do ano passado, o aumento foi ainda maior, de
29,6%. O número de empregados com carteira assinada caiu 1,2% sobre o período
de março a maior e 3% diante do período de junho a agosto de 2014.
2. “Podem ser pessoas mais velhas ou podem ser
estudantes. O mercado teve queda de mais de um milhão de empregos com carteira
assinada em um ano, isso é perda de estabilidade. Acaba gerando busca por
estabilidade, o que faz com que pessoas sigam para mercado de trabalho que não
está contratando, pelo contrário”, completou.
3. Estão ocorrendo mudanças na estrutura do mercado. A
carteira de trabalho reduz fortemente. Quando uma pessoa perde emprego com carteira,
isso leva com que no domicílio a pessoa [que antes não estava procurando
emprego] procure compor a estabilidade perdida. Como o mercado não está
contratando, há uma pressão forte, e essa pressão faz com que esse crescimento
expressivo, de ter um aumento nunca antes visto na série histórica da
pesquisa.
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