Artigo, Darcy Francisco Carvalho dos Santos: O que está acontecendo com as finanças estaduais?

Este artigo está publicado no blog do economista e também noutro jornal muito apreciado por idiotas da cidade. 
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Neste artigo, ao contrário do que a maior parte dos políticos, economistas, governantes e jornalistas tentam vender para a opinião público, nem sempre os governadores gaúchos trabalharam de olho na desordem fiscal e na incompetência administrativa, o que causou o rombo descomunal que resultou na herança maldita enfiada no colo de José Ivo Sartori.

No artigo, diz Darcy Francisco, especialista em contas públicas:

(...) nosso Estado, que vem de uma crise histórica, mas que vinha se ajustando a partir de 1999. Uma prova disso foi o superávit primário acumulado no período 2007-2010, de R$ 8,5 bilhões, quando tal indicador foi negativo em meio bilhão em 2014.

O economista conta o milagre, mas não mostra o santo.

O governador do período foi Yeda Crusius, que fez o que fez sem reduzir aplicações e investimentos em saúde,educação e segurança pública, mas fazendo gestão austera, modelo abandonado por Tarso Genro, que optou por uma administração de desordem fiscal, que deu no que deu. Yeda, além disto, sofreu feroz perseguição do governo Lula (operações policiais comandadas por Tarso e falta de colaboração federativa). Está tudo no livro Cabo de Guerra, 499 páginas, do editor. Peça seu exemplar peloo e-mail polibioadolfobraga@gmail.com.br, R$ 75. O livro conta todos os sórdidos detalhes da campanha selvagem movida pelo Eixo do Mal contra Yeda.

O editor falou ainda há pouco, 12h, com a governadora, que estava no meio de uma palestra para mulheres tucanas do RS. Yeda é a presidente de honra do PSDB nacional. 

Leia tudo:

Para entendermos melhor o que está acontecendo com o Estado, imaginemos um trabalhador que há muito tempo venha gastando acima do que ganha, mas que venha reduzindo essa diferença com o decorrer do tempo.
Nosso trabalhador imaginário também administrava uma poupança de terceiros, de onde podia fazer algumas retiradas, mas devendo ter o cuidado de não sacar demais.
Mas, não resistindo à tentação, resolveu comprar uma casa bem melhor da que residia, pagando as primeiras prestações com o dinheiro dessa poupança, esgotando-a, mas as prestações continuaram e ainda aumentaram, porque o contrato assim estabelecia.
E para complicar, a reduzida margem de crédito que possuía acabou porque os credores entenderam que ele devia demais para o tamanho de seus ganhos. A situação agravou-se ainda mais quando seu patrão, em crise, reduziu seu salário.
Essa historinha simples explica o que está acontecendo com nosso Estado, que vem de uma crise histórica, mas que vinha se ajustando a partir de 1999. Uma prova disso foi o superávit primário acumulado no período 2007-2010, de R$ 8,5 bilhões, quando tal indicador foi negativo em meio bilhão em 2014.
Isso porque, no último período governamental, foram concedidos reajustes parcelados a contar de 2013, com índices maiores em 2014, estendendo-se até 2018, em percentuais muito superiores ao do aumento da receita. No período citado, a despesa de pessoal foi aumentada em 61%, enquanto a receita cresceu 40%. Para cada R$ 2 de aumento de receita, foram aumentados R$ 3 na folha de pagamentos.
E esses reajustes só foram possíveis porque foram sacados R$ 5,7 bilhões dos depósitos judiciais e realizados empréstimos, que se esgotaram, mas grande parte das despesas viabilizadas por eles permaneceu. Foram criadas despesas de caráter continuado contando com receitas finitas.
E, para piorar a situação, não há como fazer novos empréstimos, porque o endividamento foi utilizado até superar o limite legal.

E como agravante, a arrecadação está crescendo abaixo da inflação, em decorrência da crise econômica.

6 comentários:

Anônimo disse...

Nunca vejo esse tal de Darcy dar solução ...só se gaba..porque ....quem não gaba...o Zé c ...a.g..a. v...a
kkkkk

Anônimo disse...

SIMPLES: FALTA DA VERDADE.

Anônimo disse...

Artigo chupado de zero hora tenha dignidade e cite a fonte editor.

Anônimo disse...

Faltou dizer que o dono da Casa nao cobra os creditos que tem pra receber na justiça e por isso também vai muito mal das pernas!

Anônimo disse...

O que o tecto nao refere e sobre o indice alarmante de sonegacao no estado mais de 7 bilhoes sem falar nas perdas da lei kandiratr o mato grosdo na sua assembleos legislativa gaz o debate r o mato brosso do sul ja fax a taxacao dos ecportadores atraves de lei propia estadual contrariando a lei kandir

Roberto disse...

São notáveis (no mau sentido) os procedimentos de Tarso Genro em todos os níveis em que atuou. Fica a pergunta: o que uma pessoa ganha com tal comportamento? O desprezo de seus concidadãos? Ou seria o incontrolável desejo de se manter na política em posição de mando?
O que leva um homem, aparentemente de bem, agir deste modo incompreensível?

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