O editor soube na tarde deste sábado que dentro de poucos dias será publicada uma Medida Provisória que promete virar d cabeça para baixo a Polícia Federal, perturbando o andamento das operações que estão mudando o País.
As informações já circularam no meio da semana.
Só vai ser dado conhecimento do texto da Medida Provisória quando ela for publicada no Diário Oficial.
Nenhuma das entidades de classe coinhece todo o contexto, mas fragmentos circulam em Brasília, Rio e São Paulo.
O projeto está na Casa Civil.
Eis o que vazou neste sábado:
- São extintos os cargos de Escrivão de Polícia Federal e Agente da Polícia Federal.
- Cria-se o cargo de Analista de Polícia Federal, nível superior.
- Cria-se o cargo de policial de nível médio, que terá a atribuição que tinham os Agentes e Escrivães, subordinados aos Analistas.
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Durante a transição, os Delegados cumprirão o Código de Processo Penal, presidindo os inquéritos e investigações na medida do possível, até se formarem na Academia de Polícia Federal os novos policiais de nível médio aprovados em concurso.
Há muito mais.
13 comentários:
TÁ, OU NÃO TÁ TUDO DOMINADO ???
É a resposta do Governo a PF que está (segundo êle mesmo) fazendo um enorme DESFAVOR ao Brasil !
Ki Loucura. E o pior. Vai ficar tudo por isto mesmo. Esses petralhas vão atrasar a vida do Brasil por muitos anos.
Enquanto todas as polícias buscam ciclo completo e Agentes especializados a daqui diminui sua capacidade intelectual
Pra mim pareceu que trata-se de promoções de funções. Será margem de negociação para não irem "longe demais"???
as mudanças que ai existem .... são perfeitas ....
A sociedade que abra os olhos com essa Medida Provisória!! Cm certeza não atende aos anseios sociais por uma segurança pública mais organizada e eficiente. Atende ao anseio de uma minoria. Irá, de pronto, desorganizar o órgão e travar as investigações em andamento. A quem interessa? Outra coisa: se não tem o conhecimento e o aval da entidades representativas de classe não espelha o melhor que se pode obter para tão valorosa instituição e não representa o melhor modelo oferecido, estudado e lapidado por estes representações.
Eles vão conseguir desestabilizar a mais séria e profissional instituição brasileira, aquela que tem a maior credibilidade junto à sociedade. O que há por trás de tudo isto? Já estão conseguindo criar uma grande confusão entre os membros da Polícia Federal, que passaram por um concurso dificílimo e um treinamento de 5 meses, quase em regime militar. O PT, que tanto gosta de falar em "herança maldita", vai deixar as suas "heranças" para as próximas gerações. Pobre Brasil!
Vão tentar tirar o sofá da sala da Rose e do Lulla, ele é que é o culpado do incesto esquerdopata!
Time que está ganhando não se mexe... mas o time
perdedor quando pode mexe, tentando virar o time...
Nada a ver. Apenas o desejo dos EPAs (escrivães e agentes) em unificar em cargo único. O problema existe é na área meio (administrativa) da PF. Nenhuma reestruturação (pedida pela categoria há 30 anos). Só mais atribuições. E, digo isto, como dirigente sindical desta categoria. Passem bem os que vêem cabelo em ovo e não onde tem que ver.
A grande carência de servidores administrativos enfrentada pelo órgão, motivada pela baixa remuneração e por atualmente não existir expectativa de crescimento profissional na carreira.
Importância da categoria – Responsáveis pelo suporte logístico necessário à atividade policial, os servidores administrativos atuam em todos os setores da PF, sendo vitais em atividades como emissão de passaportes, registro de estrangeiros, registro e concessão de porte de armas, segurança privada e controle de produtos químicos. Hoje, a PF não conta com número suficiente de administrativos para essas tarefas e por isso desloca policiais para esses postos, o que compromete as operações de combate ao crime.
Para piorar, o desvio de função também representa desperdício de dinheiro público, pois um policial chega a receber até cinco vezes mais que um servidor administrativo. “É uma conta que não fecha”, argumenta Leilane. “O governo usa um discurso de austeridade para negar melhorias para nossa categoria, mas nossa reestruturação proporcionaria economia para os cofres públicos”, sustenta.
Terceirização – O sindicato protesta ainda quanto ao aumento da terceirização na PF. Hoje, o órgão gasta mensalmente cerca de R$ 10 milhões para manter pouco mais de 4 mil terceirizados atuando na corporação. Embora a maioria desses profissionais possua baixo grau de capacitação, grande parte acaba sendo deslocada para atividades complexas que, de acordo com a lei, são de responsabilidade exclusiva de servidores concursados.
Com isso, o país se submete a sérios riscos. Não podemos deixar que a precarização de mão de obra comprometa as atividade da PF.
Cleuza Menezes (Representante Regional do SINPECPF, no Rio grande do Sul).
E os novinhos serão extirpados? Já que não têm estabilidade não podem ser reaproveitados...
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