Movimento Chega de Mordida vai radicalizar se governo não acabar com o Imposto de Fronteira

Ao lado, o atual secretário da Fazenda, Giovani Feltes, segura camisa da luta (o primeiro da esquerda para adireita), mas agora, no cargo, faz-se de desentendido - As Federações Empresariais estão bem mais calmas, mas o Movimento Chega de Mordida, que no Estado conta com a liderança da CDL de Porto Alegre e AGV, vai radicalizar a partir de 10 de março, quando acaba o prazo dado esta semana ao governo estadual para que diga se acaba já, escalona ou não acaba com o Imposto de Fronteira (adicional de 5% sobre os 12% cobrados de ICMS sobre produtos comprados em outros Estados). O adicional aumenta o custo e encarece o preço final do produto. Ele não existe em Estados como SC e Paraná, o que só aumenta o prejuízo do concorrente gaúcho. A lei foi revogada pela Assembléia, não foi cumprida pelo governo Tarso e o novo governo também não quer cumprir. O secretário da Fazenda, Giovani Feltes, está numa situação difícil, porque como deputado foi um dos mais ferrenhos críticos do governo Tarso e defendeu a extinção da lei. Feltes e o próprio governador conversam com as lideranças do comércio varejista, mas empurram tudo com a barriga. O presidente da CDL, Gustavo Schiffino, disse esta semana ao editor que o problema atinge os 73 mil pequenos e micros comerciantes que aderiram ao Simples, porque os demais podem creditar-se da diferença e não sentem o peso do custo mais alto.O governo parece inclinado a aceitar a proposta das Federações Empresariais e escalonar o fim do Imposto da Fronteira, mas o Movimento Chega de Mordida quer também anistia sobre o passado. 

2 comentários:

Anônimo disse...


Polibio: Posso estar errado, mas o "chega de mordida" no RS deve ser um movimento muito mais amplo. Faça para nós um comparativo dos vários impostos e taxas cobrados no RS em relação a outros estados -- no caso de impostos ou taxas com %s variáveis (exemplo: de 3 a 5%) o RS sempre cobra pelo máximo. Razão pelo qual emplacamentos de veículos (no caso de Porto Alegre) são feitos em outros municípios inclusive em Santa Catarina e, nesse caso, pelo menos é um "imposto sem fronteira", ou seja, tem-se a alternativa de escolher pelo menor preço. Nenhum governo independente de partido quis ver isto, pelo contrário, se puder aumenta....

o vingador disse...

O que tem a dizer o "sumido nesta hora" vice governador CAIROLI alias so vi noticias com ele ruins, quando por demagogia abriu mão do aumento salarial e da tentativa de assalto estaria de ferias com 44 dias de governo

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