Neste artigo postado no seu blog de hoje, o jornalista e escritor Luiz Flávio Gomes descreve o ambiente até agora plácido da CPMI da Petrobrás, contando também a abrupta mudança de ambiente que ocorreu ontem, quando a oposição conseguiu tomar a frente dos trabalhos e impôs mudanças drásticas. Leia tudo:
01. O tranquilo ambiente político na CPI da Petrobras,
que chegou a produzir (no dia 5/11/14) o famoso “acordão” entre o PT e o PSDB,
para não convocar nenhum dos seus protegidos, foi para o espaço. Depois que a
Comissão aprovou, por 12 votos contra 11, a quebra dos sigilos bancário, fiscal
e telefônico do tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, acusado de recolher
propinas na Petrobras em nome do seu partido, foi decretado o “salve-se quem
puder”. Agora os parlamentares petistas e seus aliados querem convocar os
tesoureiros de todos os partidos. Qual o fundamento? É que as principais
agremiações receberam “verbas” das empreiteiras encrencadas na operação
Lava-Jato. Nenhum partido grande está fora do crime organizado tramado pela
troyka maligna composta pelos políticos, partidos e outros agentes públicos +
agentes econômicos + agentes financeiros.
02. Para que servem as provas encontradas ou coletadas
pela CPI? Servem para o Ministério Público processar os responsáveis pelas
falcatruas descobertas. Logo, embora a CPI esteja com seus dias contados, tudo
que apurar não será de todo inútil. A quebra dos sigilos de Vaccari fez o
vice-presidente do PMDB, senador Valdir Raupp, remexer-se na cadeira. Ele
disse: “a política e os partidos foram criminalizados”. E que, ao mexer com o
tesoureiro do PT, a CPI convulsiona ainda mais a cena. “A coisa vai ficar pior
ainda”! Afinal, completou, “Qual é o papel do tesoureiro? Arrecadar fundos
legais para campanhas!” A turma do “deixa disso” bem que tentou dissuadir a
maioria da sua momentânea volúpia investigativa. Mas nada conseguiu. O clima é
o de que agora a CPI vai ao fundo do poço. Será?
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Um comentário:
Agora que a maioria dos tubarões foi capturada, temos que começar a jogar a rede e pegar os atuns e corvinas dos partidos, e depois jogar a tarrafa e pegar os politicos.
Segundo o MPF já tem 82 nomes de políticos envolvidos, incluso 3 governadores (um é o falecido Eduardo Campos - pois no seu estado é que tem um buraco negro, chamada de refinaria Abreu Lima, aquela que tem mais aditivo do que obra).
Quando da abertura de processo contra os 82 políticos, vai ter muito jatinho indo para Venezuela, Bolívia e Equador.
Seria milagre se o nome do Collor não aparecer nessa maracutaia, pois cachorro comedor de ovelha, só matando.
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