O ex-presidente da Petrobras José Sérgio Gabrielli afirmou nesta segunda-feira que a decisão sobre a composição da diretoria da estatal é feita "no âmbito do governo". A afirmação foi feita em depoimento à Justiça Federal, dentro do processo que investiga um suposto esquema de corrupção envolvendo o ex-diretor da estatal Paulo Roberto Costa e o doleiro Alberto Youssef, suspeitos de pagar propina a políticos ligados ao governo a partir de desvios em contratos.
. Gabrielli falou à Justiça em Salvador, na condição de testemunha arrolada pela defesa de Youssef. Parte de suas declarações foram divulgadas na internet pelo jornal "O Estado de S. Paulo". Num determinado momento, o juiz Sérgio Moro, que conduz a ação, pergunta se o ex-deputado federal José Janene (PP-PR), morto em 2010, teve influência na nomeação de Paulo Roberto Costa para a diretoria de Abastecimento da Petrobras.
. "O processo de indicação de diretores da Petrobras é exclusivo do Conselho de Administração. E é geralmente decidido no âmbito do sócio majoritário, que é o governo", disse Gabrielli, que em seguida diz não saber sobre eventual participação de Janene. "A existência de influência política ou não ocorre no âmbito do governo, não no âmbito da Petrobras, porque a indicação do diretor é prerrogativa do Conselho de Administração, onde o governo tem maioria", disse depois.
2 comentários:
mas é obvio...
agora o governo vai dizer que manda menos na Petrossauro do que a mulher que serve cafezinho...
mais um pouco e vao dizer que era o porteiro quem indicava os diretores da dinossauro do petróleo...
Somente com uma Auditoria Ampla, Geral e Irrestrita para o Brasil sair dessa situação. A única solução a curto prazo para mim é essa. Assim como na Islândia.
É a sociedade civil e organizada com a alta cultura quem deve fiscalizar o mercado e o estado.
Somente com Auditoria da Dívida Pública, das Estatais e do Brasil.
Se aconteceu na Islândia, por que não no Brasil?
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