Artigo exclusivo, Valdir Silveira - Entenda melhor como funciona a economia do Vietname

A técnica do terraceamento é amplamente utilizada no Vietname, mas o grosso da produção do arrovem do Delta do Rio Mekong.


Obedecendo uma pauta na qual o editor privilegiou as informações sobre economia, o engenheiro agrônomo  paranaense Valdir Izidoro Silveira, graduado pela Ufrgs, produziu uma série de quatro artigos sobre a viagem de consultoria que acaba de realizar ao Vietname. A série intitula-se "Vietname: a terra do Tio Ho". Tio Ho, no caso, é o nome do líder da guerra revolucionária que expulsou os EUA do País.  Este é o terceiro artigo. 

Por que terra do “ TioHo”?  Porque é o herói vietnamita quase que venerado em todo o país. Visitei o Museu Ho Chi Minh, situado na cidade de  Ho Chi Minh, onde está retratada a vida, a presença desse homem de pequena estatura e porte físico franzino, mas que com firmeza, determinação e mobilização tático-estratégica levou o país a se livrar da sanguinária ação americana no seu país.

A economia 
do Vietname
A economia do Vietnam está em expansão, o PIB que em 2009 era de US$28,7 bilhões, pulou para US$ 336,2 bilhões (2012) ,um pequeno país com uma área territorial de 331.210 Km² que enfrentou duas guerras recentes com duas grandes  potências ( França e EUA). Por isso não podemos fazer comparações com o nosso PIB de US$ 4,4 trilhões e um imenso território de 8.515.767 Km² - isto é 26 vezes maior que o Vietnam - , com riquezas minerais abundantes e uma agropecuária desenvolvida.Faço essa observação porque é comum entre analistas econômicos fazerem comparações entre países totalmente diferentes; pó outro lado o PIB, bem como a renda per capita, não retrata o desenvolvimento de um país e, tampouco, a real distribuição de renda e qualidade de vida.
As principais atividades produtivas do Vietnam são: o arroz, fundamento da sua economia e base da alimentação de sua alimentação, a produção de chá, café, pimenta, castanha de caju( principais importadores: EUA, China, EU, Austrália e Canadá), frutas e verduras( 15-20% para exportação) e borracha. A pesca também é de grande importância. O país possui recurso minerais tais como: sal, zinco, fosfato, carvão, manganês, molibidênio, bauxita, cromo e ouro, incluindo petróleo e depósitos de gás.
Principais exportações: petróleo, carvão, estanho, roupas e têxteis, calçados, produtos aquáticos, móveis de madeira, produtos eletrônicos, computadores e componentes, produtos plásticos, , bicicletas, produtos artesanais, cerâmica, frutas e verduras, arroz, café, chá, borracha, pimenta e castanha de caju.

Principais importações:  Óleo animal e vegetal, alimentos de origem animal, insumos de calçados, automóveis, produtos químicos, algodão, leite e produtos lácteos,  tecidos, fertilizantes, fibras, máquinas e equipamentos, motos, produtos farmacêuticos, papel, pesticidas, produtos petroleiros, produtos plásticos, aço, fumo, trigo, madeira e produtos da madeira.

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Um comentário:

Anônimo disse...

Na fotografia dá para ver o que
fazem os asiáticos com os recursos
naturais, dentre eles, os solos.
São as escadinhas (patamares) para
combater a erosão das enxurradas,
que é a forma adequada para evitar desmoronamentos com as
enchentes como as ocorridas na
serra do Rio de Janeiro. No Brasil, os legisladores e "ambientalistas" insistiram com
as áreas de proteção ambiental-APA
para a salvação dos desastres e evitar a erosão. Em ladeiras fortes, a cobertura vegetal
ajuda a amortecer a velocidade e
infiltração da água, mas quando a chuva é demais, muito intensa,
só aqueles patamares resolvem, pois são "condutores da água" por
planos mais suaves, para evitar
o deslizamento de terra e abertura de crateras.Além disso,
os patamares são usados para a agricultura, com plantas anuais
ou permanentes. No Brasil,
as áreas de preservação permanente
com vegetação foram endeusadas,
proibidos os usos antes referidos,
deixando um absurdo de áreas sem aproveitamento direto como a
agropecuária ou indireto, onde as áreas de preservação como previsto
não resolvem os problemas de erosão e deslizamentos de encostas.É uma aula milenar dos
asiáticos, que os auto-denominados "ambientalistas
brasileiros"com seus rasos conhecimentos ou más intenções não permitiram que se tornassem práticas cotidianas em terras
do Brasil.

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