A jornalista Patrícia Comunello assina reportagem preocupante na edição de hoje do Jornal do Comércio, Porto Alegre, na qual informa que o Estado registrou este ano o pior desempenho das
exportações no primeiro semestre desde a crise financeira internacional de
2008. A queda da receita chegou a 20,5% de janeiro a junho, provocada pela
ausência de plataformas de petróleo e recuo na maioria parte dos setores da
indústria de transformação. O esgotamento da política econômica seguida teimosamente por Dilma desindustrializa a economia do Brasil. O setor alcançou redução de 25,8% no período e
intensificou a perda de espaço (caindo de 74% de janeiro a junho de 2013 para
69% no total exportado pelo Estado). O desempenho geral foi o mais negativo
entre os estados líderes no comércio externo brasileiro, todos com queda. A
maior taxa negativa em sete anos havia sido registrada em 2009, na ressaca da
crise internacional.
. Leia toda a reportagem:
A receita somou US$ 8,9 bilhões, US$ 2,3 bilhões a menos
que os seis primeiros meses de 2013, que totalizou US$ 11,1 bilhões. A
diferença na fatura equivale à receita total com vendas para a China no
primeiro semestre. A segunda maior economia mundial respondeu por 25% das
divisas externas do Estado. São Paulo, que lidera a geração de divisas com 22%
do faturamento, teve recuo de 6,6% entre janeiro e junho. Na segunda posição,
Minas Gerais perdeu 6,5% da divisa, e Rio de Janeiro, na terceira posição,
recuou 5,3%. O Rio Grande do Sul manteve a quarta colocação.
Analistas da Fundação de Economia e Estatística (FEE)
ressaltaram, nessa quinta-feira, que os números apontam dificuldades da
indústria nas maiores economias nacionais e que são associadas à dependência a
alguns mercados (Estados Unidos e Argentina) e a limitações de competitividade
e custos para diversificar destinos. “Pelo menos, o Estado não perdeu
posições”, lembrou o estatístico e responsável pela análise dos dados na FEE,
Guilherme Risco.
O Brasil teve redução média de 3,4% nos seis meses,
comparando com 2013. O impasse com a Argentina em segmentos como automóveis
acabou se prolongando e afetou mais setores de equipamentos e até químicos,
avaliou Risco.
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4 comentários:
É estranho, pois o Tarso diz na sua propaganda pela reeleição que o RS é o Estado que mais cresce no Brasil. Alguém está mentindo para o povo gaúcho.
Petistas não vejam mais as pesquisas, para que contestarem, vocês não confiam na gestão da Dilma e de que o povo está satisfeito? relaxem, fiquem tranquilos, em outubro tudo vai estar nos seus devidos lugares.
Acontece que no primeiro semestre desse ano não deu pra fazer a "contabilidade criativa" petralha pois não houve a "famosa" exportação de plataforma da Petrobrás para a própria Petrobrás! Ha,ha,ha,ha,ha...
Sem contabilidade criativa.
Não tem plataformas para contabilizar como exportação.
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