ENTREVISTA
Seger Luiz Menegaz, presidente da Federação das
Associações Municipais do RS, Famurs
O senhor é prefeito de Tapejara e foi eleito presidente
da Famurs, representando todos os prefeitos do Estado. Os prefeitos do RS e de
todo o País reclamam muito do atual formato do chamado Pacto Federativo.
A rediscussão dele é um dos três pontos sobre os quais
daremos mais ênfase no atual mandato, iniciado há duas semanas. Sobre o bolo
total de carga fiscal cobrada dos cidadãos, 62% vão para a União, 25% para os
Estados e apenas 13% para os municípios. Isto é intolerável.
Mas há uma demanda imediata dos prefeitos no que diz
respeito a um ítem da carga fiscal, que é a participação de vocês no FPM, o
Fundo de Participação dos Municípios.
Sobre o total do FPM, 22,5% seguem mensalmente para os
municípios. A presidente Dilma prometeu elevar a fatia do boolo em 0,5% a mais
em 2015 e 0,5% a mais em 2016, quando nem será mais presidente. Nós queremos 2%
já, ou pelo menos 0,5% imediatamente. No ano passado, recebemos o adicional de
1%, mas este ano não veio nada.
O que dá isto em dinheiro ?
Cada 0,5%, mais R$ 125 milhões para os municípios do RS.
O que diz a presidente ?
Falei com ela na sexta-feira em Porto Alegre. Ela me
respondeu o seguinte: “Vocês têm problemas para fechar as contas, mas eu também
tenho”.
E ?
Bom.
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