A versão digital brasileira do jornal espanhol El País publicou reportagem neste final de semana, informando que os preços dos imóveis em algumas das principais cidades
brasileiras reforçam a ideia de que há uma desaceleração no mercado imobiliário
no país.
. A informação de El País é recorrente, leva à idéia de que pode ocorrer uma bolha imobiliária, mas não demonstra números capazes de materializar a tese, que não é verdadeira, já que não existe risco de quebra da banca e nem há excesso de demanda. A redução do ritmo de valorização é mais um ajuste do que revelação de crise de preços. Não é nada disto
. Leia a reportagem:
Na semana passada o índice do valor das moradias anunciados na
Internet mostrou que o aumento anual do preço por metro quadrado perdeu força
pelo sexto mês consecutivo. É mais um ingrediente para a acalorada discussão
entre aqueles que acreditam que há uma bolha imobiliária que pode estar
esvaziando, sem nunca ter chegado a estourar.
2. "Todos acreditam que para existir uma bolha, é
necessário que estoure. Mas pode ser que passe lentamente", diz William
Eid Junior, professor de finanças da Fundação Getulio Vargas (FGV). Segundo
ele, "A atual desaceleração nos preços é clara, após o aumento disparado
dos últimos anos", acrescenta.
3. A escalada dos preços desde 2008 até o mês passado foi
de 252% no Rio e 203% em São Paulo, o que inclusive chamou a atenção do Nobel
de Economia Robert Shiller, que previu o colapso do setor imobiliário nos EUA,
que levou à crise de 2008. Em São Paulo, a maior cidade do país, dados do
Sindicato das Empresas de Compra, Venda e Administração de Imóveis (SECOVI-SP)
mostram que foram vendidas 3.755 unidades de janeiro a março, cerca de 45% a
menos do que no primeiro trimestre de 2013.
4. No resultado do PIB brasileiro do primeiro trimestre
do ano, divulgado na semana passada, o setor de construção civil teve um
decréscimo de 2,3% em comparação com os últimos três meses de 2013.
Ao meio dia, almoço expresso a r$ 27,50. Nos túneis
repaginados da antiga Brahma, shopping
TOTAL, local único em Porto Alegre. À noite, à la carte.
3 comentários:
"Ajuste"? Tá bom, vai acreditando, o precipício é logo em frente. Há excesso de oferta e preços completamente descolados da realidade...
Mais uma: http://tribunadaimprensa.com.br/?p=85089 "O que existe é a lei da oferta e da procura em ação, com preços altos demais e baixa demanda. Simples assim."
"desaceleração na valorização"?????
tá é CAINDO E MUITO!!!!
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