Artigo, Percival Puggina - Chover no molhado

Sei que choverei no molhado. Mas penso que em matéria de segurança pública precisamos de muita chuva no molhado. Só uma verdadeira avalanche, causada por sucessivas e repetidas manifestações, poderá frear a expansão da criminalidade a cujo crescente poder, leis e demandas estamos todos sujeitos. É exasperador ler que o provável assassino de um empresário está condenado a penas que se concluem em 2039, mas já flanava no semiaberto, liberado para trabalhar durante o dia. É intolerável saber que esse não foi um episódio ocasional, mas evento rotineiro, parte da agenda cotidiana de ocupações e reclamações, para magistrados, promotores e delegados. É profundamente frustrante, aos pagadores de impostos, saber que autoridades remuneradas com o fruto do nosso trabalho se declaram obrigadas a soltar indivíduos sabidamente perigosos "porque a lei assim determina". E mesmo essa justa frustração fica diminuta perante o sentimento que nos domina quando lemos que há, entre os magistrados, quem faça isso de bom grado, por motivos ideológicos. 

Ao fim e ao cabo, ainda que não o confessem, como aquele parlamentar, lixam-se quase todos. A criminalidade campeia solta, como repetidas vezes tenho afirmado, porque existe muito bandido agindo com inteira liberdade, rindo da lei e auferindo ganhos crescentes em atividades de quase nenhum risco. Parte significativa dos incontáveis crimes contra o patrimônio e a vida dos cidadãos é praticada por indivíduos que já se defrontaram com a polícia e com a justiça. E não deu nada, ou quase nada. 

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E-mail: puggina@puggina.org
Site: www.puggina.org

14 comentários:

Anônimo disse...

O Percival Puggina não tem ocupação?
Esse sujeito passa o dia e a noite participando de programas na TV e no rádio.

Anônimo disse...

Por que na época do Caso Detran o Puggina tomou chá de sumiço? Não escrevia artiguinho. Não dava as caras na televisão...

IL DUCE BRASILIANO disse...

POIS É, NO BRASIL DE HOJE, O CRIME COMPENSA, E MUITO!

TANTO AO NÍVEL DA CLASSE MISERÁVEL, COMO AO DA CLASSE SUPERIOR, ONDE ESTÃO OS CRIMINOSOS DE COLARINHO BRANCO.

ENQUANTO VIVERMOS SOB O "ESTADO BABÁ" DAS ESQUERDAS FEMINISTAS, ENQUANTO NÃO RE-VIRILIZARMOS O PAÍS SOB UM REGIME MAIS DURO, VIVEREMOS NESSA ESBÓRNIA DE IRRESPONSABILIDADE.

Anônimo disse...

Como as coisas estão indo a tedência é o Brasil se tornar em país em que o povo assume a justiça com as próprias mãos ou voltarmos ao tempo do Velho Oeste Americano onde todos andavam armados e ajudando o Xerife e seu auxiliar em cidade do interior.O povo e os policiais estão deixados a própria sorte. Os policiais cumprem seus deveres prendendo o criminoso e em pouco tempo este está na rua praticando os mesmos crimes ou ameaçandos os policiais que o prenderam.Em que país do mundo um fora da lei está solto com uma ficha de inúmeras reincidências?

Anônimo disse...

E seobre o Deputado Henzi, do PP o elemento Puggina tem algum comentário?

Anônimo disse...

Não existe milagre em segurança pública. É preciso muito trabalho. É preciso acabar com a tolerância. Esse negócio de que a lei manda e o juiz é obrigado a soltar não é bem assim. Acho que esses juízes são frouxos mesmo. Para a segurança falta tudo, mas precisamos começar com juízes que saibam atuar com mais rigor contra o crime e os criminosos. Outro ponto que funciona com um gargalo para uma boa segurança pública é o sistema prisional. Como um preso condenada até 2039 já pode estar no regime semi aberto? Precisamos construir mais presídios e obrigar os presos a trabalhar. Sem trabalho eles só pensam em fugir e em comandar o crime de dentro do presídio mesmo.
Precisamos acabar com essa moleza.
Mais ainda precisamos reduzir a menoridade penal no mínimo para 16 anos ou até mesmo nem fixar menoridade penal e sempre que um menor de 18 anos praticar um crime ele deve ser examinado por uma junta de psiquiatras e psicologos que dirão se ele tinha condições de saber a ilicitude de sua ação e em caso positivo ele responde como se maior fosse.

Garivaldino Ferraz - Brasília disse...

Efetivamente foi extinta a segurança dos cidadãos como "nunca antes neççe paíz". A criminalidade cresce, o governo insiste com a deletéria campanha de desarmamento dos cidadãos para que esses não possam defender-se das "vítimas da sociedade", as leis favorecem e enchem os bandidos de direitos, a Polícia cansa de "enxugar gelo" e os crimes como o do meu Amigo Albino Lautert representam somente mais um algarismo de estatística.
mujahdincucaracha.blogspot.com/2014/02/mais-uma-morte-de-comerciante-em-porto.html

Anônimo disse...

AS LEIS PRECISAM DE REVISÃO PARA ONTEM, O CARA BRIGAR COM ALGUÉM E POR INFELICIDADE COMETER UM ASSASSINATO DEPOIS DE UM TEMPO DEVE SER COLOCADO NO SEMI ABERTO, MAS O LADRÃO E TRAFICANTE QUANDO COLOCADO NO SEMI ABERTO PARA TRABALHAR, VAI VOLTAR COMETER OS MESMOS CRIMES, POIS ESTE É O TRABALHO DELE. O QUE PRECISA PARA OS JURISTAS ENTENDEREM ISSO?


EDUARDO MENEZES

Anônimo disse...

Ei anonimo das 16,41. Não tens também, ocupação? Neste horário deverias estar trabalhando. Como dizes, acompanhas todas as atividades do Puggina. Deves ser então, militante, CC ou aposentado. Mais para militante.

Anônimo disse...

Puggina, o filho bonzinho da ditadura militar, na época não abria o bico para nada, a ser para apoiar a ditadura.

JORGE LOEFFLER .'. disse...

“Digo eu – embora o respeite o senhor Puggina não me é nem um pouco simpático, pois carola de carteirinha e daqueles que se ajoelha aos pés dos empregados do moderno Império Romano”. Por tal postura se dependesse dele já teríamos outra ditadura aqui implantada. Em 64 ele era ainda muito jovem. Naquele período a minha geração comeu o pão que o diabo (duvido que exista) amassou com a bunda. Esse mesma geração em 88 fez uma Constituição garantista de modo a não mais permitir os horrores vividos por pessoas como a atual Presidente da República. A legislação infraconstitucional é perniciosa e muito como o maldito ECA.
Quando Tarso Genro era Ministro da Justiça no último ano de governo mandou ao estado a bagatela de 44 milhões de reais para a construção de prisões e ao cabo do governo caiu em exercício findo. As cadeias no país lembram muito as masmorras mantidas pelo moderno Império Romano no medievo onde o desgraçado jesuíta TORQUEMADA torturava de forma a mais covarde possível aos que se recusassem a conversão ao cristianismo. Meu avô materno tinha por sobrenome PINTO, ou seja, seus ancestrais para não serem covardemente assassinados, eram queimados vivos converteram ao cristianismo. Certamente eram judeus como o foi o tão venerado Cristo.
Criticar a magistratura me parece coisa de quem está acostumado a traçar linhas e realizar cálculos matemáticos. O exercício da Magistratura é infinitamente mais complexo. Gostaria de ver esse senhor vestindo uma toga por uns dois meses para ver como se comportaria, ou seja, como um bom cristão ou um maldito e covarde TORQUEMADA?
Necessário ainda lembrar a esse senhor que as leis vêm sim sendo afrouxadas e pelo Congresso Nacional onde ele tem seus representantes assim como eu tenho os meus, aliás, ali estamos todos representados. Se está ruim e está mesmo já pensou ele em trocar seus representantes ou vai continuar a votar nos que o Império do Vaticano lhe indica.”

Anônimo disse...

O Brasil precisa ser refundado com urgência.

Como estamos hoje é mais fácil viver as margens das leis.

Sobre o sistema penal que não recupera ninguém. Todos os presos deveriam ter, como obrigação mínima, o trabalho diário para pagarem suas despesas enquanto estão presos atrás das grades.

Para os que não quiserem cumprir uma jornada de trabalho, que recebam o mínimo: café preto sem açucar, pão puro, arroz e feijão.

Para os que trabalham para pagar suas despesas, algumas vantagens poderiam ser oferecidas.

O que a sociedade não pode mais é pagar duas vezes. Você paga para ter segurança e paga para ter estes vagabundos atrás das grandes. Mas também paga para viver em sua própria casa atrás das grades, paga por uma segurança particular.

As leis existem. Elas só precisam ser cumpridas.

Agora, um vagabundo com pena até 2039, estar fora, no famigerado sistema pena do semi-aberto, 25 anos antes do prazo final da pena, é uma afronta para com a sociedade que paga impostos escorchantes.

Quando autoridades que liberam este tipo de vagabundo começarem a ser penalizadas, como se fossem co-autores dos crimes que eles vierem a fazer, eles vão pensar duas vezes antes de soltarem esta escória.

As pessoas têm que entender que estes os seres humanos há milhões de pessoas honestas, corretas e de bem. Mas há outras milhares que não prestam para nada. Vieram nesta vida apenas para afligir dores a outras pessoas. São uns verdadeiros psicopatas que não se doem com a dor alheia. Nem mesmo de uma criança ou de sua própria mãe.

São assim mesmo. Verdadeiros homens-feras. E como tal deveriam viver, SEMPRE, atrás das grades.

Anônimo disse...

PELOS COMENTÁRIOS NOTA-SE QUE TEM PESSOAS QUE SE QUEIMARAM, POIS COMO CIDADÃO DESTE PAÍS CONTRARIO AS MAMATAS QUE AI ESTÃO COM O DINHEIRO PÚBLICO DIGO... O DIA QUE UM JUÍZ FOR RESPONSABILIZADO PELA SUA ASSINATURA DIMINUI GRANDE PARTE DESTES BANDIDOS NA RUA. (VIDE JUÍZA DE CAXIAS)


EDUARDO MENEZES

Anônimo disse...


Os juízes que tem esposas, filhos, pais, são cagões como a maioria dos mortais que tem o que perder.

Acredito que, por isso, são tão bondosos para liberarem os vagabundos de volta para o convívio social.

Juízes (principalmente juízes das varas criminais) andam com seguranças (pagos com o dinheiro de impostos, certamente).

Acho que no caso de varas criminais, deveríamos adotar aqui no Brasil a figura do "Juízes Sem Rosto". Os vagabundos e nem mesmo seus advogados deveriam ficar sabendo porquem estariam sendo julgados.

Com que condições um Juiz vai julgar alguém sabendo que de dentro da cadeia, por exemplo, um vagabundo pode mandar matar um familiar dele (do Juiz).

Os próprios juízes poderiam (e deveriam) pressionar o Legislativo para que sejam criadas leis que deem condições a criação da figura de "Juízes Sem Rosto".

Acho que eles julgariam com mais tranquilidade e serenidade, sem medo de represálias.

Estou falando de Porto Alegre. Mas imaginem aquelas cidades pequenas, no interiorzão deste Estado e do Brasil, a pressão que estas autoridades devem sofrer, onde toda a comunidade praticamente se conhece.

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