Novos investimentos industriais ignoram o RS, que precisa melhorar sua infraestrutura

Chega a ser risível o entusiasmo do jornal Zero Hora neste primeiro dia útil do ano, ao fazer um balanço apressado do total de investimentos previstos por indústrias que desembarcam ou ampliam suas operações no RS, algo como R$ 2,3 bilhões.

. O valor é pouco maior do que o de uma única plataforma de petróleo encomendada ao Pólo Naval de Rio Grande.

. Aliás, o jornal da RBS ignora as encomendas da Petrobrás nas suas avaliações de hoje. 

. Zero Hora repercute sem críticas o balanço entusiástico que o governo fez sobre conquistas que nem são suas.

. O caso ganha alguma luz diante da entrevista realista feita com o  diretor-executivo da Agenda 2020, Ronald Krummenauer, que lembra que o valor é apenas uma fração do PIB gaúcho, de R$ 296 bilhões, com impacto limitado na geração de negócios.

. Em entrevista de uma hora ao editor no programa semanal “Cenários”, o Estado recebeu apenas 3% dos investimentos privados do Brasil nos últimos 10 anos, metade da participação no PIB nacional, de 6,7%.

. Qual é o problema do RS ?

. Os gaúchos que neste momento padecem por falta de energia e água, que suportam estradas estreitas e ruins, sabem que os problemas do RS, neste momento, são sobretudo os baixos investimentos em infraestrutura e uma política industrial que dê ao Estado um diferencial competitivo, se agravaram nos últimos anos. Esta avaliação consta de todos os balanços das entidades empresariais. Há um fator que também pesa muito, mas é evitado: a insegurança jurídica e o ambiente hostil produzidos pelo governo do PT, que tem demonstrado por atos de desapreço pelos empreendimentos privados. Os casos do Imposto de Fronteira, das Lojas Renner e da Ford, são apenas exemplos disto, mas não são os únicos. 

. Ao jornal Zero Hora, o economista do Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE) e professor da PUCRS, Celso Pudwell analisa que uma política industrial mais focada, com incentivos ousados para cinco ou seis segmentos, poderia conduzir o Estado à formação de polos tecnológicos. Hoje, a política industrial do Estado contempla 22 setores. Pudwell considera importante que segmentos que já sejam fortes no Estado estejam sendo valorizados com crédito e isenções tributárias:

- A valorização de setores tradicionais é tão importante quanto de novos segmentos. Mas é preciso ser mais ousado para criar polos, buscando linhas de crédito federais e atraindo capital de risco.

CLIQUE AQUI para examinar a entrevista completa de Krummenauer ao editor. O programa é "Cenários" e teve também a participação dos analistas financeiros Leandro Rushel e Stormer. 

2 comentários:

Anônimo disse...

Grassas a nõis u riugrandi tem mucha inflaestlutula imn todus acentamentios du MST! Nóis até somu idiucadiu prá xuxu i temu médicú intlangeilo lá de cuba libre!

Anônimo disse...

SÓ EMPRESÁRIOS DESAVISADOS PARA INVESTIR AQUI, QUEREM IMPOR SALARIO DIFERENCIADO E NÃO OFERECEM NADA EM TROCA, SE INVESTIR NA CIDADE AS MANIFESTAÇÕES QUEBRAM O PRÉDIO E SAQUEIAM, SE FOR NO CAMPO O MST INVADE, SÓ DOIDO PARA POR DINHEIRO AQUI.




EDUARDO MENEZES

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