Joaquim Barbosa sobre os mensaleiros: "Eles são réus condenados. Não são heróis. Devem permanecer no ostracismo"

Em Londres, para onde foi a convite para uma palestra, tal como fez em Paris na semana passada, o ministro Joaquim Barbosa decidiu bater duro nos condenados do mensalão. O motivo foi a entrevista recente do deputado João Paulo Cunha (PT-SP), ex-presidente da Câmara dos Deputados, que criticou a "pirotecnia" e a "falta de civilidade" do chefe do Judiciário. Eis o que disse o presidente do STF, colocando as coisas no seu devido lugar e enquadrando o bandido condenado pelos ministros da Suprema Corte do Brasil:

- Esse senhor foi condenado pelo Supremo Tribunal Federal, pelos 11 ministros do STF. Eu não tenho costume de dialogar com réu. Eu não falo com réu. Não faz parte dos meus hábitos, nem dos meus métodos de trabalho ficar de conversinha com réu.

. Joaquim Barbosa também criticou a imprensa que dá voz aos bandidos, que afrontam autoridades judiciárias, o que serve para desconstruir as instituições republicanas e o estado democrático de direito:

- Eu tenho algo a dizer: eu acho que a imprensa brasileira presta um grande desserviço ao país ao abrir suas páginas nobres a pessoas condenadas por corrupção. Pessoas condenadas por corrupção devem ficar no ostracismo. Faz parte da pena. No Brasil, estamos assistindo à glorificação de pessoas condenadas por corrupção à medida em que os jornais abrem suas páginas a essas pessoas como se fossem verdadeiros heróis. 

21 comentários:

Anônimo disse...

Resposta na medida para GENTALHA, que hoje está no governo. Para jornalistas da esquerda caviar, que compactuam com as roubalheiras dos mensaleiros.

FAÇANHA, o advogado do povo disse...

Entendo que o STF anda saindo fora de suas atribuições judicantes, por exemplo, ignorou o disposto no § 3º do artigo 226 da Const. Federal, a qual deveria proteger, não violar, para equiparar, legiferando, união de gays com de homem e mulher, colocando tudo dentro do DIREITO DE FAMÍLIA. Os ministros do STF estão fazendo mágica, transformando pau em pedra, água em vinho; pensam poder tudo na geleia geral brasileira, onde "todo o mundo quer mandar em todo o mundo".
O MENSALÃO foi um julgamento de fato, travestido com aparências de um julgamento de direito, técnico; foi também um julgamento político. PROVAS suficientes para uma condenação penal, ali parecem não terem sido apresentadas, O QUE NÃO QUER DIZER QUE OS RÉUS NÃO TENHAM COMETIDO OS ATOS DELITUOSOS, ELENCADOS PELA ACUSAÇÃO; e que algum agente maior não tenha sido "poupado"; pois se Genuíno e Dirceu foram condenados por força da teoria do domínio do fato, eles "peixes médios", porque a criatura maior, o POLVO, foi poupado pelos encapotados ministros? Por MEDO?
Já quanto ao pagamento da multa do Genuíno, OBVIAMENTE RESULTOU DOS ESFORÇOS EXCLUSIVAMENTE PETISTAS, E MESMO ASSIM, NÃO DE TODOS, POIS O OLÍVIO DUTRA NÃO DOOU NADA.

Anônimo disse...

Joaquim Barbosa sempre perfeito.

ZE_Ninguém disse...

Este é o grande problema, e não são só os defensores do mensaleiros que gritam a todo instante pela memória deles, existem alguns jornalistas (não sei se a soldo) vivem "cavocando" oportunidades para a audiência dos condenados do MENSALÃO.
Façamos como sugeriu o senhor Barbosa, e acredito ser justo, OSTRACISMO PARA ELES.

Anônimo disse...

É, o JOAQUINZÃO DEVERIA BOTAR O RESTO TODO (LEIA-SE PETRALHADA, DILMA E ETC...) NA CADEIA.
-IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA
-DESVIO DE VERBAS PÚBLICAS
-ROUBO DESLAVADO DO CAIXA DO TESOURO
-ROUBO DO CAIXA DA PETROBRÁS
-ACOBERTAMENTO DOS CRIMES DE LAVAGEM
-ENRIQUECIMENTO ILÍCITO DA QUADRILHA
CASO PRECISE TEM MUITO MAIS.
É SÓ PROCURAR.

Anônimo disse...

Vamos ver até quando vai durar essa paixonite do editor pelo STF. Aliás, boas notícias vindas de lá.

Meio na surdina, como convém a processos do alto tucanato, a Justiça livrou mais um envolvido no chamado mensalão mineiro. O ex-ministro e ex-vice-governador Walfrido dos Mares Guia safou-se da acusação de peculato e formação de quadrilha, graças ao artifício de prescrição de crimes quando o réu completa 70 anos. Já se dá como praticamente certa a absolvição, em breve, de outro réu no escândalo. Trata-se de Cláudio Mourão, ex-tesoureiro da campanha do PSDB ao governo mineiro em 1998. Ao fazer 70 anos em abril, Mourão terá direito ao mesmo benefício invocado por Mares Guia.

Vários pesos, várias medidas. Enquanto o chamado mensalão petista foi julgado com celeridade (considerado o padrão nacional) e na mesma, e única, instância suprema, o processo dos tucanos recebe tratamento bastante diferente. Doze anos (isso mesmo, doze!) separam a ocorrência do desvio de dinheiro para o caixa da campanha de Eduardo Azeredo (1998) da aceitação da denúncia (2010). Com o processo desmembrado em várias instâncias, os réus vêm sendo bafejados pelo turbilhão de recursos judiciais.

Daí para novas prescrições de penas ou protelações intermináveis, é questão de tempo. Isso sem falar de situações curiosas. O publicitário Marcos Valério, considerado o operador da maracutaia em Minas, já foi condenado pelo mensalão petista. Permanece, contudo, apenas como réu no processo de Azeredo, embora os fatos que embasaram as denúncias contra o PSDB mineiro tenham acontecido muito antes.

Se na Justiça mineira o processo caminha a passo de cágado, no Supremo a situação não é muito animadora. A ação contra Azeredo chegou ao STF em 2003. Está parada até agora. Diz-se que o novo relator, o ministro Barroso, pretende acelerar os trabalhos para que o plenário examine o assunto ainda este ano. Algo a conferir.

Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/colunas/ricardomelo/2014/01/1403255-assim-caminha-a-impunidade.shtml

Anônimo disse...

Dá-lhe, Barbosão. Estraçalha com essa corruptalha.

Anônimo disse...

É isso aí Joaquinzão!!!!!!
Eles não passam de uma quadrilha de bandidos!!!!!

Anônimo disse...

O pior de tudo é que o presidente do STF, ministro Joaquim Barbosa, está coberto de razão ao afirmar que a imprensa brasileira dá voz a criminosos.

Por que será que a imprensa gaúcha, à época da “investigação”, insistia em entrevistar e noticiar apenas a versão da principal suspeita, intitulada de viúva, apesar de ter sido pega várias vezes em contradições e mentiras? Por quê?

Continua causando bastante estranheza, a imprensa gaúcha insistir em não querer entrevistar a verdadeira família Cavalcante, após a “investigação” da polícia civil do DF, sem a menor cerimônia, conseguir a proeza de transformar o assassinato de Marcelo em suicídio. Por que será que insistem em não ouvir a nossa versão?

No próximo dia 16 de fevereiro completam-se 5 anos da morte de Marcelo. A meu ver, seria uma boa oportunidade para a imprensa gaúcha nos ouvir. O que acham?

Marcos Cavalcante, irmão de Marcelo

Anônimo disse...

Falou e disse.
Será que os jornalistas vendidos vão entender ou é preciso desenhar?

Anônimo disse...

BRAVO!BRAVO!PALMAS PARA BARBOSA!

EM POUCAS PALAVRAS FALOU O QUE SE FAZIA NECESSÁRIO FALAR

SEQUER UM DOS NOSSOS ATUAIS POLÍTICO TEM A COMPREENSÃO DO QUE FOI DITO OU PEGARIAM O MICROFONE PARA CONCORDAR,SE SOMAR OU SIMPLESMENTE PARA SUMIR PARA AS CAVERNAS.

CARLA disse...

SABIAS PALAVRAS... TE QUERO PÁRA PRESIDENTE...

Anônimo disse...

Barbosa quer amordaçar imprensa?
27 de janeiro de 2014
Autor: Miguel do Rosário

Joaquim Barbosa, presidente do Supremo Tribunal Federal, é um homem criativo. Em entrevista à imprensa, em Londres, Barbosa afirmou que “pessoas condenadas por corrupção devem ficar no ostracismo. Faz parte da pena.”

É uma teoria válida, só que não consta na Constituição, nem no Código Penal. O curioso é que Barbosa jamais reclamou da imprensa condenar previamente os réus e exercer uma absurda pressão sobre os próprios juízes. Não, Barbosa não disse nada sobre isso. Ao contrário, Barbosa usou a mídia para se projetar.

A frase de Barbosa reflete bem o seu autoritarismo tacanho. Uma das funções de uma imprensa livre, num regime democrático, é justamente dar voz àqueles que são perseguidos ou condenados pelo Estado. Esse “ostracismo” enquanto penalidade tácita, não inscrita no código penal, é muito usado na China e na Coréia do Norte. Lá, a imprensa não contesta nenhuma condenação judicial, e nenhum réu tem espaço na mídia para reclamar sua inocência ou criticar as autoridades.

Numa democracia é o contrário. O filme mais cotado para vencer o Oscar é a história de um dos maiores criminosos da modernidade. O filme O lobo de Wall Street conta uma história real, a de Jordan Belfort, um golpista do mercado financeiro que ludibriou milhões de pessoas em todo mundo. Muita gente hoje não tem aposentadoria ou vive em dificuldades financeiras por causa dos golpes de Belfort. O sujeito é um verdadeiro escroque.

E, no entanto, jamais passaria pela cabeça de um juiz da Suprema Corte americana, tão idolatrada por Joaquim Barbosa, afirmar algo tão esdrúxulo como o que ele falou: que a imprensa não deveria dar espaço a um criminoso, porque isso “faz parte” da pena.

Ora, em primeiro lugar, é estranho que o ministro da Suprema Corte dê tantas entrevistas e ocupe um espaço político que ele não deveria ocupar. A Constituição diz, claramente, que é vedado ao juiz exercer qualquer atividade político-partidária. O Código de Ética da Magistratura diz a mesma coisa. E a longa tradição do Judiciário ocidental sempre orientou juízes a só falarem nos autos.

A afirmação de Barbosa é autoritária e ultrapassada, mas reflete também o seu desconforto diante da avalanche crescente de críticas que tem aparecido contra seu desempenho. E não apenas de réus condenados, mas de juristas consagrados. Celso Bandeira de Mello, por exemplo, falou que Barbosa mereceria um impeachment. Barbosa defenderá também “ostracismo” para os juristas que o criticam?

Anônimo disse...

Na mosca!

Anônimo disse...

Engraçado que até agora ninguém pediu cadeia para os acusados do Mensalão Tucano. Vocês são uma comédia mesmo.

Anônimo disse...

A imprensa criou um factoide o Fernando Collor de Melo, e consegui elegê-lo, deu no que deu, o pais ficou parado por dez anos.
Como os partidos de oposição não tem candidato à altura para concorrer a presidência a Globo tem criar outro factoide chamado Joaquim Barbosa.
O Barbosão tem um péssimo defeito, ele age como se o cumprimento da lei é só para os outros.

TSE mandou retirar do ar uma página na internet que fazia propaganda eleitoral antecipada de Joaquim Barbosa. Disponível desde outubro de 2012, trazia a biografia e fotos do ministro Joaquim Barbosa, além de charges, depoimentos favoráveis à candidatura e até link para a impressão de adesivos.
http://www.cartamaior.com.br/?/Editoria/Politica/Barbosa-fica-na-defensiva-apos-revelacoes-sobre-seu-patrimonio/4/28249

Anônimo disse...

nao so os mensaleiros, mas seus defensores deveriam também ficar no ostracismo...

Anônimo disse...

O Ministro Joaquim Barbosa lavou a alma do povo, falo do povo honesto que não aceita a justificativa de alguns políticos que "era necessário, portanto não sou criminoso, sou herói!"
Nenhum desses bandidos deve ser glorificado, eu toleraria o Roberto Jeferson pela 1º denúncia.
Se estes criminosos ainda estivessem lá, quanto dinheiro já teria sido roubado?
Ricardo - Porto Alegre

Anônimo disse...

Dá-lhe Barbozão!!! Pelo menos um com um mínimo de coerência e sentido de justiça!

Anônimo disse...

ô abobado das 23:36

pedir cadeia por que?

qual tucano foi condenado?

Anônimo disse...

Onde está a foto do Roberto Jefferson??

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