Esta tarde o governador Tarso Genro entenderá melhor como
é governar o Estado sem maioria na Assembléia, porque ele só poderá colocar no
plenário 27 aliados certos para votar os dois polêmicos projetos que criam duas
estatais no âmbito do Banrisul, no caso a corretora de seguros e a
administradora de cartões de crédito.
. A Assembléia conta com 55 deputados. Veja como são as
forças:
Governo – 27 deputados
Oposição – 28 deputados, incluído o presidente, que só
vota em caso de empate, que é o que mais pode acontecer daqui para a frente.
. Desta vez, Tarso Genro não terá mais o apoio dos três
deputados do PSB, cada vez mais propenso a votar com a oposição. Esta manhã, o governo reuniu no Piratini - café e almoço - seus deputados, tentando uni-los e garantir quorum para esta tarde. O governo tem pelo menos um deputado da base aliada, Sérgio Moraes, PTB, que tem se mostrado rebelde. O rolo compressor que garantiu ampla maioria nos três primeiros anos de governo não existe mais e agora pode funcionar contra Tarso Genro, que não demonstrou competência e habilidade para manter a base unida.
. A oposição tem duas restrições aos projetos:
1) O contrato entre o Banrisul e a Brasil Plural, cujo
objeto é estruturar as duas empresas, inclusive com lançamento de ações
(fala-se em levantar até R$ 2 bilhões no caso da amdministradora de cartões) é
totalmente desconhecido, mas sabe-se que a Brasil Plural levantará muito
dinheiro com o contrato. Além disto, ninguém sabe se houve algum critério na
escolha da empresa do Rio.
2) O dinheiro que será levantado, porque a oposição não
quer que Tarso garfeie os valores e coloque tudo no Tesouro, visando conter seu
descontrolado déficit público.
. A primeira queda de braço terá que ser enfrentada pelo
governo na reunião do Colégio de Líderes, ao meio dia, quando será definida a
pauta desta tarde. A oposição só quer votar depois que o Banrisul entregar
cópia dos contratos com a Brasil Plural.
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Um comentário:
Eu estou estranhando que o economista Políbio não fez nenhum comentário sobre o maior investimento da história do RS, a Celulose de Guaíba, e os contratos com empresas locais no valor de 1 bilhão de reais.
Este investimento, de 5 bilhões e 7 mil empregos representa duas fábricas de automóveis
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