Ministro da Justiça teve encontros com o lobista da Siemens, mas escondeu o jogo até agora.

O "porquinho" está nervoso.



No seu blog deste sábado no site www.veja.com.br, o jornalistas Reinaldo Azevedo revela que um dos principais investigados no caso Siemens é o empresário Arthur Teixeira, que a Polícia Federal chama de “lobista”. Eduardo Carnelós, seu advogado, confirmou para o jornalista que o ministro José Eduardo Cardozo esteve ao menos duas vezes com Arthur. Mais do que isso: Cardozo quis discutir com Arthur temas relativos justamente à área de transportes, portanto sobre os interesses da Siemens. O "porquinho" de Dilma tem que se explicar sobre isto e também sobre a carta falsa que passou para a PF. Leia tudo:

O ministro sabe que os encontros aconteceram. Cardozo, um homem preocupado, queria debater o fortalecimento da indústria nacional no setor. E olhem que Arthur foi procurado por emissários do petista. Os encontros aconteceram há coisa de dez anos, talvez um pouco mais. Isso nos remete a 2002, ano em que Lula foi eleito presidente pela primeira vez, e Cardozo, deputado federal. O emissário do companheiro entrou em contato, na verdade, com Sérgio Meira Teixeira, que morreu em 2011, então sócio de Arthur.
Indagado a respeito, Carnelós admite que os encontros, de fato, aconteceram. E afirma que Sérgio e Arthur não tiveram qualquer conversa com o petista que implicasse práticas ilegais.

(...)

“Ah, o encontro aconteceu há dez anos…” Certas coisas não morrem nem envelhecem, não é mesmo? A memória, por exemplo. E Cardozo é um homem de boa memória. “Encontrar-se com alguém é crime?” Claro que não! Quando, no entanto, esse encontro aconteceu entre o agora ministro da Justiça, a quem estão subordinados Cade e Polícia Federal, e um empresário que é considerado por esses órgãos um elemento essencial da investigação, aí as coisas se complicam muito. E se complicam ainda mais quando se examina o papel de Cardozo em todo esse episódio.


. Já havia elementos de sobra para o ministro pegar o boné. 

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3 comentários:

Anônimo disse...

Com raras exceções o politico é ladrão ou será, se já não foi faltou oportunidades, infelizmente a lei é fraca na hora de punir. No Chile quando um empregado do governo comete um deslize é punido duplamente pelo cargo que exerce.




Eduardo Menezes

Anônimo disse...

Esses aloprados parecem grandões, mas quando se olha de perto se vê que suas pernas são incrivelmente pequenas. A mentira tem pernas curtas.

Anônimo disse...

Acho que o tiro sairá pela culatra mais uma vez.Pior não aprendem.Uns aprendem apanhando,outros observando e tem aqueles que não aprendem nunca.

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