Artigo, Josias Souza - Após dar um salto, o STF flerta com o descrédito

Josias, como Marco Aurélio, também recomenda a leitura de um livro para entender melhor este momento do julgamento. "A vincança da tecnologia", no entanto, é leitura recomendada para Celso de Mello, o último ministro que votará no caso.



O artigo de Josias Souza, publicado hoje no seu blog (veja link com a versão completa) faz uma análise consistente sobre o ato terrível que praticará o STF na semana que vem, ao livrar a cara dos líderes da organização criminosa do Mensalão. Escreve Josias: "O sujeito oculto da preocupação dos ministros é José Dirceu". A seguir, trechos editados (ao final, no link, a versão completa)

Em debates como esse, a entrelinha por vezes grita mais do que a linha. O que Gilmar e Marco Aurélio disseram –sem declarar explicitamente— foi que os últimos ministros enviados por Dilma Rousseff ao Supremo deram ao plenário uma fisionomia mais, digamos, simpática aos mensaleiros.

Para usar expressões caras ao recém-chegado Luís Roberto Barroso: um julgamento que ficou “fora da curva” pode agora ser puxado para dentro da curva. Gilmar deu nome e sobrenome ao problema: José Dirceu. “O pano de fundo é a afirmação de que houve exasperação de penas. E o exemplo citado é a pena de 2 anos e 9 meses aplicada a José Dirceu no crime de quadrilha.”
(...)
Afora o desafio ao bom senso, a aceitação dos embargos infringentes forçaria o STF a admiti-los em todas as outras ações penais que já tramitam nos seus escaninhos. Marco Aurélio injetou na sessão uma dose de realismo fantástico:
(...)
Dono do voto que irá definir a parada na próxima quarta-feira, Celso de Mello deveria trocar no final de semana os compêndios jurídicos por um bom livro. Chama-se “Why Things Bite Back”. O autor é Edward Tenner. Há uma boa tradução para o português (“A Vingança da Tecnologia”, editora Campus, 1997). Tem 474 páginas.

A parte que mais interessa às togas do Supremo vai da página 22 à 25. Conta a experiência do major John Paul Stapp. Médico e biofísico, Stapp foi selecionado pela Força Aérea dos EUA como cobaia de testes para medir a resistência humana a grandes acelerações. Desafiou a velocidade pilotando um trenó com propulsão de foguete.

CLIQUE AQUI para ler tudo.

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11 comentários:

Unknown disse...

Editor sera que o FHC processara o Ze Andrade Vieira? Ou ele, o pai do filho do Ricardao, marido da Ruth, a corna, vai fazer como o Decano que "esqueceu" de processar o Prof Saulo Ramos? Conta ai para os asnos, que so leem Miriam Leitao e A Nunes, o que o Ze Vieira disse e ESCREVEU a respeito do FHC e sua turma a epoca da campanha de 1994...

Anônimo disse...

Aparelhado desse jeito queria o quê????

Anônimo disse...

Aparelhado desse jeito queria o quê????

Anônimo disse...

Aparelhado desse jeito queria o quê????

Anônimo disse...

É o que dá, o bravateiro Joaquim Barbosa atropelou a legislação e constituição. Foi mordido pela "Mosca Azul", chegaram até lançar o "xerife do supremo" a candidato a Presidente da República.

Façam uma pesquisa no google, digitem "Joaquim Barbosa namorada", leiam especialmente o Blog do Saraiva:

http://saraiva13.blogspot.com.br/2013/07/bomba-de-novo-conflitos-de-interesses.html

Leiam também:

http://www.diariodocentrodomundo.com.br/a-relacao-nebulosa-entre-joaquim-barbosa-e-a-uerj/


Façam uma pesquisa no google: " joaquim barbosa bate na mulher"


Esta então é imperdível:
http://ceilandiaemalerta.com.br/site/gdf-noticias/1447-bater-em-mulher-e-covardia-quando-joaquim-barbosa-nao-era-heroi-da-midia


O ex-ministro Eros Grau lembrou no STF que Joaquim Barbosa bateu na mulher.


Bater em mulher é covardia: Quando Joaquim Barbosa não era herói da mídia

O ex-ministro Eros Grau lembrou no STF que Joaquim Barbosa bateu na mulher.

Via Brasilianas, publicado em 23/8/2008

O bate-boca e a troca de ofensas entre os ministros do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa e Eros Grau, foi a notícia mais lida da semana na revista Consultor Jurídico. Desde que foi publicado no dia 15 de agosto, o texto teve 6.288 acessos, aponta mediação do Google Analytics. Os ministros se estranharam depois de Eros libertar Humberto Braz, braço direito do banqueiro Daniel Dantas.



Preocupado com a opinião pública, o ministro Joaquim Barbosa censurou seu colega: “Como é que você solta um cidadão que apareceu no Jornal Nacional oferecendo suborno?”, perguntou Joaquim. Eros respondeu que não havia julgado a ação penal, mas se havia fundamento para manter prisão preventiva. Joaquim retrucou dizendo que “a decisão foi contra o povo brasileiro”.

Em outro round, depois que Joaquim Barbosa deu habeas corpus para garantir a Daniel Dantas o direito de não se auto-incriminar em uma Comissão Parlamentar de Inquérito, Eros, em tom de gozação, comentou que esse HC repercutira mais que o dele. Joaquim, enfurecido, quase chegou às vias de fato com o colega.

Joaquim só não agrediu Eros porque foi contido. Ele chamou o colega de velho caquético, colocou sua competência em questão, disse que ele escreve mal “e tem a cara-de-pau de querer entrar na Academia Brasileira de Letras”.

Eros retrucou lembrando decisões constrangedoras de Joaquim Barbosa que a Corte teve de corrigir e que ele nem encontrava mais clima entre os colegas. O clima azedou a ponto de se resgatar o desconfortável boletim de ocorrência feito pela então mulher de Barbosa, tempos atrás: “Para quem batia na mulher, não seria nada estranho que batesse em um velho também”, afirmou.

Depois da confusão, Joaquim Barbosa não voltou ao tribunal e o chá da tarde nunca foi tão caloroso.

Anônimo disse...

Carta Maior: Joaquim Barbosa dá voz ao 12º ministro, a mídia conservadora:

Quando o 5º voto contra, declarado pelo ministro Marco Aurélio, empatou o jogo na apreciação dos embargos infringentes da AP 470, Joaquim Barbosa preferiu não arriscar.

Excepcionalmente frio e discreto, soprou o apito final da sessão e adiou o desfecho para a próxima semana, concedendo assim tempo e voz ao 12º ministro para agir: a mídia conservadora.

Caberá a ela sacudir o cansaço da classe média com o assunto e mobilizar ’o clamor da sociedade’ para emparedar o decisivo voto de desempate, que coube ao ministro Celso de Mello.

Em tese, não seria preciso o ardil. O decano do STF formou com Barbosa e Gilmar o trio de detratores da política em geral e do PT, em particular, nesse desfrutável processo através do qual o conservadorismo pretendeu realizar a sua capacitação ao poder, depois de seguidamente reprovado nas urnas.

Há um constrangimento, porém, que explica a cautela do presidente do STF e magnetiza as atenções de todo o mundo do Direito. Para que jogue a pá de cal contra os réus, Celso terá que renegar a própria biografia jurídica, pautada pelo reconhecimento da pertinência dos embargos.

Se o fizer, despindo-se da toga para subir ao palanque –do que tentará convence-lo a mídia isenta– consumará a natureza política de um julgamento polêmico, todo ele cercado de excepcionalidades.

Rasgará não apenas a sua reputação, mas a do próprio STF, abrindo uma trinca dificilmente cicatrizável no já fragilizado abrigo da equidistância do Direito no país. A ver.

Anônimo disse...

Polibio!

Ontem agrediu convidado do Lasier Martins, hoje volta agredindo você.

Teu lugar é no esgoto, ratazana Carlos Sgarbi!

Anônimo disse...

Por quê será que o Sgarbi muda de assunto? Está louco? Por quê não te callas o Sgarbi?

Anônimo disse...

O Sgarb tu está que nem carro velho só lembranças e magoas de quem já partiu sem nunca prejudicar alguem, (dona Ruth)sobre a punhalada nas costas vc não lembra mais, esse japa comuna que foi para inferno ontem, o maior terror dos companheiros opositores, nada a comentar? os serviços escravos dos médicos? cala te porque?


Eduardo Menezes

Anônimo disse...

Novatos, velhos e velhacos:

Ele já avisou que é a favor dos embargos infringentes....

O inesquecível ”doutor” Ulysses Guimarães certa vez foi acusado – por um idiota qualquer – de ser aquilo que de fato era: “velho”. Ulysses saiu-se com a sagacidade de sempre: “posso ser velho, mas não sou velhaco”.

Esta semana, o ministro do STF Marco Aurelio Mello pensou que poderia diminuir a importância de outro ministro se o chamasse de “novato”. Transitando entre o escárnio e o tom falsamente professoral, Marco Aurelio defendia a tese de que os ”embargos infringentes” não devem ser aceitos.

São eles, os embargos, que podem cumprir o papel de uma “segunda instância” – corrigindo eventuais erros no processo do “Mensalão”. Melo foi aparteado por um Gilmar Mendes com o olhar injetado de ódio. Os dois alongaram-se em argumentos contra os embargos. Entre eles, destacaram o clamor de certa “opinião pública”.

Podemos imaginar qual a “opinião” que interessa a esses ministros. Trata-se da opinião de mervais e outros imortais? Ou da opinião de blogueiros insuflados por longas carreiras sempre cheias de brilho?

O ministro Luís Roberto Barroso, que votara pela aceitação dos embargos, pediu aparte e disse a Melo que, ao tomar a decisão, não se importava com a manchete do dia seguinte. Deu o recado. Foi então chamado de “novato”.

Se Barroso é “novato”, quem seriam os “velhos” do STF? E os ”velhacos”?

Melo, Barbosa e Gilmar – ao que parece – votam sob pressão da velha mídia brasileira. Velha ou velhaca? Essa mesma mídia, que cobra “pressa” do STF, jamais reclamou do fato de Pimenta Neves (ex-diretor de Redação de um grande jornal paulista, e assassino confesso de uma colega com quem tivera um caso amoroso) ter levado quase dez anos para ser preso!

Barbosa tem pressa. Gilmar Mendes bufa, catatônico. E Marco Aurelio desqualifica como “‘novato” aquele que pede um julgamento livre das pressões midiáticas.

Quem são os novatos? Quem são os velhos? E quem são os velhacos do Supremo Tribunal Federal?

Luiz Vargas disse...

Será que o SUS não forneceu a quota de Rivotril do cumpanhero Sgarbi?

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