Saiba como ajudar o médico cubano que quer visto para ir embora para os EUA

Ao lado, a blogueira cubana Yoani Sanchez, contando como é a medicina cubana. Em Cuba, até a Internet é proibida. Apenas em hotéis estrangeiros e em poucos locais privilegiados a Web pode ser acessada, ainda assim sob censura. A imprensa é estatizada, os livros são censurados e títulos suspeitos são proibidos, as viagens não são permitidas para quase ninguém . 



Mesmo que o governo da presidente Dilma Roussef já tenha anunciado que não concederá asilo político a médicos que trabalharem no Brasil (leia artigo abaixo), os profissionais cubanos já começaram a ser assediados para buscar um visto americano no País.

. Eles podem comparecer à embaixada ou aos consulados dos EUA e pedirem vistos humanitários. Basta levarem o passaporte. Em três meses, sai o visto. O jornal Wall Street Journal informou que 21 cubanos conseguiram visto desta forma, segundo Folha de S. Paulo deste sábado  (página 1 C3, caderno Cotidiano).

. A ONG Solidariedade Sem Fronteiras ajuda os asilados.

. O cvisto humanitário é o conhecido Cuban Medical Professional Parole, um visto especial criado pelo governo George Busch em 2006 para atrair pessoal da área médica cubana que trabalha no exterior. O dinheiro que eles atraem para Havana é a principal fonte de dólares do País.

. O programa já conseguiu atrair 4 mil médico cubanos. Desde 2010, foram 1.762. A maioria desertou na Venezuela.

CLIQUE AQUI para saber mais sobre a ONG e a respeito de Julio Cesar Alfonso, seu diretor.

15 comentários:

Anônimo disse...

Os passaportes dos "médicos" estão em cuba. Não tem escapatória.

Anônimo disse...

“Mais Médicos”.
Assim começa a xenofobia:

O Dr. CRM pode tentar mudar o regime em Cuba. Muita gente em Miami se dedica a isso desde 1959

Em 1960, a mulher brasileira tinha seis filhos, na média.

Hoje, 1,9.

O que é inferior à necessidade para reproduzir a população: 2,1 filhos.

Tão certo quanto a Veja e a Folha (*) vão fechar, o Brasil vai precisar de trabalhadores estrangeiros.

Agora, médicos.

Depois, professores, engenheiros, físicos nucleares, e jornalistas.

Já imaginaram se a Globo nomeasse um jornalista da BBC para dirigir seu jornalismo ?

Como fez o New York Times.

Ou o Otavinho trouxesse um jornalista do Guardian da Inglaterra para dar um jeito nesse colonismo (**) alucinado ?

A feroz campanha contra o “Mais Médicos” – leia aqui a fábula do Dr CRM e aqui para votar na trepidante enquete o “como identificar um Dr CRM- é a oitava de final do racismo que se embrenha na nascente xenofobia brasileira.

Breve assistiremos às cenas degradantes dos haitianos que são devolvidas da costa da Florida.

Os africanos que não conseguem entrar em solo italiano.

Aliás, não precisa ir muito longe: a entrada de haitianos pelo Norte do Brasil e o assassinato de uma criança boliviana na Chuíça (***) são o prenuncio dessa onda de ódio que se aproxima, inevitavelmente.

Afinal, o Brasil foi o último país a abolir a escravidão.

O porto do Rio foi o maior porto escravista da Historia da Humanidade.

Os médicos cubanos – muitos negros, como a população de Cuba – são recepcionados pelo PiG (****) com os barcos da Guarda Costeira americana.

Neste domingo, a Folha exibe dois exemplares desse comitê de recepção: o dos múltiplos chapéus, que encontra sempre um subterfúgio para engrossar o caldo dos preconceitos da Big House; e a Tancanhêde, que não usa subterfúgio nenhum – ela, como o Cerra, é a “mais consistente”.

Não é à toa que faz parte do elenco das “suaves apresentadoras” da GloboNews.

E se não fossem os morenos cubanos, mas os louros, de olhos azuis, americanos de Detroit, que precisam mais de emprego que os cubanos ?

O que diria a Tacanhêde, que defendeu os pilotos do Legacy que não ligaram o transponder ?

E o dos chapéus, correspondente da Amazon no Brasil, o embaixador honorário de Harvard ?

Eles deixariam o Einstein dar aula em Princeton ?

A Hannah Arendt lecionar na New School ?

O Lévi-Strauss na USP ?

Os médicos cubanos têm emprego em Cuba.

Estão aqui numa missão temporária, se quiserem.

O emprego está lá, com o salário que sempre receberam do Estado.

Ainda não foi possível instalar um Sírio em Havana.

Aqui, receberão um estipêndio para despesas extras.

É diferente dos médicos argentinos, portugueses ou espanhóis.

Porque o regime cubano é diferente do que vige em Portugal, Espanha e na Argentina.

O Dr CRM e seus porta-vozes pigais (****) podem tentar mudar o regime político em Cuba.

Muita gente em Miami se dedica a isso desde 1959.

Mas, cubanos, negros, levar médicos a quem não tem – a questão não é essa.

A Tacanhêde e o dos múltiplos chapéus – e seus correligionários – perceberam que o “Mais Médicos” é o Bolsa Família da Saúde.

Daqui a dez anos, eles mesmos vão dizer que isso foi ideia da D. Ruth Cardoso.

Quando, claro, o Padilha tiver cumprido o seu segundo mandato no Governo de São Paulo.

O racismo e a xenofobia sempre encontram uma expressão política.

E, para isso, está o PiG à disposição.


Anônimo disse...

O problema eh justamente a falta de passaporte. A ditadura cubana confisca os passaportes e os médicos não conseguem visto na embaixada americana sem estes.

Justiniano disse...

Bem vindos açougueiros e carniceiros cubanos, que fazem abortos em grande escala na ilha do inferno.

Cuba vive ainda no século 20, principalmente parou no tempo na década de 60, basta ver a frota de veículos todos modelos dos anos 50 e o mesmo deve ser em 90% dos seus hospitais para o povão, porque a elite comunista sempre terá um hospital mais equipado, mas Chavez morreu usando câmara hiperbáricas neste hospital em Cuba e bate as botas. Porque Lula e Dilma não foram tratar o câncer em Cuba pois sabem que aquilo é pura enganação.

Anônimo disse...

"Porque o regime cubano é diferente do que vige em Portugal, Espanha e na Argentina", a ÚNICA frase correta do trouxa PTRALHA das 11:14.

Lá, seu trouxa, o regime é do "paredon"!

Luiz disse...

Polibio :
Para melhor municiar nós de dados, escreva qual o IDH de Cuba e qual a taxa de mortalidade infantil.
Tambem poderia pesquisar para saber se o médico do SAMU que deixou aquele senhor sem atendimento na rua de Porto Alegre e que acabou morrendo, veja se é cubano sem o revalida.
Abraço!

Anônimo disse...

A maior parte das crianças que morrem são aquelas que nascem prematuras, com sistema orgânico ainda não 100% - nas primeiras semanas/meses de vida. A mortalidade infantil em Cuba só é contada a partir de quando as crianças são registradas, VÁRIOS meses após o nascimento.
Agora essa de negar asilo político é de lascar. Seja vindo de ditadura de esquerda ou direita, não se pode negar asilo político a uma pessoa.

Anônimo disse...

Senhor LUIZ!

VÁ a CUBA e faça você mesmo o levantamento, pesquisas feitas pelo teu cumpanheiro Fidel é imprestável.

BOA VIAGEM SR. LUIZ, retorne vivo o quanto antes de Cuba com as pesquisas.

Anônimo disse...

Não vamos confundir os cubanos que não suportaram viver naquela ditadura miserável e que na primeira oportunidade fugiram pra Miami, com esses castristas que vieram pra cá carregando a bandeira de Cuba e defendendo o regime cubano.

Anônimo disse...

Pelo discurso deles já na chegada, pelo apelo vigarista de que estão aqui por solidariedade e pelos argumentos usados quando falaram sobre o envio de seus salários para Cuba, o negocio deles é aquele mesmo que todos temiam.
Eles estão aqui como ativistas, militantes do regime cubano.
Miami e pra quem gosta de trabalho, prosperidade e liberdade.

Anônimo disse...

Estatística cubana é tal qual amante de traficante, tenta conhecer ela, morre!

Anônimo disse...

Enquanto isso, a petralhada tem assento permanente no Sírio Libanês, menos que isso não aceitam. Sem falar na mão de obra escrava em pleno século 21, é uma falta de vergonha que Deus me livre!

Anônimo disse...

Medico venezuelano Simon Echeto disse:

- Os médicos cubanos não estão capacitados para tratar doenças, simples ou complexas. (O Globo)

Anônimo disse...

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FHC é favorável à vinda de médicos estrangeiros:

FHC é favorável à vinda de médicos estrangeiros para o Brasil

Agência Brasil

A vinda de profissionais estrangeiros para trabalhar por três anos em regiões carentes do Brasil está causando uma grande polêmica entre a classe médica, mas o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso é favorável à medida. Em entrevista ao jornal Valor.

(...)

Gabriel Paaschen disse...

O Políbio tá aprendendo com a jornalista nordestina que os chamou de empregados domésticos. Cego do PSDB (não sou petista, odeio o PT, mas tenho bom senso).

Pelo que vi, esses médicos recém chegados são mais humanitários que os doutores xenófobos do nordeste. Se estão sendo escravos ou não, isso compete aos governos. Os médicos devem protestar com a Dilma, com o ministro. Não serem hostis e tentar a humilhação, assim como "estes jornalistas" estão a fazer.

Certamente essa mensagem não vai ser aprovada, por motivos óbvios. Mas que sirva, pelo menos, para o autor desde site raciocinar melhor a respeito, deixando um pouco de lado sua cega paixão pela direita brasileira (que é um lixo como o PT, na minha opinião) e pense sem xenofobia.

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