O Congresso se fortaleceu perante o Executivo. O texto do relator da PEC, deputado Édio Lopes (PMDB-RR), obriga a aplicação das emendas, limitadas a 1 por cento da receita corrente líquida do ano anterior. Levando em conta a receita corrente líquida de 2012, este ano deputados e senadores teriam direito à liberação de cerca de 11 milhões de reais em emendas individuais, que o governo seria obrigado a pagar. Até agora, a liberação depende da boa vontade do presidente, que barganha cada centavo que concede, embora os valores estejam no orçamento.
. A Câmara dos Deputados aprovou nesta terça-feira, em
primeiro turno, a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) do Orçamento
Impositivo, que obriga o pagamento de emendas parlamentares individuais, sem a
vinculação de parte desses recursos à saúde, como era defendido pelo governo.
Aprovada por 378 a 48 votos e 13 abstenções, a PEC ainda
precisa ser votada numa segunda rodada, que deverá ocorrer após um intervalo de
cinco sessões entre os dois turnos, como manda o regimento interno da Casa,
para só depois ir ao Senado. Após uma série de reuniões desde a manhã desta terça com
as ministras do Planejamento, Miriam Belchior, e das Relações Institucionais,
Ideli Salvatti, e os líderes partidários, os deputados chegaram perto de um
consenso para a apresentação de uma emenda aglutinativa que englobaria uma
série de mudanças negociadas durante o dia. Um dos pontos que fez parte das conversas e possibilitou
que fossem alcançados "99 por cento" de um acordo, nas palavras do
presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), dizia respeito
justamente à fixação de um percentual das emendas destinado à saúde. Apesar dos
esforços, os deputados decidiram levar à votação o texto aprovado em comissão
especial da Câmara na semana passada, que não incluía esse percentual.
2 comentários:
Acho que foi um grande passo para acabarem com esse toma-lá dá-cá.
Agora o toma-lá dá-cá´pode ser autático.
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