. Novos sinais de fragilidade da economia brasileira
influenciaram as negociações, com a divulgação da queda na confiança da
indústria para o menor nível desde julho de 2009 e a preocupação com a inflação
no maior patamar desde 2001.
. A atenção dos investidores também esteve voltada para
as reuniões do Federal Reserve, do Banco Central Europeu e do banco central
britânico nos próximos dias.
. A moeda norte-americana subiu 0,64%, para R$
2,2702.
. "É um movimento global e aqui no Brasil, de
maneira geral, eu imagino que o mercado vai testar limites mais próximos de R$
2,30", afirmou um economista ouvido pela Reuters. A valorização do dólar
nas praças internacionais deve-se às expectativas com a reunião de dois dias do
Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês), do Fed, que
motivava uma aversão ao risco. Investidores estão ansiosos sobre um eventual
cronograma sobre a redução do programa de estímulo monetário no valor de US$ 85
bilhões.
. O estrategista-chefe do banco WestLB, Luciano Rostagno,
disse que os rumos do mercado de câmbio brasileiro serão ditados pela decisão
que será divulgada na quarta-feira do Fed sobre a política monetária dos EUA.
. "Para a semana, acho que vai depender da reunião
do Fed, já que os investidores vão aguardar com atenção para ver se ele oferece
alguma sinalização de redução do ritmo de compra na próxima reunião em
setembro", afirmou Rostagno, citando também os novos sinais de fragilidade
da economia brasileira.
. O Índice de Confiança da Indústria (ICI) recuou 4% em
julho em relação ao que foi registrado no final do mês anterior, ao passar de
103,8 pontos para 99,6 pontos, atingindo o menor nível desde julho de 2009
(95,7), segundo informações da Fundação Getúlio Vargas nesta segunda-feira.
3 comentários:
Negativo para quem prentende viajar e gastar & nos states.Bom para os exportadores, em especial as comodites gaúchas.
Pense também.É bom ou mau para o pagamento das dívidas externas do Brasil?Quem sabe vc mude de opinião e não fique só preocupado como os turistas.
Os turistas, digo, a burguesia está brabinha. Não produzem nada e gostam de gastar no states.
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