PF quer mais prazo para investigar promiscuidade e desordem administrativa na área ambiental do governo do RS

A Polícia Federal quer mais 60 dias para concluir o inquérito da chamada Operação Concutare, desfechada para investigar malfeitorias na secretaria estadual do Meio Ambiente e no CNPM, com ramificações também na Smam, mas a Justiça Federal não tinha tomado qualquer decisão sobre o pedido.

. 27 suspeitos foram indiciados.

. Já foram periciados pelo menos 32 dos 37 processos de licenciamento periciados, quase todos da Sema, Fepam e CNPM.

. O juiz do caso, no entanto, aceitou o pedido  de bloqueio de 13 contas bancárias e 21 imóveis.

.  Polícia Federal quer aprofundar as investigações sobre os chamados consultores ambientais, que chama de despachantes ambientais e agora classifica como lobistas empenhados em conseguir licenças em troca de propinas.

. Os casos mais cabulosos envolvem a Fepam e pelo menos os dois últimos secretários da Sema, Hélio Corbelini e Carlos Fernando Niedersberg. As investigações em poder da Justiça Federal revelam um ambiente de desordem administrativa do governo Tarso Genro na área ambiental, o que favoreceu um processo de permanente revisões de licenciamentos, troca contínua de ligações perigosas com "clientes" e arrecadação de dinheiro para financiamento de candidatos do PCdoB. Os autos revelam claras atividades de arrecadação em favor das candidaturas da vereadora Jussara Cony e da deputada Manuela D'Ávila. O governador Tarso Genro apenas mudou o secretário e o presidente da Fepam, mas não ordenou qualquer sindicância, alterações de rotinas e de processos, e muito menos atualização da legislação ambiental do Estado.

Um comentário:

Anônimo disse...

VÃO INVESTIGANDO ATÉ ESBARRAR EM ALGUÉM DETENTOR DE CARGO ELETIVO E TRAVAR AS INVESTIGAÇÕES NA IMUNIDADE QUE ELES TEM.

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