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Um dos maiores negócios globais no setor financeiro
poderá ser anunciado na próxima terça-feira, quando a presidente Dilma Rousseff
receberá, em Brasília, o presidente mundial do Citibank, Michael Corbat, no
Palácio do Planalto. Na data, Corbat poderá divulgar a compra de uma
participação acionária no Itaú Unibanco, administrado pelo banqueiro Roberto
Setubal. Por trás disso, haveria uma intrincada operação
financeira. Mal das pernas no Brasil, o Citi não conseguiu ter escala para
competir com os principais grupos financeiros do País, como Banco do Brasil,
Bradesco, Itaú, Santander e Caixa. Recentemente, o banco americano também
colocou à venda a Credicard, sua administradora de cartões e as conversas
avançaram mais com o Itaú do que com outros grupos financeiros.
. No entanto, a operação poderá se tornar ainda maior, com
o Itaú adquirindo, além da Credicard, outros ativos do Citi na América Latina,
ampliando assim sua presença internacional. E, em vez de pagar em dinheiro, a
operação envolveria uma troca de ações – o que contou com a ajuda
governamental. Três semanas atrás, no dia 15 de março, sem explicar o porquê, o
governo autorizou, por meio de um decreto presidencial, o aumento da
participação estrangeira no capital ordinário do Itaú de 7,18% para 30%. A
explicação seria a operação com o Citi.
. Curiosamente, Setubal tem sido apontado como um dos
principais opositores do governo Dilma. Ele já criticou a política de redução
de juros em entrevistas internacionais, tem como economista-chefe Ilan
Goldfajn, que pede abertamente que o governo promova a recessão e o desemprego
para combater a inflação, e nomeou também como conselheiro o ex-ministro Pedro
Malan, que hoje é um dos principais gurus econômicos de Aécio Neves.
4 comentários:
Agora começam a fazer sentido as dezenas de ligações que recebi do Citibank insistindo para um barnabé como eu (servidor público federal) abrir conta corrente e passar a ser cliente daquele banco. Agora está explicado o motivo.
Posso até estar enganado, mas acho que não estou. Os PeTralha$ já estão enchendo o caixa2 de recur$o$ não contabilizado$. Primeiro elles criam dificuldades, para depois vender facilidades (entre estas deve ir como brinde o cadastro de servidores públicos da União). A eleição já começou, só não vê quem não quer.
Boa noite!
E os funcionarios das 100 lojas da credicard o que sera feito com eles?
E os que trabalham twrceirizados no atendimento cred card? E quando isso se torna realidade....
e os clientes como ficam
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