O editor não acha que o governador Tarso Genro acabará na cadeia, sem um tostão no bolso, desmoralizado e atônito, muito embora o que esteja fazendo, assemelhe-se de forma surpreendente a um gênero de pirâmide parecido com o que promoveu Bernard Madoff. Bernard Madoff, operador renomado de Wall Street e
fundador da Bernard L. Madoff Investment Securities LLC, foi preso, acusado de estar por trás de um esquema multibilionário e fraudulento
de pirâmide financeira conhecido como Ponzi.
CLIQUE AQUI para entender como funcionava o esquema da Pirâmide de Madoff.
* Clipping do jornal Zero Hora, by Astor Wartchow
Título original: "Pirâmide" dos depósitos judiciais
Os depósitos judiciais são valores recolhidos à conta da
Justiça Estadual por uma das partes de um processo judicial, enquanto aguardam
o debate e julgamento da causa (quem é o devedor, quem é o credor, qual o valor
exato da demanda etc.), ao final da qual o vencedor faz jus àquele depósito, no
todo ou em parte.
Simplificando, trata-se de dinheiro que não é do Estado
(nem do Poder Executivo, nem do Judiciário, nem do Legislativo). E, em alguns
casos em que o próprio Estado é parte, talvez nunca venha a ser do Estado.
Amparado em legislação aprovada no parlamento gaúcho, e à
conta de dificuldades financeiras e a (re)novada inaptidão administrativa dos
sucessivos governantes _ que não têm coragem e ousadia para fechar órgãos e
secretarias de Estado inoperantes e estrategicamente defasadas, bem como
extinguir cargos desnecessários, o Poder Executivo tem tomado emprestado
aumentadas e expressivas parcelas desses depósitos. Sempre a título emergencial
(sic)!
Mais que tomar emprestado, também o Tribunal de Justiça
do Estado "botava a mão", mais precisamente em parcela da
rentabilidade dos depósitos, até o basta do Supremo Tribunal Federal. Por
exemplo, entre 2003 e 2009, recebeu um extra de R$ 626 milhões com os juros de
dinheiro de terceiros. A desculpa era de que esse dinheiro ficava com o banco.
Como se um erro justificasse outro.
CLIQUE AQUI para ler tudo.
Um comentário:
Pelo que entendi o representante do estado roubou esse dinheiro, se alguem depositou e outro que não é o estado irá receber, quem deverá pagar é a justiça que é o responsavel pelo valor.
Nossa que rolo para o futuro governo e justiça resolverem.
Eduardo Menezes
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