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POR SYLVIO COSTA | 04/04/2013 06:00
POR SYLVIO COSTA | 04/04/2013 06:00
Aragão defende "limites de atuação" para o MP e
propõe que a própria instituição, que ele considera em processo de desgaste,
comece o quanto antes a discuti-los
Pense em algumas das mais ácidas críticas que você viu,
leu ou ouviu em relação ao Ministério Público (MP) nos últimos anos. Críticas,
por exemplo, aos eventuais abusos na atuação de membros do MP. À tentativa
maniqueísta da instituição (ou parte dela) de se apresentar como agente
exclusivo do bem, contrapondo-se a outras autoridades, em especial do Poder
Executivo, condenadas a encarnarem o mal. Ou, ainda, críticas ao furor
reivindicatório de uma carreira com remuneração inicial superior a R$ 20 mil
por mês.
O que você provavelmente nunca viu foi todas essas
críticas, e outras tantas, na boca de alguém que integra os quadros do
Ministério Público Federal (MPF) há 26 anos, ocupa o cargo de
subprocurador-geral da República e atualmente exerce a função de
corregedor-geral do MPF. Pois isso que é possível encontrar no ensaio de
Eugênio José Guilherme de Aragão que o Congresso em Foco publica
hoje. Com cerca de 70 mil caracteres, ele não é inédito. Mas, escondido entre
os textos dos 89 autores do livro jurídico Direito Constitucional
Contemporâneo – Homenagem ao Professor Michel Temer (Editora Quartier Latin,
2012), passou até aqui despercebido.
É curioso que até agora o artigo não tenha gerado
polêmica.
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3 comentários:
Políbio, não foi esse mesmo MPF, que tanto atacava o governo FHC...? depois que a quadrilha do mensalão assumiu, esse MPF, ficou quieto. Logo que elles assumiram, o zé Dirceu, tentou calar o MPF.
Apenas deveria ser acrescentado aos que ocupem cargos no MP a demissão irrevogável após comprovado prejuizo ao País.
Exemplo: quando a sua imcompetencia gerar danos morais ao herário público.
O Eugênio foi meu professor, é uma pessoa com um currículo fantástico, mas sempre foi um petista roxo, nunca investigou a corrupção do PT por ser um dos seus defensores, fala uma coisa e faz outra, não me espanta que vire ministro do STF.
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