O Partido dos Mensaleiros, o PT, insiste com a censura à imprensa.

* Clipping A 'democratização' petista. 
Editorial do Estadão de hoje.

O que significa, exatamente, "democratização" dos meios de comunicação, que o Partido dos Trabalhadores (PT) tão insistentemente reclama? O Brasil é um país livre e democrático, principalmente quando comparado a regimes totalitários como os de Cuba e do Irã, que o PT apoia mundo afora e onde não existe liberdade de imprensa e de expressão. A presidente Dilma Rousseff já cansou de repetir que restrições à liberdade de imprensa estão fora de cogitação em seu governo. Mas o PT insiste, como fez mais uma vez na última sexta-feira, por meio de resolução aprovada por seu Diretório Nacional reunido em Fortaleza, sob o título "Democratização da mídia é urgente e inadiável". Com base nessa resolução o PT vai aderir a uma campanha nacional de coleta de assinaturas para a apresentação de projeto popular que defina um novo marco regulatório das comunicações.

A Conferência Nacional de Comunicação (Confecom), realizada no final do governo Lula, foi uma das mais audaciosas tentativas dos radicais petistas de impor a mordaça aos veículos de comunicação que não se alinham ao lulopetismo. Planejada pelo ex-ministro Franklin Martins com a indispensável aprovação de Lula, a Confecom foi realizada com a participação de pessoas e entidades escolhidas a dedo para elaborar o projeto de um novo marco regulatório das comunicações à moda da esquerda petista - da qual o ex-ministro é um dos luminares, ao lado de José Dirceu e de Rui Falcão. Pouco tempo depois, já na Presidência, Dilma Rousseff engavetou o tal projeto, declarando que preferia "o barulho da democracia ao silêncio das ditaduras".

Mas o PT não toma jeito e continua insistindo, contra a opinião também de seu maior aliado no governo, o PMDB. Na convenção nacional realizada no último fim de semana, o partido do vice-presidente da República, Michel Temer, aprovou, em resposta ao documento petista divulgado horas antes, uma moção de "defesa intransigente da liberdade de imprensa". Numa demonstração clara de que não são apenas as "elites" ou a "mídia oligopolizada e conservadora" que enxergam a intenção petista de censurar a imprensa, declarou o deputado federal Lúcio Vieira Lima, responsável pelo anúncio da moção: "Não podemos permitir que uma agremiação defenda o cerceamento da liberdade de imprensa. (...) Essa moção é em defesa do Brasil".

Mais uma vez, deliberada e maliciosamente o PT embaralha a questão do marco regulatório das comunicações com o controle da mídia, ou seja, a censura.

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9 comentários:

Anônimo disse...

Por falar em censura:

Os interessados em conhecer um pouco melhor o estilo da política que vem sendo feita em Pernambuco sob o governo de Eduardo Campos (PSB/PE), apresentado como candidato à presidência da República, tem uma boa oportunidade de fazê-lo acompanhando o andamento do megaprojeto imobiliário Novo Recife e o processo do afastamento da promotora Belize Câmara, da Promotoria do Meio Ambiente e Patrimônio Histórico de Pernambuco, que vinha questionando o impacto ambiental e urbanístico desse projeto do consórcio formado pelas empreiteiras Moura Dubeux, Queiroz Galvão, G.L. Empreendimentos e Ara Empreendimentos. O que o governador Eduardo Campos tem a ver com isso?

Anônimo disse...

Se depender do PMDB estão ferrados. Os cargos no governo federal falam mais alto que a liberdade de expressao ou liberdade da imprensa.

Anônimo disse...

Tudo o que ARENA fez e queria fazer, hoje o PT quer o mesmo!

PT é cria do Golbery!

PT só é socialista para ganhar eleitores trouxas!

Não quero o socialismo, também não o PT e seu maior enrolador!

Anônimo disse...

Eles sempre desejaram implantar a LPL (Lei de Proteção ao Ladrão). Se continuarmos (CIDADÃOS DE BEM) na passiva, eles vão conseguir.

Anônimo disse...



Procurador do DEM na Câmara vai controlar a internet e censurar blogs:

"Silenciar a voz da internet talvez não seja a melhor forma da madura democracia brasileira se manifestar"

O órgão jurídico promete recorrer à Justiça para retirar do ar vídeos e textos que desagradam aos parlamentares

Uma notícia publicada nessa terça feira (05) no jornal Correrio Braziliense mostra que deputados não querem receber criticas. E para isso, pediram para o procurador-geral da Câmara, o deputado Cláudio Cajado (DEM-BA) censurar a internet e a liberdade de expressão. Segundo o jornal, encarregada de defender a imagem da Casa e dos deputados federais, a Procuradoria da Câmara quer controlar a internet para tirar do ar vídeos e comentários que desagradam aos parlamentares. O órgão jurídico da Câmara recebe pelo menos duas reclamações por mês sobre textos de blogs e vídeos postados em sites, que são considerados ofensivos ou caluniosos contra os deputados. Foram cerca de 30 reclamações desde janeiro de 2012, de acordo com a assessoria da Câmara. A maior parte é relativa a conteúdo publicado no portal Blogger e no site de vídeos Youtube, duas das maiores marcas pertencentes ao Google.

Somente no Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios, constam seis processos movidos por deputados federais contra o Google. As ações são de autoria dos parlamentares Augusto Coutinho(DEM-BA), José Carlos Araújo (DEM-BA), Eduardo da Fonte (PP-PE) e Marçal Filho (PMDB-MS). Também processou a empresa o senador Alfredo Nascimento(PR-AM).

Para Cajado, a empresa deveria tomar um cuidado especial com os vídeos caluniosos, sobretudo os postados contra personalidades políticas. "Queremos alertar a direção do Google da necessidade de uma maior vigilância desses vídeos que são ofensivos, principalmente quando se tratar de autoridades. Eles não podem se eximir dessa responsabilidade", afirma o procurador geral. O representante da empresa discorda. "É fundamental saber qual a responsabilidade de quem publicou o conteúdo, do provedor e de quem foi atacado pelo conteúdo. Não é o Google quem publica, ele é a plataforma", esclarece o gestor de Comunicação para Políticas Públicas do Google Brasil, Félix Ximenes.

Liberdade

O procurador-geral da Câmara diz que trabalha em um plano de ação para o cargo, que contemplará questões relativas à internet e ao direito de resposta na imprensa, e que deverá ser encaminhado ao presidente da Casa. Cajado também promete convidar os representantes do Google no Brasil para prestar esclarecimentos acerca do funcionamento da empresa e da gestão de seu conteúdo.

Como pano de fundo da problemática, está a liberdade de expressão, razão apontada por Ximenes como causa dos sucessivos recursos interpostos nos processos em que o Google é réu. "Silenciar a voz da internet talvez não seja a melhor forma da madura democracia brasileira se manifestar", diz o representante da empresa.

Na semana passada, o deputado Anthony Garotinho conseguiu liminar da Justiça que ordena a retirada de onze vídeos do Youtube, postados durante a campanha eleitoral de 2010. A ação movida pelo deputado Davi Alcolumbre é a mais curiosa. Ele solicita que seu nome não seja associado automaticamente à expressão "ficha suja" na busca do Google. Alcolumbre conseguiu uma liminar favorável, em 2012, mas na semana passada o TJDFT aceitou o recurso da empresa. A assessoria do deputado afirmou que a questão será levada ao Superior Tribunal de Justiça, se necessário.

"Silenciar a voz da internet talvez não seja a melhor forma da madura democracia brasileira se manifestar"....Félix Ximenes, gestor de Comunicação para Políticas Públicas do Google Brasil

Anônimo disse...



Procurador do DEM na Câmara vai controlar a internet e censurar blogs:

"Silenciar a voz da internet talvez não seja a melhor forma da madura democracia brasileira se manifestar"

O órgão jurídico promete recorrer à Justiça para retirar do ar vídeos e textos que desagradam aos parlamentares

Uma notícia publicada nessa terça feira (05) no jornal Correrio Braziliense mostra que deputados não querem receber criticas. E para isso, pediram para o procurador-geral da Câmara, o deputado Cláudio Cajado (DEM-BA) censurar a internet e a liberdade de expressão. Segundo o jornal, encarregada de defender a imagem da Casa e dos deputados federais, a Procuradoria da Câmara quer controlar a internet para tirar do ar vídeos e comentários que desagradam aos parlamentares. O órgão jurídico da Câmara recebe pelo menos duas reclamações por mês sobre textos de blogs e vídeos postados em sites, que são considerados ofensivos ou caluniosos contra os deputados. Foram cerca de 30 reclamações desde janeiro de 2012, de acordo com a assessoria da Câmara. A maior parte é relativa a conteúdo publicado no portal Blogger e no site de vídeos Youtube, duas das maiores marcas pertencentes ao Google.

Somente no Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios, constam seis processos movidos por deputados federais contra o Google. As ações são de autoria dos parlamentares Augusto Coutinho(DEM-BA), José Carlos Araújo (DEM-BA), Eduardo da Fonte (PP-PE) e Marçal Filho (PMDB-MS). Também processou a empresa o senador Alfredo Nascimento(PR-AM).

Para Cajado, a empresa deveria tomar um cuidado especial com os vídeos caluniosos, sobretudo os postados contra personalidades políticas. "Queremos alertar a direção do Google da necessidade de uma maior vigilância desses vídeos que são ofensivos, principalmente quando se tratar de autoridades. Eles não podem se eximir dessa responsabilidade", afirma o procurador geral. O representante da empresa discorda. "É fundamental saber qual a responsabilidade de quem publicou o conteúdo, do provedor e de quem foi atacado pelo conteúdo. Não é o Google quem publica, ele é a plataforma", esclarece o gestor de Comunicação para Políticas Públicas do Google Brasil, Félix Ximenes.

Liberdade

O procurador-geral da Câmara diz que trabalha em um plano de ação para o cargo, que contemplará questões relativas à internet e ao direito de resposta na imprensa, e que deverá ser encaminhado ao presidente da Casa. Cajado também promete convidar os representantes do Google no Brasil para prestar esclarecimentos acerca do funcionamento da empresa e da gestão de seu conteúdo.

Como pano de fundo da problemática, está a liberdade de expressão, razão apontada por Ximenes como causa dos sucessivos recursos interpostos nos processos em que o Google é réu. "Silenciar a voz da internet talvez não seja a melhor forma da madura democracia brasileira se manifestar", diz o representante da empresa.

Na semana passada, o deputado Anthony Garotinho conseguiu liminar da Justiça que ordena a retirada de onze vídeos do Youtube, postados durante a campanha eleitoral de 2010. A ação movida pelo deputado Davi Alcolumbre é a mais curiosa. Ele solicita que seu nome não seja associado automaticamente à expressão "ficha suja" na busca do Google. Alcolumbre conseguiu uma liminar favorável, em 2012, mas na semana passada o TJDFT aceitou o recurso da empresa. A assessoria do deputado afirmou que a questão será levada ao Superior Tribunal de Justiça, se necessário.

"Silenciar a voz da internet talvez não seja a melhor forma da madura democracia brasileira se manifestar"....Félix Ximenes, gestor de Comunicação para Políticas Públicas do Google Brasil

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"Silenciar a voz da internet talvez não seja a melhor forma da madura democracia brasileira se manifestar"

O órgão jurídico promete recorrer à Justiça para retirar do ar vídeos e textos que desagradam aos parlamentares

Uma notícia publicada nessa terça feira (05) no jornal Correrio Braziliense mostra que deputados não querem receber criticas. E para isso, pediram para o procurador-geral da Câmara, o deputado Cláudio Cajado (DEM-BA) censurar a internet e a liberdade de expressão. Segundo o jornal, encarregada de defender a imagem da Casa e dos deputados federais, a Procuradoria da Câmara quer controlar a internet para tirar do ar vídeos e comentários que desagradam aos parlamentares. O órgão jurídico da Câmara recebe pelo menos duas reclamações por mês sobre textos de blogs e vídeos postados em sites, que são considerados ofensivos ou caluniosos contra os deputados. Foram cerca de 30 reclamações desde janeiro de 2012, de acordo com a assessoria da Câmara. A maior parte é relativa a conteúdo publicado no portal Blogger e no site de vídeos Youtube, duas das maiores marcas pertencentes ao Google.

Somente no Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios, constam seis processos movidos por deputados federais contra o Google. As ações são de autoria dos parlamentares Augusto Coutinho(DEM-BA), José Carlos Araújo (DEM-BA), Eduardo da Fonte (PP-PE) e Marçal Filho (PMDB-MS). Também processou a empresa o senador Alfredo Nascimento(PR-AM).

Para Cajado, a empresa deveria tomar um cuidado especial com os vídeos caluniosos, sobretudo os postados contra personalidades políticas. "Queremos alertar a direção do Google da necessidade de uma maior vigilância desses vídeos que são ofensivos, principalmente quando se tratar de autoridades. Eles não podem se eximir dessa responsabilidade", afirma o procurador geral. O representante da empresa discorda. "É fundamental saber qual a responsabilidade de quem publicou o conteúdo, do provedor e de quem foi atacado pelo conteúdo. Não é o Google quem publica, ele é a plataforma", esclarece o gestor de Comunicação para Políticas Públicas do Google Brasil, Félix Ximenes.

Liberdade

O procurador-geral da Câmara diz que trabalha em um plano de ação para o cargo, que contemplará questões relativas à internet e ao direito de resposta na imprensa, e que deverá ser encaminhado ao presidente da Casa. Cajado também promete convidar os representantes do Google no Brasil para prestar esclarecimentos acerca do funcionamento da empresa e da gestão de seu conteúdo.

Como pano de fundo da problemática, está a liberdade de expressão, razão apontada por Ximenes como causa dos sucessivos recursos interpostos nos processos em que o Google é réu. "Silenciar a voz da internet talvez não seja a melhor forma da madura democracia brasileira se manifestar", diz o representante da empresa.

Na semana passada, o deputado Anthony Garotinho conseguiu liminar da Justiça que ordena a retirada de onze vídeos do Youtube, postados durante a campanha eleitoral de 2010. A ação movida pelo deputado Davi Alcolumbre é a mais curiosa. Ele solicita que seu nome não seja associado automaticamente à expressão "ficha suja" na busca do Google. Alcolumbre conseguiu uma liminar favorável, em 2012, mas na semana passada o TJDFT aceitou o recurso da empresa. A assessoria do deputado afirmou que a questão será levada ao Superior Tribunal de Justiça, se necessário.

"Silenciar a voz da internet talvez não seja a melhor forma da madura democracia brasileira se manifestar"....Félix Ximenes, gestor de Comunicação para Políticas Públicas do Google Brasil

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Procurador do DEM na Câmara vai controlar a internet e censurar blogs:

"Silenciar a voz da internet talvez não seja a melhor forma da madura democracia brasileira se manifestar"

O órgão jurídico promete recorrer à Justiça para retirar do ar vídeos e textos que desagradam aos parlamentares

Uma notícia publicada nessa terça feira (05) no jornal Correrio Braziliense mostra que deputados não querem receber criticas. E para isso, pediram para o procurador-geral da Câmara, o deputado Cláudio Cajado (DEM-BA) censurar a internet e a liberdade de expressão. Segundo o jornal, encarregada de defender a imagem da Casa e dos deputados federais, a Procuradoria da Câmara quer controlar a internet para tirar do ar vídeos e comentários que desagradam aos parlamentares. O órgão jurídico da Câmara recebe pelo menos duas reclamações por mês sobre textos de blogs e vídeos postados em sites, que são considerados ofensivos ou caluniosos contra os deputados. Foram cerca de 30 reclamações desde janeiro de 2012, de acordo com a assessoria da Câmara. A maior parte é relativa a conteúdo publicado no portal Blogger e no site de vídeos Youtube, duas das maiores marcas pertencentes ao Google.

Somente no Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios, constam seis processos movidos por deputados federais contra o Google. As ações são de autoria dos parlamentares Augusto Coutinho(DEM-BA), José Carlos Araújo (DEM-BA), Eduardo da Fonte (PP-PE) e Marçal Filho (PMDB-MS). Também processou a empresa o senador Alfredo Nascimento(PR-AM).

Para Cajado, a empresa deveria tomar um cuidado especial com os vídeos caluniosos, sobretudo os postados contra personalidades políticas. "Queremos alertar a direção do Google da necessidade de uma maior vigilância desses vídeos que são ofensivos, principalmente quando se tratar de autoridades. Eles não podem se eximir dessa responsabilidade", afirma o procurador geral. O representante da empresa discorda. "É fundamental saber qual a responsabilidade de quem publicou o conteúdo, do provedor e de quem foi atacado pelo conteúdo. Não é o Google quem publica, ele é a plataforma", esclarece o gestor de Comunicação para Políticas Públicas do Google Brasil, Félix Ximenes.

Liberdade

O procurador-geral da Câmara diz que trabalha em um plano de ação para o cargo, que contemplará questões relativas à internet e ao direito de resposta na imprensa, e que deverá ser encaminhado ao presidente da Casa. Cajado também promete convidar os representantes do Google no Brasil para prestar esclarecimentos acerca do funcionamento da empresa e da gestão de seu conteúdo.

Como pano de fundo da problemática, está a liberdade de expressão, razão apontada por Ximenes como causa dos sucessivos recursos interpostos nos processos em que o Google é réu. "Silenciar a voz da internet talvez não seja a melhor forma da madura democracia brasileira se manifestar", diz o representante da empresa.

Na semana passada, o deputado Anthony Garotinho conseguiu liminar da Justiça que ordena a retirada de onze vídeos do Youtube, postados durante a campanha eleitoral de 2010. A ação movida pelo deputado Davi Alcolumbre é a mais curiosa. Ele solicita que seu nome não seja associado automaticamente à expressão "ficha suja" na busca do Google. Alcolumbre conseguiu uma liminar favorável, em 2012, mas na semana passada o TJDFT aceitou o recurso da empresa. A assessoria do deputado afirmou que a questão será levada ao Superior Tribunal de Justiça, se necessário.

"Silenciar a voz da internet talvez não seja a melhor forma da madura democracia brasileira se manifestar"....Félix Ximenes, gestor de Comunicação para Políticas Públicas do Google Brasil

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Procurador do DEM na Câmara vai controlar a internet e censurar blogs:

"Silenciar a voz da internet talvez não seja a melhor forma da madura democracia brasileira se manifestar"

O órgão jurídico promete recorrer à Justiça para retirar do ar vídeos e textos que desagradam aos parlamentares

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Somente no Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios, constam seis processos movidos por deputados federais contra o Google. As ações são de autoria dos parlamentares Augusto Coutinho(DEM-BA), José Carlos Araújo (DEM-BA), Eduardo da Fonte (PP-PE) e Marçal Filho (PMDB-MS). Também processou a empresa o senador Alfredo Nascimento(PR-AM).

Para Cajado, a empresa deveria tomar um cuidado especial com os vídeos caluniosos, sobretudo os postados contra personalidades políticas. "Queremos alertar a direção do Google da necessidade de uma maior vigilância desses vídeos que são ofensivos, principalmente quando se tratar de autoridades. Eles não podem se eximir dessa responsabilidade", afirma o procurador geral. O representante da empresa discorda. "É fundamental saber qual a responsabilidade de quem publicou o conteúdo, do provedor e de quem foi atacado pelo conteúdo. Não é o Google quem publica, ele é a plataforma", esclarece o gestor de Comunicação para Políticas Públicas do Google Brasil, Félix Ximenes.

Liberdade

O procurador-geral da Câmara diz que trabalha em um plano de ação para o cargo, que contemplará questões relativas à internet e ao direito de resposta na imprensa, e que deverá ser encaminhado ao presidente da Casa. Cajado também promete convidar os representantes do Google no Brasil para prestar esclarecimentos acerca do funcionamento da empresa e da gestão de seu conteúdo.

Como pano de fundo da problemática, está a liberdade de expressão, razão apontada por Ximenes como causa dos sucessivos recursos interpostos nos processos em que o Google é réu. "Silenciar a voz da internet talvez não seja a melhor forma da madura democracia brasileira se manifestar", diz o representante da empresa.

Na semana passada, o deputado Anthony Garotinho conseguiu liminar da Justiça que ordena a retirada de onze vídeos do Youtube, postados durante a campanha eleitoral de 2010. A ação movida pelo deputado Davi Alcolumbre é a mais curiosa. Ele solicita que seu nome não seja associado automaticamente à expressão "ficha suja" na busca do Google. Alcolumbre conseguiu uma liminar favorável, em 2012, mas na semana passada o TJDFT aceitou o recurso da empresa. A assessoria do deputado afirmou que a questão será levada ao Superior Tribunal de Justiça, se necessário.

"Silenciar a voz da internet talvez não seja a melhor forma da madura democracia brasileira se manifestar"....Félix Ximenes, gestor de Comunicação para Políticas Públicas do Google Brasil

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