Mino Carta ataca com dureza ministro Paulo Cabral. Ele não quis ser o ministro da Carta Capital.

* Título original: Paulo Bernardo recebe chumbo grosso da Carta Capital
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O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, é o personagem de capa da edição deste fim de semana da revista Carta Capital. Nela, é retratado como o ministro do "plim-plim" e do "trim-trim", como se estivesse favorecendo a Globo e também operadoras de telefonia, especialmente a Oi, controlada pelos empresários Carlos Jereissati e Sérgio Andrade. Bernardo entrou na mira do PT desde que, numa entrevista ao jornal Estado de S. Paulo, descartou a discussão, pelo governo, de uma Lei de Meios, semelhante à que foi implantada na Argentina para coibir a excessiva concentração nos meios de comunicação – proposta que tem apoio do diretório nacional do partido.

Na edição de Carta Capital, o editor Mino Carta também critica a repartição de verbas publicitárias governamentais e aponta suposto favorecimento às Organizações Globo, que estaria a receber uma "enchente" de recursos. "Situação contraditória. Ou não? A mídia ataca noite e dia, se for o caso inventa, omite e mente, e nem por isso tem êxito junto à maioria dos brasileiros. Haja vista os tais índices de popularidade. Se eleições fossem convocadas hoje, Dilma levaria no primeiro turno. É de estranhar, portanto, que o malogrado apar to comunicador fascine graúdos alvejados e goze de mesuras, afagos e contribuições em matéria. Polpudas. Aconselho aos interessados a leitura da reportagem de capa desta edição, sem se esquecer de passar os olhos sobre os números da publicidade governista garantida aos maiorais da mídia nativa. À Globo, uma enxurrada de grana. Uma enchente", diz ele.
Sobre Paulo Bernardo, ele é carimbado como "o ministro dos meios de comunicação".

Confira, abaixo, um trecho da reportagem:
Quem alimentava esperanças de assistir no Brasil a uma discussão séria e fundamentada sobre a atualização das leis de comunicação pode desistir. O último projeto elaborado pelo governo, obra do ex-secretário Franklin Martins ainda no governo Lula, foi enterrado oficialmente pelo atual ministro das Comunicações, Paulo Bernardo. Em entrevista recente aO Estado de S. Paulo, Bernardo não deixou dúvidas: o governo Dilma não está disposto a bancar a regulamentação da mídia nem a considera necessária. “Temos de discutir menos apaixonadamente essa questão da mídia. Entendo que a democracia brasileira pressupõe mídia livre e liberdade de expressão. Não queremos mudar isso”, afirmou o ministro, numa platitude bem ao gosto dos donos dos meios de comunicação, embora desprovida de qualquer conteúdo. O ministro não é bobo e deveria saber: quem normalmente alerta para os efeitos deletérios do oligopólio midiático existente no País deseja mais e não menos liberdade. E não somente liberdade concentrada nas mãos de uns poucos.
O sistema de regulação no Brasil, cuja principal regra, a lei de radiodifusão, foi criada nos anos 1960, estimula a lei da selva, em que prevalece a vontade dos mais fortes. Contém vícios do passado e não resolve impasses do presente.

LEIA tudo nas edição desta semana da revista.

5 comentários:

Anônimo disse...

Prezado Políbio

Que elles se matem. Paulo Bernardo e Mino Carta se merecem.

Mino Carta, por seu lado, cisca no lixo, tal como o jornal do Zé Dirceu, o brasil247, com letra minúscula mesmo. Que é como elles tratam o nosso País, com letras minúsculas...

Ninguém pede e respeita a nossa opinião de homens comuns, mas venho dá-la assim mesmo - Para nós -leitores, eleitores, bocós iludidos por estes espertalhões, o brasil247 é um lixo, a Carta Capital e seu dono são um lixo, a rede Globo é uma oportunista.

Continuamos nos informando com a meia dúzia de blogs que ainda dá para ler, entre os quais o seu, Políbio.

Só espero que Você, um dia, nos dê uma noção de por que replica as notícias deste lixão da esgotosfera que é o brasil247. Espero que não vá contaminar seu excelente trabalho...

Peço, também, que comente ao vivo, na janelinha, sobre a tentativa repetida de implantar a censura no Brasil e no que isto vai dar, de fato.

Sds

Mordaz disse...

Na verdade quem quer a verbas do governo é a mídia que não vende, que não tem leitor e precisa do governo para existir como mídia chapa branca. Dinheiro público não deveria ir para ninguém, que imposto não é cobrado (extorquido) para isto. Não é para sustentar a mídia incompetente.

Anônimo disse...

Não dava para esperar outro comentário dos seguidores sanguinolentos do jornaleiro, digo, editor.

Quando um elemento desses diz "que eles se matem...", é a prova provada que trata-se de um facista de ultima categoria, ou seja, se não segue sua cartilha politica tem de morrer. Trata-se de um mau elemento mesmo.

Anônimo disse...

Nelson Motta escreveu um artigo que vale a pena ler com o título "Golpistas de Araque" dizendo que Dirceu e Frankilin Martins esqueceram de dizer que a mesma pesquisa que deu Dilma como favorita diz que a mídia favorece o governo.
Ou seja, a tal mídia golpista não existe.
http://www.estadao.com.br/noticias/impresso,golpistas-de-araque-,1014507,0.htm

Anônimo disse...

Se a mídia inventa e mente porque não há uma enxurrada de processos contra ela?

Porque não levam o Estadão, a Folha, a Veja e todos os que escancaram a imoralidade deste país para o banco dos réus?

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