Cientista político gaúcho diz que a esquerda transformou Yoani numa vítima da guerra fria

* Clipping Estadão, by Francisco Ferraz
Título original: Yoani, a mais recente batalha da guerra fria

A reação de setores da esquerda à visita da jornalista cubana Yoani Sánchez ao Brasil revelou alguns aspectos da política brasileira atual que exigem uma análise objetiva e desapaixonada. A julgar pelas reações hostis a Yoani, impõe-se uma pergunta inevitável: ela significa alguma ameaça ao Brasil? Que atos terá praticado contra a humanidade para ser percebida como inimiga no País, mesmo que nunca antes tivesse aqui pisado? Qual o imenso e assustador poder que essa jornalista tem para assustar e ameaçar os governantes cubanos, o governo brasileiro, seu partido e sua base parlamentar?

Yoani é uma vítima da guerra fria. Ela conseguiu colocar sua insignificante pessoa na rota dos conflitos entre os grandes. Sua presença, seu exemplo, seu pensamento constituem uma ameaça real ao regime cubano porque são vistos como sinais de fraqueza por seus inimigos - internos e externos.

Mas, e o Muro? O Muro não caiu em 1989? A guerra fria não terminou com a débâcle da União Soviética e o fim do comunismo? Não.

É necessário rever conceitos e algumas "verdades" estabelecidas.

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3 comentários:

Anônimo disse...

Existem tres tipos de esquerda:

a) Esquerda enrolada;

b) Esquerda ignorante;

c) Esquerda ambiciosa pelo poder para dominar a coletividade.

No caso desta, se enquadram na letra a e b. Acionadas pela c.





Anônimo disse...

Ela significa uma ameaça não ao Brasil, mas sim ao pensamento retrógrado e estúpido daqueles que odeiam e temem liberdade de opinião.

Anônimo disse...

Quando teremos uma comissão da verdade em CUBA?
Pelo andar da carruagem esse dia deverá chegar.
Daí vão desenterrar os Castro para aplicarem a pena que merecem?

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