Título original: Yoani, a mais recente batalha da guerra fria
A reação de setores da esquerda à visita da jornalista
cubana Yoani Sánchez ao Brasil revelou alguns aspectos da política brasileira
atual que exigem uma análise objetiva e desapaixonada. A julgar pelas reações
hostis a Yoani, impõe-se uma pergunta inevitável: ela significa alguma ameaça
ao Brasil? Que atos terá praticado contra a humanidade para ser percebida como
inimiga no País, mesmo que nunca antes tivesse aqui pisado? Qual o imenso e
assustador poder que essa jornalista tem para assustar e ameaçar os governantes
cubanos, o governo brasileiro, seu partido e sua base parlamentar?
Yoani é uma vítima da guerra fria. Ela conseguiu colocar
sua insignificante pessoa na rota dos conflitos entre os grandes. Sua presença,
seu exemplo, seu pensamento constituem uma ameaça real ao regime cubano porque
são vistos como sinais de fraqueza por seus inimigos - internos e externos.
Mas, e o Muro? O Muro não caiu em 1989? A guerra fria não
terminou com a débâcle da União Soviética e o fim do comunismo? Não.
É necessário rever conceitos e algumas
"verdades" estabelecidas.
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3 comentários:
Existem tres tipos de esquerda:
a) Esquerda enrolada;
b) Esquerda ignorante;
c) Esquerda ambiciosa pelo poder para dominar a coletividade.
No caso desta, se enquadram na letra a e b. Acionadas pela c.
Ela significa uma ameaça não ao Brasil, mas sim ao pensamento retrógrado e estúpido daqueles que odeiam e temem liberdade de opinião.
Quando teremos uma comissão da verdade em CUBA?
Pelo andar da carruagem esse dia deverá chegar.
Daí vão desenterrar os Castro para aplicarem a pena que merecem?
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