Entrevista, deputado Renato Molling - Entenda melhor o que foi aprovado no Programa Brasil Maior

Renato Molling, deputado Federal, PP do RS

A Câmara aprovou a MP 563, que trata do Programa Brasil Maior, de incentivo a setores industriais deprimidos.
Sim, foi nesta segunda-feira. Agora será a vez do Senado. No início de agosto estará tudo aprovado.

Quais são os eixos principais do que foi aprovado agora?
Na MP 540, do ano passado, o Programa beneficiou quatro ramos industriais: calçados, couros, TI e confecções, mas agora este número passou para 11.

Mas, e os eixos?
Um deles é a redução da carga previdenciária, sendo que os 20% patronal sobre salários transforma-se em 1% da receita bruta.

E na área de impostos?
IPI, PIS e Cofins diminuem muito para esses setores.

Qual o objetivo do Programa?
Reduzir o custo das indústrias, para que elas fiquem mais competitivas diante dos concorrentes estrangeiros, interna e externamente.

5 comentários:

Anônimo disse...

A pergunta é : com mais esse "afago" do governo à indústria, os industriais do bananão continuarão "doando" dinheiro às campanhas de petistas ?

Se a resposta for afirmativa, bem feito para eles, que deverão continuar mendigando incentivos fiscais !!!

Anônimo disse...

Esta desoneração deveria ser aplicada a toda a industria nacional. Afinal, em tempos de globalização, ser competitivo é fundamental para a sobrevivência nacional.

Biriva do Cerro Tigre disse...

O problema é o custo Brasil, porque voce paga dois salário, um para o empregado e outro pro governo, recolhe imposto de tudo que é ordem (estadual e federal), tem um custo de logistica, a começar pelos gargalos das vias de escoamento, além de leis trabalhista da década de 40. A recessão já bateu na industria, logo começarão as dispensas de empregados, porque há redução do consumo no varejo.

Anônimo disse...

Como sempre os políticos de agarram a ignorância. A previdência NÃO tem recolhimento de 20% para as empresas que declaração pelo Lucro, pois isso(contribuição sobre a folha de pagamento) e jogada em despesa, ou seja, faz parte do passivo, então de 20% virá 14%. Mentiu para empresários desconhecedores e que, diga-se de passagem, são a maioria. Os optantes do Simples Nacional TAMBÉM NÃO recolhem 20% sobre a folha de pagamento - será sobre a faixa de faturamento em que a empresa se situa. Assim, essa conversa mole de que são 20% só acontece na cabeça dos 'malandros' que querem convencer quem não entende do assunto de que isso é um custo a fundo perdido. Ahhh!! perdido seria se as pessoas não se aposentassem e o consumo desaparecesse e, por consequência, ADEUS empresas que dependem de clientes.

Anônimo disse...

Interessante que no custo Brasil ninguém lembra que os agentes políticos (magistrados, deputados, etc.) e administrativos (servidores) tem remunerações irreais em relação ao setor privado, aposentadorias custeadas pelo suor da iniciativa privada e regalias que quem trabalha no setor privado nem imagina existir.Isso é imposto! Então como é que fica: vamos continuar atribuindo o custo Brasil para os profissionais da iniciativa que produzem riqueza; trabalham um número maior de hora; praticamente não tem repetições de tarefas e vários cargos para várias pessoas fazerem a mesma coisa; não podem ficar doentes pois do contrário perdem o emprego; tem estudos e especializações, via de regra, custeados pelos próprios, sem treinamento pois as empresas não querem gastar, etc. QUANDO os empresários exigiram que o governo(público) primeiro organize sua casa antes de dar palpites na casa alheia(privado)? QUANDO os empresário saberão que o custo Brasil tem esse custo porque o setor público é um gigolô da iniciativa privada? Laila

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