MP acusa ex-xerife de Tarso na Polícia Federal por desvio de R$ 18 mi do Pan2007

- O delegado Luiz Fernando Corrêa foi o xerife que Tarso Genro levou para a chefia da Polícia Federal no dia 3 de outubro de 2007. Trata-se de homem do PT. Com ele na PF, o então Ministro da Justiça multiplicou por quatro o número de operações de grande impacto, atacando sobretudo governos e políticos adversários do Partido. No RS, trabalhando com o superintendente local, Ildo Gasparetto (Corrêa, Gasparetto e Tarso são todos de Santa Maria) foram desfechadas operações de enorme repercussão e que desestabilizaram o governo tucano local. Operações Rodin, Solidária, Mercari foram as de maior repercussão. A nota a seguir mostra que o ex-homem forte de Tarso Genro recebeu novo cargo, mas responde a processo na Justiça Federal por desvio de dinheiro público. Em 2009, Luiz Fernando Corrêa foi acusado pelo Deputado Chico Alencar, no âmbito de denúncias de maus tratos à sua empregada, Ivone da Cruz, em 2011. Os aliados de Tarso impediram a convocação. CLIQUE AQUI para saber mais sobre este caso de tortura. Leia a reportagem do site www.veja.com.br desta sexta-feira:

O Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos Rio 2016 nomeou para o cargo de diretor de segurança do órgão o delegado Luiz Fernando Corrêa, ex-diretor geral da Polícia Federal e réu em um processo que tramita na Justiça Federal por desvio de dinheiro público. Segundo o MPF (Ministério Público Federal), ele teria lesado os cofres nacionais em pelo menos R$ 18 milhões, por meio de contratos superfaturados, quando coordenava os serviços de segurança dos Jogos Pan-Americanos de 2007, no Rio de Janeiro.

À época, Corrêa era secretário Nacional de Segurança Pública, no Ministério da Justiça. A secretaria dirigida por ele foi a responsável pela coordenação da segurança no Pan e também pela contração de serviços e compra de equipamentos usados na proteção de atletas e autoridades.

Em fevereiro de 2007, o delegado assinou um contrato para a aquisição de equipamentos de inteligência com o Consórcio Integração Pan, formado por um grupo de empresas, entre elas a Motorola. A compra dos equipamentos custou R$ 174 milhões e foi feita sem licitação, sob a alegação de que o contrato tratava de assunto ligado à segurança nacional.

A aquisição foi feita, inclusive, sem pesquisa de preços no mercado, contrariando o que determina a legislação de compras públicas. A ausência dessa pesquisa chamou a atenção do MPF, que abriu uma investigação sobre o contrato ainda em 2007.

O órgão solicitou uma perícia ao INC (Instituto Nacional de Criminalística, da Polícia Federal) para verificar se as compras foram feitas com preço justo. Os peritos escolheram os produtos de mais fácil comparação de preços. Cerca de R$ 40 milhões em compras foram analisados. Resultado: 80% de superfaturamento.

Ou seja, de acordo com o INC, os produtos que foram comprados pelo governo por R$ 40 milhões poderiam ter sido comprados por R$ 22 milhões. Isto é, R$ 18 milhões a menos.

Usando como prova essa perícia, o MPF abriu em junho de 2011 uma ação civil pública pedindo a condenação de Corrêa por improbidade administrativa. Vinte volumes de documentos que sustentam a tese de superfaturamento foram encaminhados para a 8ª Vara Federal de Brasília, onde o processo tramita em segredo de Justiça.
(...)

No mesmo processo no qual Corrêa é réu, também estão sendo processadas as empresas que formam o Consórcio Integração Pan e Odécio Carneiro, que é delegado da PF e que foi coordenador do Grupo de Trabalho de Tecnologia da Informação do Pan de 2007. Mesmo processado pela Procuradoria da República, Carneiro era, até a última quarta-feira, diretor da Secretaria de Segurança para Grandes Eventos do Ministério da Justiça. O órgão cuidará dos esquemas de segurança da Copa do Mundo de 2014, da Conferência da ONU Rio+20 e da Olimpíada de 2016.

Nesta quarta, Carneiro pediu demissão do cargo. No mesmo dia, o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, determinou a abertura de uma sindicância para apurar falhas do contrato entre o ministério e o Consórcio Integração Pan. A determinação do ministro foi publicada nesta quinta-feira no Diário Oficial da União.

CLIQUE AQUI para ler toda a reportagem

A foto acima, é de Sérgio Lima, da FolhaPress, disponibilizada no Portal Uol.

7 comentários:

Fidélis Cunha disse...

Nada de novo em Banânia... Esperar o que de alguém ligado a Atraso Genro ???

Anônimo disse...

E o grupo RBS, vai divulgar ???

Não creio ...

Assim, a patuleia adestrada vai ignorar, pois, sabemos, o que não dá nos veículos RBS simplesmente não existe!!

E assim caminha o RS, para a beira do abismo, desejando fortemente superar o Gabão, e mantendo a gauchada embretada no atraso.

Anônimo disse...

Pergunto: Vai ser capa de Zero Hora?

Anônimo disse...

A cada denuncia dessas fico mais decepcionado com este país, de onde se espera a justiça dai é que não sai nada, essa senhora deve pedir dinheiro nas ruas, se preciso, até completar a passagem para europa e dirijir-se aos direitos humanos internacional para formalizar a denuncia, este país é um perigo, outro dia prenderam o valério do mensalão e torturam o cara até um dente quebraram dele. edus

Anônimo disse...

Este aí tem todo o perfil para ser mais um ministro do governo Dilma, está "acima" de qualquer suspeita.

Anônimo disse...

Também o pessoal da "rep.de sta.maria" devem saber disso, se é que já saiba.

Anônimo disse...

Sr Polibio Braga:


Esse é a reserva moral dos GAÚCHOS POLITIZADOS.

Saudações

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