Os autos revelam que é totalmente inconsistente a Operação Cartola

Os advogados que leram os autos da Operação Cartola que estão em poder do juiz José Eckert no Fórum de Alvorada, não entendem por que razão foram autorizados e realizados mandatos de busca e apreensão nas prefeituras de São Sebastião do Caí, Viamão, Tramandaí,  Cachoeirinha, Parobé e Osório, já que nos casos de Alvorada e Canela até existem alguns vestígios de possíveis irregularidades.

. A Polícia Civil e o Ministério Público queriam o caso em Porto Alegre, mas o juiz do Foro Central repeliu as tentativas, da mesma forma que o juiz de Alvorada rejeitou por duas vezes a tentativa da Polícia, que queria prender preventivamente os 16 acusados. A autoridade policial chegou ao ponto de exigir as prisões, nem que fosse por 48 horas.

. A RBS ficou sem as imagens poderosas das prisões, mas recebeu exclusividade para o cerco e invasão das prefeituras.

. O editor também leu e releu tudo. E sabe de cor e salteado o que contém cada página. Algumas delas, como também ocorreu nas Operações Rodin, Mercari e Solidária, são apenas rizíveis, porque revelam conversas escabrosas e pornográficas entre gente que frequenta o baixo mundo.

. O caso de Osório é o mais estarrecedor, porque a prefeitura não é citada em nenhum depoimento, em nenhum grampo e ela não foi objeto de inspeção ordinária ou extraordinária do TCE. A palavra Osório não existe em nenhuma das mil páginas. 


. O governo estadual terá que desagravar os prefeitos, sobretudo o prefeito de Osório, e pedir desculpas às comunidades intimidadas e humilhadas pela Operação Cartola. 

. Aparentemente, Osório, Tramandaí, Caí, Parobé, Viamão e Cachoeirinha, foram parar na alça de tiro porque são clientes da PPG, mas isto não valeu para outros dois clientes ilustres, a Famurs e a Assembléia, já que nenhum dos dois foi cercado, invadido, constrangido e vasculhado pela Polícia Civil. 

- Os autos são flagrantemente inconsistentes para o caso de sete das oito prefeituras vasculhadas pela Polícia Civil, depois do nihil obstat obtido junto ao governador Tarso Genro. Aliás, a Operação Cartola é uma cópia atrapalhada de operações que Tarso autorizou quando era superior do delegado Ildo Gasparetto. Se os documentos apreendidos a manu militari nas prefeituras não disserem nada, a Polícia Civil e o dr. Da Camino terão muitas explicações a dar a prefeitos como o dr. Romildo Bolzan Júnior (Osório) exposto como os demais a vexames públicos junto às suas comunidades.

8 comentários:

Anônimo disse...

Se não tem cabimento legal, então há de se pedir imediatamente o afastamento do cargo quem autorizou!

Anônimo disse...

Mas o que está acontecendo que não se exige o impeachment de falso o gênio por abuso de poder ??????

Anônimo disse...

o estrago já esta feito e ninguém tem culhão para desafiar o PT

Luiz disse...

Os sem memória anônimos acima, esqueceram que esta operação iniciou no governo Yeda?, e que no governo atual apenas foi dado continuidade?
De mais a mais, porque tanto medo?Acaso algum de vocês está envolvido?

ÁGUIA disse...

HITLER ERA BONZINHO PERTO DOS PETRALHAS.

ESTÃO FAZENDO NO RS PIOR DO QUE FAZIA O FINADO ADOLFO, LÁ NA ALEMANHA.

Anônimo disse...

Mais uma operação para alimentar mídia e o ego de alguns promotores. Uma a uma, estes shows tem caído na justiça. Por falar nisso, faz 4 anos da Rodin e até hoje não explicaram como fizeram o cálculo mirabolante dos 44 milhões. Absurdo

Anônimo disse...

Estamos preocupados contigo, Sr. Luiz !

Equipe TokaGado disse...

Nas outras prefeituras não sei mas em Canela houve burla, pois não se pode renovar um contrato ja vencido e findado como isso ocorreu em Canela entre varios outros fatos só não vai dar punição se alguem molhar a mão!

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