Clipping
Revista Época - 12 de junho de 2011
Poodle na vida pessoal, pit bull na política
Na noite da mesma terça-feira em que a senadora paranaense Gleisi Helena Hoffmann se sagrou ministra da Casa Civil, o deputado federal e conterrâneo José Carlos Becker de Oliveira e Silva, ou Zeca Dirceu, não cabia em si de felicidade. Em três minutos no telefone, disse: “Ela tem luz própria. Tem carisma. É meiga. Carinhosa. Encantadora. Ótima gestora, excelente formadora de equipes e tem uma disposição inacreditável para trabalhar”. Dirceu conhece a nova ministra da militância petista estadual, com campanhas memoráveis em que estiveram juntos e, até ontem, visitas movimentadas a municípios de sua base eleitoral, como Cruzeiro do Oeste, onde ele foi prefeito.
“Ela sempre foi da nossa corrente”, disse o deputado. Não deixa de ser uma explicação já de si satisfatória para a chegada de Gleisi à Casa Civil: “Nossa corrente” é aquela tendência do PT que atendia por Articulação e de uns tempos até agora continua operosa como Construindo um Novo Brasil. Ostensivamente majoritária no partido – muitas vezes acusada de sacrificar a democracia a seus interesses pragmáticos –, é, como se sabe, a tendência do pai de Zeca, o ex-ministro da Casa Civil e ex-deputado José Dirceu, do ex-presidente Lula, do ex-ministro Antonio Palocci, do marido da senadora, o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, e, por último, mas não menos importante, não mesmo, do ministro Gilberto Carvalho.
5 comentários:
será que o Zeca Diabo anda pegando? petista adora bulir no que é dos outros...
Todos os supra-citados fedem.
"Ela tem luz própria. Tem carisma. É meiga. Carinhosa. Encantadora. Ótima gestora..."
hummm...
fosse eu o Bernardão colocaria minhas barbas de molho...
Mas que quadrilha...!!!
Qual corrente? A do mensalão?
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