- Nesta quinta-feira, o Conselho Estadual da Construção Civil decidiu entregar seus 14 votos (o total de votantes é 120) para Heitor Muller.
São enormes as pressões para que o industrial Astor Schmitt, um dos donos da Randon, Caxias do Sul, retire-se da disputa ou libere seus apoiadores no caso das eleições da Fiergs.
. Líderes industriais de Caxias e de toda a Serra do RS temem ficar fora da diretoria da entidade, o que aconteceria fatalmente com a eleição de Heitor Muller, mas o candidato oficial também perderia legitimidade sem ninguém da Serra na sua chapa. Muller, depois do apoio de um dos três concorrentes, Gilberto Petry, parece imbatível. O que se sabe é que um líder de Caxias, José Martins, da Marcopolo, já está na chapa de Muller, mas Martins é considerado muito mais um globe trotter do circuito internacional do que representante da indústria caxiense.
- Aparentemente, o presidente Paulo Tigre aguarda apenas a definição de Astor, que poderá acontecer nas próximas horas, para marcar a eleição também do Ciergs.
Um comentário:
A afirmação de que a serra gaúcha teme ficar fora da diretoria da FIERGS é mais um dos resultados do mal entendido em que se transformou o processo sucessório - para não mencionar "sacanagem".
O candidato da oposição buscou elaborar uma candidatura agregadora e transparente, que é, desde o anúncio do candidato do atual presidente, boicotada e acusada de querer separar o Centro da Federação.
Se o Astor é o preferido da maior parte das indústrias gaúchas é porque ele representa a vontade da maioria e não do peleguismo, que controla os sindicatos.
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