Kátia Abreu decide continuar à frente da CNA

“Por mais honrosa que seja a Vice-Presidência da República, poderia representar uma algema para a minha missão no momento: representar a livre iniciativa e o setor que responde pela estabilidade política e econômica do Brasil”.

. A fala acima é da senadora Kátia Abreu (DEM-TO), explicando que decidiu permanecer à frente da Confederação Nacional de Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) em vez de se colocar como um dos nomes possíveis ao posto de vice na chapa do tucano José Serra. Explica-se a declaração: para poder pleitear tal lugar, a senadora teria de ter deixado hoje a presidência da entidade.

. “Acho que devo, no momento, continuar à frente da CNA. E continuo eleitora de Serra”, afirmou Kátia Abreu.
As informações acima são do blog de Reinaldo Azevedo.

Um comentário:

Anônimo disse...

"NÓS, OS NOSSOS PRINCÍPIOS E ELES


quarta-feira, 2 de junho de 2010 | 5:39

Preparados para um texto longo? Um daqueles que chamo de “Textos de Formação”? Então vamos lá, queridos! Escrevo o que é, para mim, um dos posts mais importantes desde que este blog existe. Porque ele vai lidar com princípios e com a razão mesma de existirmos.
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A IMPRENSA
O noticiário da grande imprensa no Brasil sobre o caso da tal “ajuda humanitária”, embora oficialmente neutro, é abertamente anti-Israel — e seria em qualquer caso, ainda que os soldados das Forças de Segurança tivessem abordado os barcos lendo a parte amorosa dos Salmos, o que não quer dizer que Israel tenha colhido os melhores frutos da ação. Já chego lá. Vou, antes, falar um pouco mais sobre imprensa e, se me dão licença, sobre este blog.

Já tiramos algumas coisas da quase clandestinidade aqui para iluminar o debate, não é mesmo? Dou dois exemplos já históricos: a Constituição de Honduras, aquela que ninguém tinha lido antes de chamar golpista de democrata e democratas de golpistas. Ou, então, o Plano Nacional-Socialista de Direitos Humanos, que extinguia a propriedade privada e definia como norte ético a censura à imprensa.

Anteontem, no primeiro post que escrevi sobre aquela infelicíssima ocorrência da flotilha, eu lhes apresentei e à imprensa brasileira Bülent Yildrim, o chefão da ONG turca IHH, a verdadeira organizadora da trágica patuscada “humanitária”. Na apresentação que fiz, ele aparecia ao lado do terrorista do Hamas Ismail Haniya. O jornalismo de TV, ao menos, já descobriu que a IHH existe e que era ela a verdadeira organizadora das naus dos insensatos. O impresso, no Brasil, talvez demore um pouco mais já digo por quê.

Só a imprensa brasileira foi lenta? Não! Só ontem à noite, acreditem, o New York Times (!) informou que a tal organização turca havia tornado viável a operação. O texto está na edição impressa de hoje. A fala de um dos dirigentes da entidade é absolutamente eloqüente e fornece um dos dois assuntos principais deste artigo. Informa o jornal que a IHH estava celebrando um estranho sucesso: “Nós nos tornamos famosos”, afirmou Omar Faruk, um dos membros da Insani Yardim Vakfi, conhecida por “IHH”. Ele parou por aí? Não! Ele continuou: “Nós estamos muito gratos a Israel”.

Pelo menos nove pessoas morreram na operação, mas Faruk, que dirige uma organização que se quer “humanitária”, está muito grato! Acho que isso define, de modo eloqüente, o caráter da IHH e o que queriam muitos daqueles “humanistas” que se dirigiam a Israel — se não os bobalhões que se arriscaram, ao menos os que dirigiram a operação.

Não! Não sou o Lula dos blogs e não vou me jactar de ter furado o New York Times. Mas vocês sabem quem primeiro tirou Yildirim da sombra. A razão é simples: desconfio de quem participa de flotilhas humanistas a Gaza, mas não solta um pio quando o Irã enforca opositores. E vou tentar saber quem é o quê. Alguns colunistas do jornalismo impresso ainda perguntam: “Mas para que servem os blogs?” Bem, depende, não é? Pode-se fazer a mesma pergunta sobre os jornais. Há bons e maus usos para uma coisa e outra. A marca distintiva dos blogs tem sido a pluralidade, que está em extinção na chamada grande imprensa — fica para outro texto. Coloquem aí outro sinal de “positivo” para esta nossa pagininha, cada vez mais lida.


OS FATOS E COMO SOU"


Texto de Reinaldo Azevedo.

Íntegra:
http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/geral/nos-os-nossos-principios-e-eles/



KIRK

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