A campanha eleitoral não é como um jogo de xadrez, mas é como um jogo de GO. Ensina, hoje, Cesar Maia: "Um princípio de Sun Tzu: "vencer primeiro e lutar depois". Ou seja, a eleição se ganha na estratégia e no conhecimento profundo de si e de seu adversário. Conhecimento permanente e dinâmico, e com infiltrações e contra-informação." Quem gosta de jogo de xadrez é o governo, qualquer governo. Campanha eleitoral exige guerra de movimento, como a guerrilhas - como ensino Nguyen Vo Giap no Vietname. CLIQUE AQUI para ler o artigo completo de Maia.
O que mais chamou a atenção na sabatina dos presidenciáveis promovida ontem pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) foi a performance de José Serra. No primeiro ambiente em que dividiu as atenções com Dilma Rousseff, sem Lula a fazer sombra à candidata, o ex-governador partiu para o ataque. Produziu uma avant-première da campanha após a Copa do Mundo, pródigo em críticas ao governo e à exposição de sua antecessora na tribuna. Do aparelhamento dos postos estratégicos do governo com ênfase nas agências reguladoras, passando pela desconstrução do projeto de reforma tributária defendida minutos antes por Dilma, até a condenação da política de juros do Banco Central, Serra foi um crítico contundente do governo, abandonando o figurino light que vestira até aqui.
. Serra também chamou a petista para o debate. A uma plateia de industriais e parlamentares, Serra elevou o tom das críticas ao Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). "Falta planejamento, qualidade de gestão e falta capacidade para fazer sequenciamento dos investimentos segundo a ordem de prioridade", afirmou.
Mais informações sobre o debate na CNI no site: http://www.presidenciaveis.cni.org.br/eventodigital/
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