São cada vez mais alarmantes as informações a respeito do default por que passam algumas economias localizadas no Golfo, mas o cenário mais inquietante é de Dubai.. O editor voltou a conversar sobre o assunto com o consultor gaúcho Antonio Carlos Bicca Smith, que acaba de voltar da região. Smith tem relações mais estreitas com a Arábia Saudita. A pedido do editor, o consultor gaúcho levantou dados macroeconômicos sobre a Arábia Saudita e sobre suas relações comerciais com o Brasil, que vão no link.
. O governo de Riad é o que melhor suporta a atual queda nos preços do petróleo. Seu ponto de equilíbrio é US$ 30. Isto é incomum. Ao contrário de Dubai, os auditas acumulam fartas reservas internacionais e investem pesadamente em projetos consistentes de infraestrutura, mobiliário urbano e educação.
. O Brasil e o RS importam petróleo, derivados e poucos minerais (alguma coisa de couro). Nossas exportações cobrem produtos que vão da carne ao mionério de ferro, passando por produtos siderúrgicos, açúcar, milho, aviões, máquinas de terraplenagem e farelo para rações. Oportunidades de novos negócios poderão sair nas feiras Saudi Build e Saudi Food, previstas para outubro e novembro. O Brasil terá estande nos dois eventos.
. Em 2008, o Brasil importou US$ 2,9 bilhões e exportou US$ 2,5 bilhões para a Arábia Saudita. O RS vendeu US$ 248 milhões, quase o dobro do ano anterior. São valores ainda muito baixos.
- Em qualquer dos dois casos, as oportunidades de negócios são enormes. O consultor acha que os empresários brasileiros e gaúchos devem levar muito a sério o mercado saudita, preparando melhor seus portfólios e sites (mais dados técnicos) e instalando profissionais em Riad.
CLIQUE AQUI para ler o paper que Smith preparou para o editor e que é repassado para os leitores devido à importância das informações.
CLIQUE AQUI para ler artigo sobre a deteriorada situação de Dubai (a postagem é do consultor Norberto Correia, de Caxias do Sul).
E-mail: acsmith@terra.com.br
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