Foi um dia de alívio financeiro (leia nota abaixo com dados fornecidos pelo presidente do (Citi do Brasil, Gustavo Marin, ao editor). É que notícias positivas do setor financeiro dos EUA animaram os mercados, como esta página registrou na tarde desta terça-feira. A Bolsa de SP chegou a ignorar a retração de 3,6% no PIB no 4º trimestre. O índice Ibovespa - principal referência do mercado brasileiro - rompeu uma sequência de três quedas consecutivas e teve elevação de 5,59%, para 38.794 pontos. Foi a maior alta do mercado desde 8 de dezembro de 2008.
. Também a Bolsa de Nova York se recuperou fortemente nesta terça-feira (10), ajudada pela disparada das ações de instituições financeiras depois dos comentários do banco Citigroup sobre a obtenção de lucro no início deste ano. O Dow Jones teve alta de 5,8%, fechando aos 6.926 pontos, enquanto o indicador tecnológico Nasdaq ganhou 7,07%, terminando o dia aos 1.358 pontos. O índice Standard & Poor's 500, que reúne grandes empresas dos EUA, ganhou 6,37%, para 719 pontos.
- O dólar caiu 1,3%, fechando em R$ 2,349. Aliás, nesta quarta-feira, o Copom vai se reunir para baixar novamente as taxas de juros. A Fiesp quer que o Copom reduza a taxa para 7% ao ano, o que significaria uma queda bruta de 5 pontos percentuais - uma revolução que não acontecerá. A idéia da Fiesp é baratear dramaticamente o custo do dinheiro, restabelecendo o fluxo de financiamentos com a maior procura por parte dos empreendedores e dos consumidores. A queda do PIB no quarto trimestre, a maior dos últimos 11 anos, assustou o setor privado e o governo, que já não fala mais em marolinha. A retração severa do quarto semestre não deve se repetir no primeiro trimestre deste ano, a julgar pela forte aceleração das vendas de carros em janeiro, fevereiro e março.
Nenhum comentário:
Postar um comentário