Rio Grande está mais perto da P-55
As informações a seguir vão apenas para os leitores desta página, porque a Petrobrás realizou, sexta-feira, a abertura de propostas comerciais dalicitação para definir a empresa que fará a integração dos módulos na plataforma P-55. Três empresas apresentaram propostas e a de melhor preço foi a do Consórcio Top 55, formado por acionistas da Quip S.A., o mesmo que conclui a P-53 em Rio Grande. Conforme o gerente de implantação da P-55, engenheiro Francisco Ramos, agora será feito o julgamento para verificar se o preço proposto está compatível com o orçamento. Este julgamento deverá se estender por 15 dias. Depois, a proposta será submetida à aprovação da Diretoria Executiva da Petrobrás. Francisco Ramos disse que o Consórcio pretende fazer o trabalho de integração dos módulos em Rio Grande. Até agora, já foram abertas propostas comerciais de seis das oito licitações referentes à construção da P-55. Para construção de módulos, foram três e a empresa que apresentou melhor preço para um deles pretende fazê-la em Rio Grande. Nesta segunda-feira, seriam conhecidas as propostas para execução de mais um módulo (de compressão) e de turbos geradores da plataforma. A montagem do casco da P-55, a ser feita pelo Estaleiro Atlântico Sul, da Camargo Corrêa e Queiroz Galvão, já está certa que acontecerá no dique seco. O corte das chapas para o casco é feito em Pernambuco. A plataforma de petróleo P-55 será do tipo semi-submersível e atuará no Campo de Roncador, a 125 quilômetros do Cabo de São Tomé, em Campos (RJ). Ela é destinada à produção de 180 mil barris de óleo por dia e, junto com o petróleo, deverá produzir 4,5 milhões de metros cúbicos de gás natural por dia.
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