Na vida normal, Nestor gostava de música. Gostava de samba, era amigo do Antonico e, na escola, não tinha tempo ruim: tocava cuíca, surdo e tamborim.
A vida passa, o tempo voa, a Sapucaí é longa e nem tudo continua numa boa – mas no recuo da bateria, na paradinha, no respiro do samba, Nestor sorria, não tinha boca pra se queixar.
Recolhia frases feitas, velhos comerciais; tirava o pó, juntava tudo – cuidava do ritmo e pela janela via a banda passar.
Quando a água subiu, a bunda molhou. Quieto, sozinho, Nestor chorou. Quem viu, fez que não.
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