Aqui em Campinas há um bairro, de classe média alta, com uma grande concentração de ciganos.
Nas feiras-livres das redondezas eles sempre surgem e chamam a atenção pelas roupas típicas que, soube, na verdade remontam ao vestuário dos camponeses romenos do século XIX.
Numa dessas oportunidades, estava eu comprando frutas quando uma cigana de meia-idade se aproximou e perguntou se poderia ler a minha mão.
Permiti. E, curiosamente, a primeira coisa que ela falou foi que eu gostava de política.
Interrompi bruscamente a quiromancia e perguntei se ela tinha uma bola de cristal, pois eu queria muito saber os destinos do ex-presidente Bolsonaro agora que ele tinha virado réu.
A cigana cerrou os olhos, respirou profundamente e disse:
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5 comentários:
Dá tempo de levar o mito pra casa dele.
Vai ser inspiração para outros textos macabros
Acho que não, sei lá...tá difícil
Parabéns pela crônica Dr. Antonino.
Eu adorei, só espero que o mal não dure muito tempo.
Antonino, que narrativa incrível! A construção do suspense e a forma como cada detalhe é revelado fazem deste texto uma leitura irresistível. O talento para prender a atenção do leitor é notável. Parabéns!
Antônio, q 😢 triste esse texto. Apesar da narrativa nos instigar a continuar até o final da leitura, fiquei triste.
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