- Josias Teófilo é cineasta. Este artigo está no X do autor.
Quando o poeta Bruno Tolentino chegou ao Brasil depois de quase trinta anos morando na Europa, encontrou um cenário pouco auspicioso. Ele, que antes de viajar conviveu com Manuel Bandeira, Carlos Drummond de Andrade e Cecília Meirelles, teve de lidar com um ambiente cultural dominado por tudo que ele desprezava: o legado da Semana de 22, o concretismo, a Tropicália, e especialmente… Caetano Veloso.
Quando ele concedeu a famosa entrevista “Quero meu país de volta”, às páginas amarelas de Veja, o seu alvo principal foi Caetano Veloso. Ele disse: “É preciso botar os pingos nos is. Cada macaco no seu galho, e o galho de Caetano é o show biz. Por mais poético que seja, é entretenimento. E entretenimento não é cultura”. E mais: “É preciso perguntar dia e noite: por que Chico, Caetano e Benjor no lugar de Bandeira, Adélia Prado e Ferreira Gullar?”.
Caetano resumia tudo a que o poeta Bruno Tolentino se opunha:
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3 comentários:
São marimbondos de Fogo sem ferrões.
São marimbondos de Fogo sem ferrões.
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