- O autor, Rodrigo Dessaune, é CEO da ISH Tecnologia.
A necessidade de segurança da informação reforçada, para empresas e também para pessoas físicas, é urgente. Dados do MIT, publicados no Journal of Data and Information Quality, mostram um assustador crescimento de 493% nos vazamentos de dados no Brasil.
Ainda falando sobre nosso país, ele lidera uma lista com outros 64 países em número de vazamentos de dados de cartões de crédito e débito.
Mas como podemos mudar essa realidade? O caminho, que apenas agora começa a ser mais seguido no Brasil e no mundo, é o investimento e capacitação em profissionais da segurança da informação. Em maio de 2020, o ISC (Intelligence Service Center) mostrou que o mundo inteiro contava apenas com 2,8 milhões de profissionais em cibersegurança, com o gap entre profissionais/empresas aqui na América Latina sendo de 600 mil.
No Brasil, mesmo com esses altos índices de ataques virtuais, a adesão ainda é baixa.
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8 comentários:
pessoas fisicas, como assim?
cada um de nos tera de ter um "personal cyber security"?
cadê o link??
A adaptação ao mundo digital nunca se fez tão presente e necessária em nossas vidas. Por conta da pandemia de COVID-19 que atinge o Brasil há mais de um ano, o espaço físico de atuação das empresas se ampliou, com funcionários espalhados pelo país em suas casas em esquema de home-office.
Essa fragmentação de onde é feito o trabalho ocasionou também um aumento exponencial dos ciberataques, cada vez mais variados e difíceis de serem pegos. Em janeiro deste ano tivemos o susto de descobrir que dados (como CPF, números de celular e de benefícios como o Bolsa Família, por exemplo) de mais de 221 milhões de brasileiros, inclusive pessoas já falecidas, foram vazados na web e vendidos por e para cibercriminosos.
Ainda sobre a venda de dados sensíveis nas camadas mais profundas da internet, como a deep e dark web, foi detectada no final de março uma campanha de phishing de senhas que afetou mais de 500 mil pessoas, de órgãos federais, estaduais, empresas privadas e setores da indústria, entre outros.
A necessidade de segurança da informação reforçada, para empresas e também para pessoas físicas, é urgente. Dados do MIT, publicados no Journal of Data and Information Quality, mostram um assustador crescimento de 493% nos vazamentos de dados no Brasil. Ainda falando sobre nosso país, ele lidera uma lista com outros 64 países em número de vazamentos de dados de cartões de crédito e débito.
Mas como podemos mudar essa realidade? O caminho, que apenas agora começa a ser mais seguido no Brasil e no mundo, é o investimento e capacitação em profissionais da segurança da informação. Em maio de 2020, o ISC (Intelligence Service Center) mostrou que o mundo inteiro contava apenas com 2,8 milhões de profissionais em cibersegurança, com o gap entre profissionais/empresas aqui na América Latina sendo de 600 mil.
No Brasil, mesmo com esses altos índices de ataques virtuais, a adesão ainda é baixa. Segundo a pesquisa "Percepção do Risco Cibernético na América Latina em tempos de COVID-19", feita pela consultoria de riscos e seguros Marsh, 56% das empresas nacionais afirmaram gastar menos do que 10% de seu orçamento de TI com cibersegurança.
Ainda que a procura por esse tipo de profissional esteja crescendo nos últimos tempos, pelos motivos já citados, de aumento de ataques virtuais e necessidade segurança digital reforçada, a oferta profissionalizante ainda está longe do ideal. São poucas as universidades no Brasil que oferecem Graduação em Segurança da Informação, o que faz com que muitos desses profissionais sejam autodidatas, ou usem outras certificações para trabalhar.
O investimento em capacitação e contratação de especialistas em segurança digital traz mais confiança ao ambiente de trabalho. Ainda de acordo com a ISC, para que as empresas no mundo tenham equipes fortes em segurança da informação, o aumento do número de profissionais nessa área teria que ser de 145%. Olhar com atenção a essa área do mundo digital é o caminho para um melhor e mais seguro uso do espaço virtual, que se tornou parte indissociável da nossa rotina, seja pessoalmente ou no trabalho. Hoje em dia, toda empresa quer e precisa de um profissional de cibersegurança para poder chamar de seu.
http://webcache.googleusercontent.com/search?q=cache:i2VtqaQvG4AJ:https://www.convergenciadigital.com.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid%3D56830%26sid%3D15&hl=pt-BR&gl=br&strip=1&vwsrc=0
CARGOS COM ÓTIMOS SALÁRIOS, MAS POUCOS SUJEITOS COM QUALIFICAÇÃO ADEQUADA...
Pura bobagem, a mentalidade tacanha dos "empresários" brasileiros é que faz com que as empresas fiquem vulneráveis...
Não faz muito tempo, ouvi de um empresário do setor de transporte que ele preferia gastar 1 milhão em um ônibus do que gastar 10.000 Reais em T.I. !
Enquanto o STF proteger explicitamente criminosos hackers teremos pouquíssima segurança jurídica para combater estes crimes. No Brasil é mais perigoso ser jornalista que diz a verdade do que ser um tremendo criminoso hacker que destrói com a vida de milhares de pessoas.
Isso tudo é culpa do modelo educacional falido no Brasil implantado há décadas. Aqui se produz futuros funcionários públicos nas escolas e faculdades. Todos pensam em estudar para ser médico, advogado ou concursado.
Enquanto na Coréia do Sul, Japão, China, Alemanha, USA, Canadá e países industrializados os jovens sonham em serem engenheiros, empreendedores, inovadores, investidores, querem construir ou participar do desenvolr tecnológicos de seus países.
Depois o mundo lá fora cresce, o que é produzido lá chega aqui atrasado e quando domina tudo o país nunca estt preparado para nada.
Vão faltar engenheiros, técnicos, profissionais do setor industrial por muito tempo.
Temos gerações e mais gerações perdidas que foram pessimamente guiadas para um futuro que não existirá mais.
O desprego não é por causa da economia, o desemprego no país et por culpa da cultura de vender uma ilusão a todos que viver as custas do estado tem futuro.
O futuro já chegou e é totalmente o oposto.
E as minorias que acordaram cedo para isso e foram atrás por conta própria, ficaram nesse mundo novo estão construindo suas vidas há muito tempo em um mercado com demanda reprimida e mão-de-obra escassa.
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