O governo Jair Bolsonaro foi tão eficiente em negar a política tradicional que, mesmo quando vence neste campo, a maioria dos observadores não percebe. Ou não relaciona a arte ao autor.
Na prorrogação do auxílio emergencial, o governo retirou o doce da boca dos parlamentares, que desejam faturar no debate político em suaves parcelas.
Tudo se encaminhava a um desgastante debate sobre a prorrogação da ajuda por mais três meses.
O governo alegava não ter dinheiro para mais parcelas de R$ 600, como vocalizava inclusive o presidente da Câmara, Rodrigo Maia. A oposição em coro pedia bis.
O Palácio do Planalto prorrogou a assistência criada para socorrer os informais por mais dois meses, legalmente previsto. E o Ministério da Economia aceitou as duas parcelas de R$ 600 divididas em quatro vezes. Dividiu para ganhar.
Com cerimônia no Salão Nobre do Palácio do Planalto, o presidente assinou com pompa a medida que beneficia os moradores de favelas, subúrbios e palafitas.
Convidou o Congresso, mas puxou os holofotes para si mesmo. Multiplicou o benefício político que o está sustentando nas pesquisas e sinalizou com o Renda Brasil pro futuro.
Fez o bem aos poucos. E não deixou o Congresso alongar parcelas de maquiavelismo sobre o governo.
Um comentário:
Bolsonaro é mais inteligente do que pensam seus adversários. Um amigo meu que é contra ele já admira omoresieente reconhecendo os benefícios que ele proporcionou aos caminhoneiros( ele trabalha com aminhao) pelo fato de Bolsonaro ter prorrogasonoara dez anos a renovação vá carteira de habilitação e pelo recurso de 600 reais. Acho que esse voto vai para o presidente em 2022 rsrs
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