Afinal, é todo o agro gaúcho que quer ajuda do governo quando as coisas encrespam ? Saiba mais sobre este caso.

O editor buscou saber o que pensam os leitores a respeito das demandas do agro liderado por Farsul e Fetag que ontem foram entregues ao governador Eduardo Leite, tudo em função da estiagem que já quebrou a safra gaúcha de grãos em proporções gigantescas (7% a 20%, na média, dependendo do cultivo).

O que ouviu o editor:

- Isto é recorrente, porque quem não chora, não mama.

Em números, o agro gaúcho pode ser dividido em três grandes campos distintos de empreendedores:

1/3 está quebrado ou parecido com isto
1/3 está na corda bamba
1/3 nunca ganhou tanto dinheiro em função das gordas e sucessivas safras, além de gordos e sucessivos bons preços.

É isto.

Uma só palavra explica as diferenças:

- Gestão.

9 comentários:

Joel Robinson disse...

QUANTOS QUE SÃO SUBSIDIADOS?

Anônimo disse...

Esse 1/3 que nunca ganhou tanta plata, são justamente os que estão pedindo coisas. São os plantadores de soja, que esse ano estão vendo a coisa preta.
Eu pecuarista e rizicultor, estou na corda bamba, quase quebrado.

Anônimo disse...

Risco do negócio. Governo não tem que ajudar ninguém. Só não atrapalhe.

Anônimo disse...

Estiagem é algo recorrente. Não é algo imprevisível. Ou seja, cabe aos próprios agricultores serem mais cautelosos, fazer irrigação etc. E as entidades deveriam pedir dinheiro ao governo federal, que é o que mais ganha dinheiro do agronegócio. E, se for o caso, a ajuda do governo deveria limitar-se a pequenos e médios agricultores, que não tenham tido grandes lucros nos últimos anos e que não tenham distribuído muito dinheiro aos seus sócios. Caso contrário, o contribuinte é que paga a falta de gestão.

Anônimo disse...

Muito bem dito, Políbio. É bem essa realidade. Sou da fronteira e acompanho este seguimento a mais de 40 anos.

Anônimo disse...

Quando está quebrado, nós, os consumidores trouxas, pagamos caro os produtos justamente porque "está quebrado". Quando está "bombando", nós, os consumidores trouxas, pagamos caro os produtos justamente porque está "bombando" (tem que sobrar para exportar!). Nós, consumidores trouxas, sempre estamos levando no fiofó e não ganhamos nunca (só no fiofó, mesmo!).

elias disse...

Há uns 54 anos ouço essa choradeira.

Anônimo disse...

Se o Brasil é o país da propina, como seria essas negociatas, me consegue um milhão que de dou cem mil, mais ou menos assim? Depois não paga, e o governo libera da obrigação do financiamento.

Anônimo disse...

Trabalho com subsidios para lavouras a 19 anos, é sempre a mesma coisa choro, choro e mais choro, mas no final do ano é Hilux zero na garagem carro zero para a esposa, apartamento mobilhado para amante, mas está sempre ruim sempre, mas não larga a lavoura.

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