A ilutração é da Istoé. A escolha é do editor do blog.
- Ex-reitor da Ufrgs, RS. Professor de Ciência Política, é criador e diretor do site www.mundodapolitica.com
“... vou além ao afirmar que o Brasil, por sua cultura e
estrutura política, não está preparado para administrar uma crise dessas
proporções”
Francisco Ferraz (Estado, 7/9/2015)
A crise, na época do artigo citado em epígrafe, não era tão grave ainda como veio a se tornar. Às dificuldades econômicas vieram se agregar outras de natureza política e
moral: a agressividade não resolvida da campanha eleitoral, o impacto desmoralizante das revelações de corrupção da Lava Jato e uma grave divergência sobre valores culturais e sociais. Esses componentes geraram uma Crise sistêmica, salientada neste artigo pelo uso da letra maiúscula.
Passadas duas eleições presidenciais, duas congressuais, um impeachment e uma investigação implacável – que desvelou uma corrupção em escala nacional por mais de uma década, com valores até então inimagináveis –, a crise tornou-se a Crise sistêmica por seu inevitável poder de contaminação das relações políticas, sociais e morais. Não era apenas mais uma crise econômica.
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4 comentários:
Excelente! Uma convulsão social ainda não é descartada!
Aqueles energumenos que clamam por uma guerra civil poderão conhecer o que é odio de irmão contra irmão!
Resistir pode virar sangue.
Não Clique Aqui...mais um textão não dá...isto é Internet...!!!
Querem escrever muitos parágrafos, escrevam um livro...!!!
Polibio bota 'clique aqui' em audiolivro. Hoje ninguém quer fazer força pra ler 16 paragrafos, principalmente se o texto for bom e tiver que pensar um pouco.
Hummmm ... tudo bobagem: a crise nem é tão grande assim; ela se explica numa única frase: o povo cansou de ser roubado pelos de sempre!
Os desdobramentos? Fácil de responder: se essa camarilha não reconhecer que o Brasil mudou, vai se dar muito mal.... Porque o povo provocado fica furioso: por enquanto, foi eleito Bolsonaro - o resto, foi eleito na aba dele -, mas, eleições municipais vêm aí ... e, cada vez a corda aperta mais.
Quantos aos ministros? Ah ... se a revogação da PEC da bengala não os pegar, o próprio tempo fará com que a defunção se torne saída até honrosa.
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