Eis a nota que o banco BTG divulgou perto do meio dia, esclarecendo seu papel nas investigações de hoje da Lava Jaato:
- Esclarecemos que, em relação às diversas notícias
veiculadas sobre a operação denominada “Estrela Cadente”, recebemos pedidos de
informação do MPF referentes à operações realizadas pelo Fundo Bintang FIM. O
Fundo possuía um único cotista pessoa física, profissional do mercado
financeiro que também era o gestor credenciado junto à CVM, que nunca foi
funcionário do BTG Pactual ou teve qualquer vínculo profissional com o Banco ou
qualquer de seus sócios. O Banco BTG Pactual exerceu apenas o papel de
administrador do referido fundo, não tendo qualquer poder de gestão ou
participação no mesmo.
O caso do Fundo Bintang FIM não é bem como explica o BTG.
2 comentários:
Lava Jato adota política do bateu-levou com Veja:
3 out, 2019 - Blog do Esmael
A revista Veja, parceira do site Intercept, na divulgação da #VazaJato, é controlada pelo banco BTG Pactual. Guarde essa informação, caríssimo leitor.
Pois bem, a Polícia Federal e o Ministério Público Federal desencadearam nesta quinta-feira (3) a operação “Estrela Cadente” contra o BTG.
E qual era o objetivo da operação do MPF e da PF?
Pasme, caríssimo: cumprir um mandado de busca e apreensão em uma investigação sobre vazamentos de resultados de reuniões do Comitê de Política Monetária (Copom) ocorridos nos anos de 2010, 2011 e 2012.
Os supostos vazamentos teriam ocorrido há quase 10 anos, segundo informou os órgãos.
Até um calouro do curso de Direito sabe que uma busca e apreensão, após 10 anos, dificilmente teria êxito. Presume-se que ninguém, por uma década, guardaria provas de ilícitos cometidos para que investigadores viessem futuramente em sua captura. Presume-se.
Voltemos ao caso da Veja, que é controlada pelo Pactual.
A revista publicou hoje pela manhã fotos do presidente Jair Bolsonaro (PSL) e de seu filho, o vereador Carlos Bolsonaro (PSL-RJ), o professor de lutas marciais ‘Djaca’, que foi preso por envolvimento no assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL) e seu motorista Anderson Gomes.
Pode ser coincidência entre os dois eventos –a divulgação da explosiva foto e a busca e apreensão da PF e MPF no controlador da Veja–, mas, se não quisessem passar essa impressão, os coordenadores desses órgãos de repressão deveriam aguardar ao menos mais 1 dia. Afinal, o que seriam mais 24 horas para quem esperou 10 anos para deflagrar a operação?
Portanto, a operação “Estrela Cadente” é uma prova inequívoca de que os aparelhos de estado foram capturados de maneira vergonhosa.
O Paulo Guedes, tem participação nesta coisa.
Ele fundou esta lavanderia...
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