A charge é do blog O Vespeiro.
É claro que cada um tem a sua própria medida de
tolerância. Mas senão pelo coletivo, ele mesmo, que é uma entidade autônoma com
comportamento independente dos indivíduos que o compõem, certamente para os
interlocutores da multidão que vivem de voto ainda é a imprensa, mais que
qualquer outra força, que pauta todas as instâncias do “Sistema”, do vereador
ao ministro do STF, sobre quais os assuntos que ele está ou não obrigado a
tratar com prioridade e dentro de quais limites.
A quebra do paradigma tecnológico reduziu
substancialmente a barreira de acesso a esse poder.
(...)
As condições mínimas para ser acatado como uma
instituição da República – o “4o Poder” sem o qual não existe democracia –
continuam as mesmas de sempre: estar equipado para cobrir em primeira mão os
assuntos que serão a matéria prima do debate político nacional respeitando um
código de ética para o tratamento das controvérsias de todos conhecido, e ser
“eleito” por um grupo numérica ou sociologicamente significativo da sociedade
em que atua, o que não se consegue sem ter clareza bastante no seu tão
inevitável quanto desejável posicionamento ideológico para que todo leitor/espectador
saiba como se posicionar em relação a ele para amá-lo ou para odiá-lo.
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Um comentário:
A imprensa, a serviço de uma minoria desconectada dos anseios do povo real e embriagada com a revolução cultural marxista, tenta bancar a isentona, porém já não engana os despertos. É ridícula a manipulação desonesta da grande mídia de , após noticiar um fato qualquer, dar espaço para que o IXPICIALIXTA explique o fato noticioso.
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