O Índice Nacional de Expectativa do Consumidor (INEC),
divulgado ontem pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) recuou pela
segunda vez consecutiva (-0,8%) entre fevereiro e março, para 101,9
pontos.
Oresultado, construído a partir de uma amostra com 2000
entrevistados em 126 municípios, é 5,6% inferior à média histórica, de 108
pontos. Na comparação interanual, o índice é praticamente o mesmo, registrando
leve recuo de 0,1% na comparação com março de 2017. O movimento de recuo no mês
passado é corroborado principalmente pelos indicadores ligados às expectativas.
As percepções dos consumidores se tornaram mais pessimistas com relação à
evolução futura dos preços, emprego e renda, apresentando quedas de 2,7%, 2,6%
e 2,9%, respectivamente. Um dos destaques da divulgação da CNI ficou por conta
da melhor percepção em relação às condições financeiras dos consumidores,
registrando crescimento de 0,6% na comparação com fevereiro.
As percepções mais pessimistas do consumidor refletem um
movimento mais gradual do consumo das famílias e para atividade econômica, no
primeiro trimestre de 2018.
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